quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tigger - um amor incomensurável

Durante vários meses da sua pequena mas já longa existência o meu pequeno príncipe não quis saber de naninhas nem fraldinhas nem de outros objetos que existem, supostamente, para reconfortar e acalmar os bebés nos momentos mais complicados. 

Apesar disso, e embora tivesse já várias naninhas sem uso, decidimos comprar, tinha ele quase 6 meses, aquele que para nós nos pareceu o companheiro ideal - O Tigger, do Winnie the Pooh - e, além de vaguear lá por casa, passámos a levá-lo connosco nas curtas e longas saídas. 

O rebento, à força de o ver em todo o lado, acabou por lhe achar alguma graça e adotou-o. Com o decorrer do tempo essa afeição foi aumentando. 
Aliás, fruto desse amor maior, já moram lá em casa 5 tigres, de diferentes tamanhos e roupagens distintas. Mas apenas um - com uns 20 cm - lhe merece especial afeto e o acompanha da cama para a creche, da creche para casa :)

Desde que voltámos de férias, demonstra pelo raio do peluche uma adoração sem limites. Ora o aperta como se não houvesse amanhã, ora lhe morde o nariz - que era rosado, antes dos maus tratos, e agora tem uma tonalidade escura e deslavada - ora o atira para bem longe, mas sempre o procura nos momentos mais dificeis.

A situação mais engraçada - e complicada de gerir - que nos aconteceu por culpa do Tigger ocorreu esta semana. 
Levei para casa um daqueles catálogos fantásticos, a transbordar de brinquedos, para a criançada  fazer pedidos ao pai natal (e arruinar o orçamento familiar) e dei-o ao meu pequenote para ele se entreter (pensei eu que acharia engraçado aquele emaranhado de cores - sempre tem mais que ver do que os livros que volta e meia me espalha pelo chão). 
Enganei-me! 
Logo no primeiro folhear de página, quem é que ele encontrou? Sim, esse mesmo - O Tigger! E convencê-lo de que aquilo não passava de uma imagem impressa e de que não nos seria possível arrancá-lo do papel? Foi um 31. Chorou baba e ranho, só sossegando um pouquinho quando esmagou o Tigger - o verdadeiro - nos braços. 

Conclusão: ontem, quando fomos às compras, lá viemos com outro Tigger - o sexto! 

Histórias giras, não são? A três é que é bom! ;) 



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pés rechonchudos

O meu pequeno príncipe tem os pés mais adoráveis que jamais vi :) Pequeninos, rechonchudos, com dedinhos perfeitos :)
Até aqui, tudo bem.
No entanto, na hora de comprar o calçado, é que a coisa se complica. Encontrar botinhas, sapatilhas, sapatos que encaixem, sem apertar o peito do pé, sem ficar demasiado justos, é missão quase impossível. 
Que o diga a madrinha, que lhe ofereceu umas botas bem giras e que conseguimos calçar uma única vez. Nessa altura ainda não andava, mas mesmo assim não suportou os pés presos e apertaditos, desfazendo-se das botitas em 3 tempos :)
O mesmo aconteceu com os sapatos do batizado - maravilhosos! - que, ao que concluo, o incomodavam (embora entrassem lindamente e fossem de uma matéria suave e confortável) e acabaram novinhos na caixa.

Ontem foi dia de comprar umas botas novas - sim, que com toda esta dificuldade, não tem muito calçado - e foi nova aventura na loja. Ora experimenta umas, ora outras, lá conseguimos trazer um par que, ao que me pareceu, lhe assentam bem. 

Se fosse menina, e tivesse de ter um par de sapatos para cada muda de roupa, estava desgraçada :)

Como menino que é, usar as mesmas sapatilhas dois dias seguidos não escandaliza ninguém ;) A mãe usa umas botas por inverno! Quem sai aos seus... :)

É com a casa a acumular caixinhas de pequenos sapatos que concluo que: A três é que é bom! :)

                                  Foto: Internet




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Pontinha de ciúme

A vida por vezes é injusta e os filhos muito ingratos :)

Então: quem é que dedica mais horas do seu atarefado dia a cuidar, tratar, alimentar, mimar o pequeno príncipe? Sim, sou eu! A mamã!
Não é porque o pai assim o deseje, diga-se, mas porque as circunstâncias assim o ditam. Eu tenho redução de horário por ainda amamentar e a creche fica ao lado do meu local de trabalho - logo, partilhamos os longos minutos do percurso de carro na ida e volta para os nossos empregos (sim, que o rebentinho também tem um dia muito ocupado na creche!). 
E, porque uma mãe não deixaria tal coisa por mãos alheias, também sou eu quem faz as sopinhas e a comidinha do menino. Aliás, da família toda. E, obviamente, dar o leitinho é tarefa que só a mamã pode desempenhar.
O papá também ajuda, sim. Brinca, cuida e dá banhinho!
Mas devem ser momentos mesmo espetaculares esses, com o papá, pois, para a pequena criatura que vive lá em casa, só o papá importa! PAPÁ! PAPÁ! PAPÁ! É que não se cala com isto! :)

Outras mamãs, "ciumentas" como eu, também se queixaram da ingratidão dos rebentos :) Mas, disseram-me elas, quando fazem um dói dói, só o beijinho da mamã tem poderes mágicos ;) 

Lá está. A dois não tem piada nenhuma. A três é que é bom ;)


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Com ou sem filhos

Aceitei a sugestão da minha querida prima e amiga Ana, e aqui vos deixo um texto bem engraçado que coloca de um lado os adultos sem filhos e do outro os adultos com filhos. 
São pequenos exemplos de como a vida muda, quando estas pequenas criaturas entram nas nossas vidas.

FYI: Apesar de concordar com tudo que a autora publicou, não trocaria a vida de hoje pela vida que tinha, sem o meu pequeno príncipe.

Já vos disse: A três é que é bom! ;)

Pessoas sem filhos vs Pessoas com filhos | P3


                                                       

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Brincadeiras de menino

Não sei se isto é regra ou se é mera coincidência, mas os dois bebés da família - o meu pequeno príncipe e a princesa do meu irmão (minha afilhadinha, de quem muito me orgulho) - nasceram, ao que me parece, com predisposição a brincadeiras de menino e menina, respetivamente. É uma conclusão um tanto sexista, e que não se coaduna comigo. Mas é isto que observo.

Então: o meu traquinas, como rapazola que é, adora carros, adora atirar coisas, martelar, correr, acelerar a toda a velocidade com os carrinhos de empurrar para os primeiros passos e com aqueles camiões de sentar em cima e dar ao pé. A sua mais recente loucura (ou do pai... que parece gostar ainda mais dos popós do que o filho) são os carrinhos Tut Tut da Vtech (imagem). É verdade que são muito engraçados, cheios de cores e de vida. Mas teimar em brincar na hora da caminha... Hummmm! Não pode ser! :p 

A princesa, por outro lado, embora também brinque com os carros do primo, gosta de brincar de mamã com os bonecos, embalar, mudar o xixi, até dar leitinho no peito. Não gosta lá muito do triciclo. Quase não usou o camião de sentar em cima. Mas adora bolas! :)

Engraçado... E não posso dizer que brincam com isto ou aquilo por imposição ou porque só têm brinquedos de menino/menina. São eles, os pequenos monstrinhos, que procuram aquilo com que se identificam.

Constatações de uma aprendiz de mãe, que está convencida de que a sua vida deu um grande passo em frente com o nascimento do filho e que vos afirma que: A três é que é bom! :)


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Children see, children do

O meu pequeno príncipe parece um macaquinho de imitação! 
Gosta de imitar tudo o que vê, seja um coçar de cabeça, tossir, espirrar, abrir a boca, pentear o cabelo... até mexer no pé.

Ontem foi dia de repetir até à exaustão o "na, na,na" (de não!), acompanhado de um abanar de dedinho no ar, em jeito de negação.

Isto porque, maroto como está, levantou a mãozita para mais uma palmada na mamã, ao que eu lhe disse, não! E, para realçar que se trata de ato não tolerado, levantei a mão, estiquei o dedo e repeti, não, não, não, numa balancear moderado.

Não sei se a mensagem passou. Talvez ainda não.... De toda a maneira, parou de querer bater e passamos a um momento muito engraçado que foi ver o meu pequenote com o seu dedito espetado e a bailar de um lado para o outro.

É sabido que os bebés/crianças, não sendo o reflexo dos pais, não estão muito longe de uma pequena cópia. Imitam comportamentos e seguem tendências. Portanto, está em nós a obrigação de fazer o correto para que os nossos filhos possam seguir o nosso exemplo. Ajudemô-los a  crescer e a desenvolver-se num ambiente mental e físicamente saudável. 

Deixo-vos um vídeo que reproduz aquilo que queria dizer :)

Ainda que um bebé acarrete, além de trabalho, muita responsabilidade, digo-vos que: A três é que é bom! 



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Personalidade forte

Ainda será cedo para ajuizar da personalidade do meu pequeno príncipe, mas, e analisando alguns comportamentos das últimas semanas, parece-me que vamos ter um ossinho para roer...

Provavelmente serão todos assim. No entanto, sendo esta a nossa primeira (e, à partida, única!) experiência, não o sabemos dizer...

Então: 
Das proezas - fortemente recriminadas e com direito a lição de moral (curta e simples) - temos: 
- A mão ligeira do rebento, sempre pronto a assapar no papá e na mamã (e nos coleguinhas da creche), seja por que motivo for; 
- As birras com baba e ranho, e cabeça tombada entre as pernas, só porque não obteve no imediato aquilo que solicitou. E neste ponto, pouco importa se logo a seguir o desejo da excelência é satisfeito (sim, que às vezes até são pedidos legítimos). Eu quero e quero agora!

Oh céus! Mas como se explica a esta criatura que bater, seja em quem for, está errado e é inaceitável - ponto! E que saber esperar é uma virtude?

Com o tempo vai entender, dizem-me as vozes mais experientes do que eu, e que têm aturado os meus desabafos.
Pois... Acredito que sim. Tempo e perseverança. Mas até lá, baba e ranho estão na ordem do dia.

Não obstante, não contrario a minha posição e reafirmo: 
A três é que é bom! :)



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conversa fiada

O meu pequeno príncipe vai dando os primeiros passinhos na linguagem verbal.


Sim, que os passinhos na caminhada já estão bem acertados, e, quando se desiquilibra, já sabe cair - saber cair é uma virtude! E nem sempre tão evidente quanto à primeira vista parece. Após umas quedas meio aparatosas e uns sustos valentes, lá aprendeu a sentar o rabinho ou a colocar as mãos para a frente, evitando galos e negras em cada cantinho da testa.

Mas então: papá, mamã, papa, xu (chupeta), uz (luz), bus (autocarro), pópó, tá tá (já está), táti (está aqui), ti (tigre - a naninha, que é o Tiger do Winnie) estão enraízados há algumas semanas. 
No entanto, desde a semana passada que começou com uma conversa fiada, num emaranhado de sílabas, para a qual não encontro nexo, mas que me adoçam a alma como mel. Entre "pes" e "res" e "us" e "es" e não sei mais o quê, parece um papagaio à solta :)
Delicioso!

É como vos digo: A três é que é bom! :)



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

É desta!

Já lá vão 15 meses e alguns dias desde que o meu pequeno príncipe nasceu. 
Tantos momentos maravilhosos que já partilhamos. Outros tantos que perdi memória... Sim, que isto da maternidade deixa-nos um pouquinho mais distraídas :) 
Para remediar, decidi criar este diário. Aqui pretendo fixar, preto no branco, todas as experiências desta minha nova condição de mãe, sem esquecer que continuo a ser esposa, mulher, filha, amiga, funcionária, empregada de limpeza, cozinheira... 
 Não prometo assiduidade, mas garanto continuidade. 

 Vamos a isso! É que: a três é que é bom... ;)


                               Foto: Divulgação