quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Queremos voltar para a ilha!

Férias de verão - as ditas férias grandes! - para mim são sinónimo de sol (muito sol!), calor, mar, praia, dolce fare niente.
Para o meu príncipe equivalem a piscina, piscina, piscina e mais piscina.
O papá apenas deseja paz e sossego, que é assegurado se o filho e a esposa estiverem satisfeitos. Aquela premissa: mulher feliz = homem feliz, aqui é elevada ao quadrado: esposa e filho felizes = marido e papá feliz :)

Nessa perspectiva de satisfação generalizada, era necessário decidir um destino. 

Confesso que por diversas vezes já tinha namorado o hotel Riu Gran Canária - o nome já acusa a localização - na página do nosso operador/agência de eleição - Luxairtours. O preço e a distância (o marido não aprecia viagens aéreas) tinham-nos levado a outras paragens. Mas este ano, finalmente, concordámos em partir à descoberta daquele pedaço de terra ao largo de África, em pleno Atlântico. Fomos a 5. Nenhum de nós voltou decepcionado! Bem pelo contrário.

Os receios iniciais - previsão de vento (todos os dias!), céu encoberto à chegada ao aeroporto, paisagem lunar dos primeiros km percorridos - foram-se atenuando mal avançamos a caminho do hotel e completamente dissipados chegados ao destino. 

Ficamos a saber que as formações rochosas que dividem a ilha - uma espécie de Grand Canyon - são as responsáveis pela tão grande diferença de clima entre o norte (onde residem os locais) e o sul (invadido por turistas). Como bons turistas, fomos para onde o sol estava garantido, claro! Com 5 dias de chuva ao ano, só com muito azar não voltaríamos com um bela pele tostada. 

O sol brilhou num céu azul celeste todos os dias. Só numa manhã tivemos neblina que rapidamente dispersou. E a brisa suave agradecia-se, pois na sua ausência as temperaturas subiam, mas sem atingir picos insuportáveis. 

A estadia de 15 dias passou num ápice. Mas ainda deu para muita coisa: 
- milhentos mergulhos na piscina - o príncipe já consegue nadar debaixo de água e à superfície nada à cão;
- Cirque du Soleil - oportunidade imperdível para assistir a um espetáculo grandioso e memorável;
- passeio de carrinha pela ilha - marcado, entre outras coisas que não vale a pena referir, pela visita da Igreja de São Matias (onde, na semana seguinte à nossa passagem, começou um incêndio enormíssimo que já desalojou centenas de pessoas);
- visita a Porto de Mógan - localidade encantadora, onde chove 2 vezes por ano!;
- passeio pelas Dunas de Maspalomas - com incursão pela praia de nudistas, que muito excitou os pirralhos;
- Jeep Safari pelas montanhas, com saltos e sobressaltos, ravinas e estradas estreitas, culminando com um passeio de dromedário - recomendamos! a Cátia (guia em francês, que descobrimos ser portuguesa), o Joaquim (motorista) e o Isaak (câmara man) não esquecerão tão cedo aquele grupinho, especialmente o miúdo que mal via a câmara se punha a dançar fortnite :)

No que respeita o hotel: é espetacular! As fotografias não enganam mas não mostram a ótima qualidade das refeições e a simpatia generalizada dos empregados, além da vista deslumbrante do Restaurante Atlântico (todos os dias - ou quase - pequeno-almoço com vista mar), da piscina infinita e do Purple Bar, com os seus cocktails sem álcool :) A localização é excelente, com um calçadão junto ao mar, para desgastar as calorias e, ao mesmo tempo, apreciar o pôr do sol. Adoramos. 

Voltamos a casa com um desejo de regressar. Seguramente o faremos. 

A 3 é que é bom!