segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Dos progressos

Nem sempre fui assim.
Tempos houve em que ia com alguma regularidade à natação e cheguei a fazer aulas de hidroginástica – as últimas durante a gravidez [estas foram sessões que me deram um prazer descomunal. Uma das monitoras parecia um sargento da tropa, a puxar pela terceira idade que constituía o meu grupo. Na minha plenitude de mulher com o rei na barriga, fazia o que me apetecia, exibindo com orgulho um ventre avantajado].

Contudo, desde que tenho o meu pequenote – e que afazeres é o que não me falta – todas as desculpas são boas para me furtar a uma ida à piscina.

Porém, e quem tem filhos sabe disso, a persistência deles é à prova de bala. Chega sempre o momento em que temos de ceder. Se não para dar o exemplo – e mostrar que os pais também fazem coisas que não gostam – ao menos para lhes fazer prazer.

Conclusão: ontem foi dia de dar um mergulho!

Na verdade, o nosso filho tinha um argumento muito válido para nos querer levar à piscina: é que depois de o termos demovido do futebol, conseguimos convencê-lo das virtudes da natação (que frequenta desde meados de setembro) e ele queria muito mostrar-nos o que já sabe fazer.

Como as aulas são aos domingos de manhã – para não quebrar o ritmo de levantar cedinho todos os dias 😝– combinamos que faríamos uma hora de natação os 3, logo a seguir.

Indiscritível a alegria e boa disposição do meu menino, todo contente de nos ter ali consigo e empenhado em demonstrar os seus progressos – que são evidentes! A última vez que o tinha visto numa piscina a tentar fazer alguma coisa que se assemelhasse com nadar, fora no verão. A sua evolução foi enorme! Precisa trabalhar a respiração mas já se desenrasca bastante bem.

Mostrou-nos como sabe nadar de bruços, de costas, de crawl e até fazer de tubarão. Esta foi uma invenção sua: nada com as mãos unidas nas costas, fazendo realmente lembrar a barbatana desses “monstros” dos mares, devoradores de tudo o que mexe.

Sei que não será uma atividade a repetir com a frequência que o filhote gostaria – requer demasiada logística – mas vamos tentar ser mais assíduos. Porque o seu sorriso rasgado é sem preço.

A três é que é bom!



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