quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Natal feliz

A rebeldia do pequenote tinha-nos levado a tomar uma decisão um tanto drástica para este Natal: deixar apenas uma prendinha debaixo do pinheirinho.

Não sei se por sorte, destino ou outra magia qualquer, dois dias antes da noite de Natal o pequeno príncipe decidiu que era hora de começar a dormir sozinho (adormecer sem companhia). E não só o decidiu como o cumpriu. Com custo: fica durante uma boa meia hora a conversar do quarto dele, aparece na nossa porta, vai fazer xixi, beber água, dar mais um beijinho... tudo o que consegue inventar para adiar a chegada do João Pestana. Mas lá volta para a caminha dele e adormece.

Face a esta enorme conquista, não poderíamos dececioná-lo no Natal :)

A saga dos presentes começou ainda no sábado de manhã, com as prendinhas oferecidas pelos amigos. Ansioso por abrir tudo, não sossegou enquanto não descobriu o camião com a moto, os legos, o outro camião com um carrinho e o mini Alex na taça.
A máquina fotográfica (ideia genial da mamã, diga-se) estava prevista para a árvore (a tal prenda única), mas como compramos outra igual (em rosa) para a prima e fomos lá passar o Natal, tivemos de alterar os planos e vai daí, a super prenda veio das mãos dos padrinhos.

Os dois (príncipe e princesa) adoraram a máquina que é, garanto, espetacular. Super intuitiva, multifacetada e com bastante qualidade. Fizeram fotos e vídeos fantásticos - melhores recordações de Natal não posso imaginar. A felicidade dos dois foi suficiente para me encher de alegria.

O Pai Natal trouxe um grande comboio elétrico e um carro telecomandado que, juntamente com o barco da Playmobil e o Marshall (prendas ainda de amigos), completaram a lista de presentes recebidos nesta quadra. Que exagero...

Com a felicidade dos mais pequenos assegurada, aos graúdos só foi preciso encher o bandulho de comida e bebida! Como em todos os Natais, reforçam-se os afetos e as resistências para tempos frios :)

E ter a família reunida à volta da mesa é o único presente que sempre desejarei receber, até ao fim dos meus dias.
Faremos por isso!

E porque este era o desejo do meu menino, desde que tinha visto a pista no mercado de Natal, ontem fomos patinar! Bem, patinar não sei se é o termo... Mas que fomos para a pista de patinagem, isso fomos. 
Eu quase não saí de terra firme, mais empenhada em tirar fotos e fazer vídeos (ainda me lembro bem dos malhos que dei da primeira vez que tentei patinar...). O pequenote e o papa até se safaram bem - muito graças ao pinguim de suporte, é verdade, mas ainda assim acho que patinaram lindamente :)

Em família é que é bom!






segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

MasterChef das Bolachas

O meu pequeno príncipe gosta muito de me ajudar na cozinha. Muitas vezes, quando estou a fazer o jantar, não arreda pé, mas se porventura estiver a fazer doçaria, então gruda e não descola.

Assim, foi sabendo que seria atividade do seu agrado que decidi convocá-lo para uma manhã de sábado atarefada: fazermos bolachas de Natal!

Não foi preciso dizer duas vezes. Logo se aprontou para me ajudar, ansioso por pôr as mãos na massa (literalmente).

Uma das receitas foi repetida - já aqui deixei um post sobre elas - mas quis experimentar receitas novas e acabamos por fazer 3 tipos de bolachas: de gengibre, de leite condensado e umas simples (todas receitas da Neuza Costa - Sabor Intenso, que sigo e aprecio).

Foi uma manhã em cheio. A mamã a amassar, o filhote a estender a massa e a cortar com as forminhas e o papa a lavar loiça :) 

Divertimo-nos muito e sujamos bastante. Passamos umas horas deliciosas à volta da mesa da cozinha, enquanto entoavam musicas de Natal.

Depois de frias, e enquanto o pequenote fazia a sesta, investi-me na decoração. E, pese embora os comentários depreciativos do marido - "o que é isso?" - não desisti e fiquei medianamente satisfeita com o resultado. Para uma primeira experiência com glacé, acho que poderia ter corrido bem pior. 
O príncipe achou que os pinheirinhos verdes estavam bonitos e só a opinião dele me interessa :)

Feliz Natal!

A três é que é bom!



terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Kleeschen

Eu não sou fundamentalista. Não há nada que eu tenha como adquirido nem tenho certezas sobre coisa alguma. Sou flexível e mudo frequentemente de ideias - embora defenda as minhas posições com unhas e dentes.
Gosto de tradições mas odeio rotinas. Vai daí, não tenho qualquer pejo em por em prática aquela máxima que diz: "À terra onde fores ter, faz como vires fazer".

Aqui, onde vivo, é tradição celebrar o S. Nicolau - o Kleeschen. Então celebremos!

É o Kleeschen que presenteia, na noite de 5 para 6 de dezembro, os meninos que se portaram bem durante o ano. Para os que se portaram mal, o Père Fouettard distribui uma vergasta, como castigo.

O que será que o pequeno príncipe recebeu? 

Esteve em vias de encontrar uma vergasta debaixo da árvore, por ser teimoso como uma mula. Mas o "Kleeschen" deu-lhe o desconto dos terríveis 3 anos (da transição difícil e daquele ganho de liberdade que assusta) e presenteou-o com algumas das prendinhas que ele tanto queria (as outras... talvez cheguem pela mão do Pai Natal).

A foto está desfocada na cara, por razões óbvias, mas garanto-vos que tem um sorriso de orelha a orelha. 

Merci Kleeschen :)

A três é que é bom!




segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Fomos ao Circo

Todos os anos, por esta altura, instala-se na cidade o Circo do Advento. Embora tenha pensado algumas vezes em ir, nunca o tinha feito.

Este foi o ano. 

O meu pequenote está sempre disponível para programas novos, portanto, quando lhe perguntei se queria ir ao Circo, a resposta foi inequívoca: SIMMMM.
Mas colocou condições: vamos convidar a prima e os amigos. Ok, tens razão. Convidamos a pequenada.

Conciliando as agendas de todos com os dias/horários dos espetáculos, conseguimos reunir o príncipe e as princesas. 

Foi assim que acabamos 6 adultos com 3 crianças na bancada central do Circo, para mais de 2 horas de animação. Com a apresentação de um palhaço multifacetado, o espetáculo decorreu de forma ligeira e fluida, com números até audazes e maioritariamente bem conseguidos.
Felizmente - até porque não aprecio - só tem duas encenações com animais: cães e gatos (o pónei que puxa a carroça também merece menção, pese embora a sua participação seja fraquinha lol).
A representação termina com uma barulhenta participação motora - três motoqueiros em motocross, a pular pelos ares. Os pequenitos gostaram. Eu achei descontextualizada. Mas está bem...

Quando questionado sobre o que mais gostou no Circo, o meu filhote respondeu: a espada - anda uma mãe preocupada em proporcionar experiências a um filho quando o mais reles merchindising destes eventos leva a melhor e aniquila todo o esforço e dedicação dos fantásticos  artistas de Circo. 

A três é que é bom! 



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Já lembra o Natal

As ruas estão todas iluminadas e muitos jardins decorados a preceito. Em algumas janelas vislumbram-se já os "pisca-pisca" das árvores enfeitadas. Os mercados, com as suas barraquinhas de madeira a lembrar pequenos chalets suíços, abriram as suas portas. [Vamos ignorar aquela parte das lojas estarem a vender bolinhas e fitas desde o 1 de novembro, ok?]

Não há que enganar: O Natal está a chegar! 

Os miúdos já só falam da carta ao Pai Natal e os pais só pensam que está mais do que na hora de comprar aquele camião da Paw Patrol que estará presente em 90 % dos sapatos nesta quadra (esgotado em algumas lojas, temi não conseguir assegurar um sorriso de orelha a orelha para o 25 de dezembro - check!). 

É mesmo verdade: A maior excitação dos grandes momentos está na sua antecipação/preparação! E eu adoro esta época pré-natalícia.

Não, não estou a falar do consumismo - embora também não lhe escape, não fosse mãe de um consumista de 3 anos que deseja tudo o que vê - mas de tudo o resto: os valores da família, da amizade, da solidariedade, da gratidão, do perdão, da aceitação. Celebrar a vida e reforçar os laços. Distribuir sorrisos e receber abraços. Partilhar, confraternizar. 

E foi precisamente em família que fomos ao Mercado de Natal. A primeira de outras visitas, garantidamente. Todos adoramos aquele ambiente acolhedor que nos transporta para um mundo adocicado e quente, a cheirar a canela e outras especiarias. 

Fica a foto do príncipe e da princesa com  a famosa árvore azul em plano de fundo. 

Gosto tanto.
A três é que é bom!






segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Convite individual

O meu pequeno príncipe foi convidado para uma festa de aniversário.
Não, não foi, obviamente, a primeira festinha para a qual recebeu convite, mas foi a primeira vez que o convite não era extensível aos pais. Veio da parte duma das amiguinhas da creche que, aparentemente, está apaixonada por ele (como eu a compreendo ahahahaha).

Confesso que hesitei. Não por não confiar nos pais da pequenita - que, apesar de mal conhecer, me foram positivamente "referenciados" na creche - mas por temer que o meu rebento me "deixasse ficar mal". Verdade! Está obstinado e teimoso, questiona tudo e todos, birrento e caprichoso. Temi que fosse fazer fitas em casa alheia.

Questionei-o sobre a sua vontade: disse-me que queria ir. Acedi. Arrisquei. 

Transmiti os meus temores à mãe da aniversariante - juntamente com a aceitação do convite - que me tranquilizou ao esclarecer que seriam 2 adultos para 4 crianças: todos amiguinhos da creche e, por isso, largamente habituados uns aos outros e a brincar em conjunto.

A festinha correu bem e, de acordo com feed-back da mãe da menina e do próprio, o meu menino portou-se como um homenzinho. Fiquei muito orgulhosa por ter cumprido o que me prometeu e  muito contente por ter arriscado e permitido que ele me mostrasse que posso confiar nele.


A três é que é bom! 


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Barcelona

Nota prévia, em jeito de desabafo:
A viagem a Barcelona estava nas intenções de há muitos anos, como tantas outras.
A sua concretização nesta altura teve, como ponto de partida, a ideia de surpreender o marido, pelo seu aniversário. Frustrado o propósito inicial - afinal de contas foi um destino escolhido por mim, logo, para mim - e não tendo sido possível cancelar a viagem, lá fizemos o frete de embarcar... 

Barcelona:
É uma cidade fantástica. A transbordar de vida e de gente. Um fim de semana é muito pouco para descobrir tudo quanto a capital da Catalunha tem para oferecer, pelo que optámos pelos "must do" e quase não passamos daí. 
Ainda assim, e para quem viaja com uma criança de 3 anos, irrequieta, curiosa e cheia de energia - que, ainda por cima, descobriu o amor pela fotografia, solicitando a cada 3 passos lhe permitissemos usar a nossa máquina para captar as belezas que os seus olhinhos despertos viam - acho que conseguimos explorar o bastante. 
Caminhamos imenso, desde o Passeig de Gràcia, passando pelas famosas Ramblas, desviando para o Bairro Gótico, seguindo até à praia de Barceloneta. Mas foi graças ao Hop on Hop off que conseguimos percorrer toda a cidade. 
Imperdíveis: Sagrada Família, mercado La Boqueria, La Pedrera, Casa Batlló, Parc de la Ciutadella, Park Güell, Praça de Espanha. 

Fico, como em todas as viagens que fiz desde o nascimento do meu filhote, com a ideia de que muito ficou por ver e que não consegui aproveitar como queria. A condicionante "mãe" é muito poderosa e sobrepõe-se a tudo. Apesar disso, e de muitas vezes até dizer o contrário, faria tudo de novo. Ou quase tudo.

A três é que é bom!


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Como estão os meus dentinhos?

Uma das minhas principais preocupações é proporcionar ao meu rebento novas vivências e experiências, sejam elas lúdicas ou com um cariz mais educativo.

No presente caso, e tendo em conta que não conheço ninguém que aprecie, o meu objetivo foi proporcionar ao pequeno príncipe uma experiência boa, porque as futuras poderão - esperemos que não - revelar-se dolorosas e desagradáveis. Vai daí: fomos ao dentista :)

A escolha da profissional não foi evidente, tendo hesitado imenso entre os vários que já frequentei, mas, depois desta primeira consulta, estou convencida que fiz a escolha acertada. Jovem e mãe, preocupou-se em explicar ao meu pequenote tudo o quanto se passa num gabinete médico-dentista, permitindo-lhe tocar nos instrumentos e incentivando-o a descobrir por si que nenhuma daquelas ferramentas tenebrosas está vocacionada para lhe fazer mal.

Constatou - como a mim também me queria parecer - que a escovagem tem sido deficiente. E, embora não tenha qualquer cárie, recomendou uma limpeza. Na próxima consulta levamos a escova de dentes (que entretanto passará a ser eléctrica) para que lhe possa mostrar como cuidar bem dos dentinhos.

Estou muito orgulhosa da coragem do meu rapazinho. Notei-o um pouco ansioso antes da consulta. Só sossegou quando lhe garanti: se a Dra. te picar, eu dou-lhe uma traulitada e vamos embora :) 

A três é que é bom!


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Mais um passo para a independência

Em maio último contei-vos que o pequeno príncipe, finalmente, se havia convencido a largar a fralda e a fazer as suas necessidades no pote.

É claro que tal conquista se referia aos períodos em que estava acordado. Para a sesta e de noite continuei a pôr-lhe a fralda.

No entanto, e desde esse momento, de manhã estava quase sempre sequinho - nem uma pinguinha de xixi - e acordava várias noites a pedir para ir ao WC, o que me levou a concluir já estar preparado para tentarmos ir mais além. 

Assim,ganhei coragem para tentar o desfralde completo (a ideia de mudar cama encharcada estava a bloquear-me a iniciativa) e propus-lhe. Ele esteve logo de acordo, afastando a fralda que me preparava a colocar-lhe para a noite. 

Isto foi de quinta para sexta da semana passada. Até hoje, nem um acidente! Estou tão orgulhosa :)

Vejo-o a crescer a cada dia e, ainda que às vezes lhe diga que se comporta como um, a verdade é que já nada tem de um bebé. É um menino grande. O meu menino grande :)

A três é que é bom!


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Train 1900 e Steampunk Convention

O Outono já chegou, mas os dias continuam soalheiros e convidativos a passeios.

Vai daí, e depois de ter levado o pequeno príncipe a almoçar no restaurante - tinha ficado muito triste quando, no dia 10 de setembro, por ocasião dos 5 anos de casamento, os pais foram jantar sozinhos e o deixaram em casa dos avós... - decidimos que era tempo de fazer aquela viagem há muito programada mas nunca realizada: passear no comboio a fumo :)

Na nossa cidade existe o chamado Train 1900, com uma máquina a vapor e carruagens de época, que faz um  percurso tranquilo pelo meio da floresta até ao vale mineiro de Fond-de-Gras. - http://minettpark.lu/fra

Chegados à estação, logo vimos que era dia de festa, dada a enorme afluência de passageiros e algumas indumentárias a lembrar o fantástico. Descobrimos que se realizava a Steampunk Convention. Que coisa extraordinária. Era menina para vestir uma daquelas roupas extravagantes e pavonear-me pela multidão de "cientistas loucos".

O pequenote adorou toda aquela agitação, as roupas, a musica, as exposições e, sobretudo, o carrocel de época, que, diga-se, era um mimo. Claro que deu a sua voltinha, tendo escolhido a casa na árvore :)

Foi um domingo diferente, um domingo bom. E são dias assim que nos motivam e nos ajudam a aguentar a rotina do dia-a-dia. 

A três é que é bom! 


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Complexo de Édipo

"Os bebés quando nascem estão inteiramente ligados aos pais, que satisfazem as suas necessidades e cuidados, estando completamente dependente destes, numa relação fusional (a criança não existe sozinha e separada dos pais, que asseguram as suas necessidades e a total proteção do meio).


E extrema dependência leva a criança a acreditar que os pais fazem parte de si, vendo-os como um mecanismo "seu", que existe apenas para satisfazer as suas necessidades. É uma relação triangular de filho, pai e mãe.
O Complexo de Édipo vem “frustrar” a criança, marcando a separação entre ela e os pais (acontecendo por volta dos 3 até aos 6 anos de idade). A criança começa a perceber que não é o centro do mundo, que o amor não é unicamente para si e que os pais não a podem proteger completamente do exterior.

Percebendo que o pai e a mãe possuem uma relação, e não a partilham consigo, a criança responsabiliza internamente o progenitor do mesmo sexo pela separação, ambicionando o amor e proteção total, como tinha no início, pelo progenitor do sexo oposto.

Assim, nesta fase, a criança dirige sentimentos hostis em relação progenitor do mesmo sexo ou a qualquer outra coisa que desvie o amor e atenção do progenitor do sexo oposto. Porém, ao mesmo tempo que o menino é hostil para o pai porque lhe tira o amor da mãe, o menino ambiciona ser como o pai, identificando-se com o mesmo, visto que este conseguiu ter o amor da mãe." - Fonte: internet (Psicologia Free)

O meu pequeno príncipe está a fundo no complexo de Édipo, completamente apaixonado pela mãe, que tem de responder a todos os seus caprichos e anseios, ao mesmo tempo que atira palavras duras de ouvir ao pai como "não gosto de ti, só gosto da mamã".

Está a ser uma fase curiosa. Ele, que nunca teve um progenitor favorito - sempre variável de acordo com maior ou menor cedência às suas vontades - está num amor deleitado para comigo que, até porque tem andado caprichoso e birrento, lhe ralho e castigo muito mais que o pai. 

Acho que não tenho de me preocupar e apenas reforçar - como temos feito - que o papa o ama e está disponível para o ajudar e que fica muito magoado quando é rejeitado. Mais do que isso não sei o que fazer. Mas compreendo que o pai fique triste... 

Uma pontinha de mim fica radiante por ter a criatura mais maravilhosa do mundo apaixonada por mim. Haverá maior orgulho do quer ser a princesa dos olhos dos nossos filhos? :)

A três é que é bom!


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Férias de Verão

F - Felicidade
E - Êxtase
R - Risos (muitos!)
I - Indescritíveis 
A - Amor
S - Saudades 

= Férias! A partir destas palavras se poderiam descrever os dias de férias que passamos, a mais que três, em terras algarvias. 
Foram 15 dias de muito sol, muito calor, muito mar, muita areia, muita piscina, muito convívio (muitas visitas!)... MUITO BONS!

E se uma fotografia vale mais do que 1000 palavras, muitas fotos quantas valerão? Aqui vos deixo um resuminho dos melhores momentos. 

A três é que é bom :)



segunda-feira, 23 de maio de 2016

Menino grande

As novidades que vos vou reportar datam de há mais de uma semana. Mas não pensem que agora tomei o gosto de noticias antigas. Nada disso! Apenas quis dar tempo a que os factos se consolidassem. E consolidaram!

O meu pequeno príncipe já faz xixi e cocó no pote/sanita (usa a fralda para dormir - embora acorde, uma vez por outra, com ela seca).

Eu sei que não é uma conquista extraordinária - até porque há crianças que deixam a fralda muito mais cedo. 
No entanto, há um tempo e um espaço para tudo, e é preciso sabermos respeitar a vontade dos nossos filhos e compreender que não são todos iguais. Uns andam mais cedo, outros mais tarde. Uns falam aos 2 anos como papagaios. Outros mais tarde. E quanto ao uso da fralda é a mesma coisa.
Já há bastante tempo que falávamos com o rebento sobre a necessidade de deixar a fralda e usar o pote - até porque se queixava sempre de dor no rabinho depois do cocó. Mas tivemos que aguardar pela hora certa.

E tudo começou assim: na quinta-feira (12 de maio) levei para casa uma caixinha de 6 madalenas (que são uma delícia) e o meu pequenote devorou 3. No sábado seguinte, ao acordar, pediu-me mais. Eu tive a feliz ideia de voltar à carga com a conquista do xixi e prometi-lhe uma caixinha só para ele se pedisse sempre para fazer as necessidades no pote. Foi o primeiro passo para a liberdade. Teve apenas 1 deslize e duas mudas de roupa intencionais (como não o deixei ver TV, fez nas cuecas...). Mas a partir de quarta-feira deixou de ser preciso lembrá-lo e agora é ele que pede para fazer, seja liquido ou sólido. Obaaaa!

Como o prometido é devido, no passado sábado fomos às madalenas! :)

Mas isto não é tudo.

Faz hoje uma semana retiramos as grades do berço do príncipe. Como é progressivo, agora está uma caminha de criança. Ele adorou! 
Uma noite caiu abaixo mas é tão baixinha que nem acordou. Eu é que ouvi um "catrapum", e lá estava ele a dormir no chão. Pobrezinho :) Voltei a po-lo na cama, pediu - a dormir - o tigre e o panda, rebolou e continuou tranquilo.

Está tão crescido. Agora sim, é um menino grande :)

A três é que é bom!


sábado, 14 de maio de 2016

Dias de sol

Para que não haja equívocos, esclareço desde já que os dias de sol a que me refiro datam de há uma semana atrás - hoje está nublado e frescote. 
Por falta de tempo e culpa duma certa mania que tenho - a minha pequena veia artística diz-me que nem sempre são horas para escrever - esta entrada no blog é, digamos, extemporânea...Mas vale a pena o registo, pelo que aqui vai.

Na quinta-feira (5 de maio) foi feriado. O dia estava primaveril e convidava a passeios. Não nos fizemos de rogados e abalamos para Nancy, cidade próxima mas que ainda não tínhamos visitado e que, por opinião de colegas de trabalho que também são amigos, valeria a pena. E valeu. A Praça Stanislas é fabulosa e o Parque da Pépinière foi ideal para o pequeno príncipe fazer a sesta. Tínhamos previsto dar a volta à cidade no comboio turístico que afinal foi substituído pelo barco. Não exploramos tudo o que a cidade tem para oferecer, naturalmente, mas regressamos a casa cansados e rosados, do solinho bom.

Na sexta-feira e sábado o papa foi trabalhar. A dois exploramos o parque mais distante de casa, onde o rebento mostrou o quanto cresceu e está destemido, subindo e descendo altas estruturas de escorregas, correndo e saltando, com gargalhadas a transbordar de vida e felicidade. Fomos dar um longo passeio pela pista de bicicletas, ele na trotinete e eu a correr atrás. No regresso ainda fomos ver os comboios. Divertimo-nos muito. Rimos imenso. Aproveitamos bastante. O cansaço ao fim do dia foi o reflexo de horas bem passadas.

No domingo, a convite do padrinho e porque o dia continuava a ostentar um azul fantástico - até deu para vestir manga curta! - fomos a um pequeno parque de animais numa cidade vizinha.
Com a prima e o amigo, muito se divertiram a alimentar os bichinhos (que, claramente enfartados, não pegavam com grande entusiasmo na comida), a correr parque afora e a provocar choques por causa da eletricidade estática no escorrega :)
No fim do almoço, e ainda no restaurante, houve direito a mais diversão naquelas estruturas que muitos espaços têm para entreter a criançada.
Foram 4 dias de sol. 4 dias em que estivemos sempre juntos. 4 dias felizes!

A três é que é bom!



domingo, 1 de maio de 2016

Domingo em cheio

Hoje é um dia muito especial:

- É o primeiro de maio - dia do trabalhador. Feriado nacional em muitos países - em Portugal só desde 1974. Viva o 25 de abril, que ainda há dias comemorou o seu 42° aniversário;
- Por ser o primeiro domingo de maio, é o Dia da Mãe em Portugal. Obrigada meu amor, pelas lindas flores que escolheste para a mamã (e ao pai, pela iniciativa);
- E foi o dia em que o meu pequeno príncipe foi ao cinema pela primeira vez! :)

Já há uns tempos que tinha ideia de o levar ao cinema - até porque, em casa, se o deixar, fica mais de uma hora a ver a Pepa Pig, o Ruca ou o filme completo da Frozen ou do Rei Leão. Portanto, havendo desenhos animados, imaginava que gostaria de ver os "bonecos" na grande tela.
Mas foi pela tata, que soube da iniciativa, que fomos convidados para ir a uma sessão especial da manhã, pensada para os mais pequeninos (2-6 anos), com 3 curtas metragens à escolha.

Assim, com os companheiros do costume, lá fomos todos ao cinema. Armados de pipocas, para entreter a canalha, invadimos uma sala que ficou à nossa disposição (já todos deveriam saber que o Livro da Selva ou o Kung Fu Panda 3 são mais apelativos...).

Escolhemos "Os contos da Quinta". Descobrimos uma sucessão de pequenos filmes (4, salvo erro), dos anos 70, de uma qualidade que já não se faz... Muito nos rimos.

Seja como for: os pequenitos gostaram do filme (que no conjunto não ultrapassou os 40 minutos) e portaram-se bem (quase lindamente). Ficou a promessa de voltarmos. Mas da próxima vez vamos ver um filme da Disney. De 2016. Ahahahahah

Seguiu-se o almoço na Pizza Hut (sim, as crianças adoram comida plastificada e uma vez por festa não mata ninguém) e um passeio na Kermesse, com direito a voltinha no comboio e uma caçada aos patos (para ganhar mais um daqueles brinquedos de 5a categoria, que não sobrevive 24h nas mãos do meu piolho). 

O tempo está maravilhoso, depois da queda de neve da semana passada. E já fazia falta um programinha giro destes.

A três é que é bom.

                           






quinta-feira, 21 de abril de 2016

Memória curta

A entrada de hoje no blog, não estando particularmente relacionada com a nossa vida a três, está totalmente associada à minha condição de mãe.

Hoje de manhã tive uma consulta no oftalmologista com o meu pequeno príncipe - tem uma visão ótima e pude constatar que sabe falar francês muito melhor do que aquilo que eu imaginava - e foi na sala de espera desse gabinete médico que assisti a uma lamentável e inqualificável falta de educação.

A sala estava cheia de pessoas de idade (acima dos 70 anos). Logo depois de nós chegou uma mãe com duas meninas - de 5 anos e 18 meses, não mais. A mais pequenita chorava que se matava - não daqueles choros estridentes, mas choro constante. A mãe, como qualquer outra no seu lugar, tentou acalmar o rebento mas sem sucesso. Ora ao colo, ora no chão, a miúda não parava de chorar. 

O casal de idosos à minha frente olhava e, descaradamente, reprovava. Os outros, ligeiramente mais discretos, também não consentiam que tal cenário se estivesse a reproduzir. Uma das secretárias do gabinete, que entretanto tinha vindo fechar a porta da sala de espera, entrou, chamou um paciente e abanou a cabeça em reprovação.
Passados uns 5 minutos - a miudinha continuava a chorar - voltou para levar consigo o casal de velhos incomodadíssimos e tem o seguinte desplante:
- "Você não a consegue fazer parar de chorar? Está a incomodar toda a gente."
A pobre da mãe responde que tentou, mas que não resultou. Vem a tirada do século:
-"Pode levá-la lá para fora, quando for a sua vez eu chamo-a."
E a senhora saiu, ante a aprovação da maioria dos pacientes de terceira idade naquela sala.

Ora: eu teria saído definitivamente e mandava-lhe a cartinha de reclamação pelo correio. 
Só quem nunca teve filhos, e ainda assim... 
Quantos de nós não passaram já por situações destas? Nenhum pai fica impávido e sereno a ver o filho chorar. Já é suficientemente constrangedor. Não precisamos de patetas destes (para não lhes chamar outra coisa) para nos dar a entender que não somos capazes de educar os nossos filhos. Têm é memória curta. Porque, tenho a certezinha, também passaram por situações semelhantes. Acontece com todos. 

Só me arrependo duma coisa: quando aquela parvalhona da secretária disse que a menina estava a incomodar toda a gente de não me ter manifestado e vincado que, a mim, não me estava a incomodar.

Haja paciência. 

A três é que é bom!

                                 O meu príncipe a apanhar flores para a mamã :)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O favorito

Durante anos fui a segunda favorita. 
O meu irmão era o menino querido do papá, e, ainda que o meu pai o negasse, todos sabíamos que assim era. 
Por ser rapaz, dizem uns, por ser o mais novo, dirão outros... Por afinidade, talvez. Pouco importa. Não me impediu de crescer equilibrada, nem tão pouco de saber - na minha condição de segunda - que o meu pai gostava de mim.

Hoje a pirâmide das predileções mudou. 
O sexo continua a determinar as preferências. E no topo da tabela está o meu rebento. 
O meu pai é louco pelo neto. E o neto é doido pelo avô. É um amor partilhado e desmesurado. Juntos comportam-se como duas crianças. O avô acede a todos os caprichos. O príncipe não se inibe e usa e abusa dessa paciência e complacência.
Mas é para isso que os avós existem, certo?

Ontem foi dia de aniversário do avô. Parabéns pai. E obrigada por gostares tanto do meu filho.

A três é que é bom! 


sábado, 9 de abril de 2016

Sensação estranha

Já em tempos tinhamos deixado o pequeno príncipe em casa dos avós e saímos para jantar com amigos. Dessa vez voltamos para casa dos meus pais, onde pernoitamos no sofá, enquanto o rebento, que adormecera com o avô, continuou na cama deste, tendo acordado contente da vida e sem querer saber dos progenitores. 

No passado sábado, decidimos esticar a experiência e, portanto, depois do jantareco a dois, fomos tomar cafézinho e seguimos caminho para nossa casa, deixando o nosso filhote nos avós.

Enquanto fora, não caímos na tentação de só falar do menino, de como estaria, se iria correr tudo bem... bla, bla, bla. Conseguimos resistir e aproveitar um momento a dois, que não acontecia há anos. Literalmente há anos! Só ligamos uma vez, para saber se já dormia.

Contudo, chegados a nossa casa, abateu-se sobre mim um vazio tão grande e uma saudade tão imensa - ao dar-me conta do silêncio, ver os brinquedos todos arrumadinhos, a cama dele vazia... -, que, não fosse por saber que iria magoar os meus pais (que ficariam a pensar que não confiava neles) teria abalado para o sofá da casa destes.

Sei que tanto o neto como os avós gostaram muito desta noite especial, mas eu dormi pior do que em todas as noites em que o príncipe acorda a chamar por mim, com um aperto no peito e uma má consciência na cabeça. 
Não, não digo que não voltará a acontecer. Sei que sim. Mas garanto que está longe de ser libertador. Pelo contrário.

Confirma-se: A três é que é bom!





segunda-feira, 28 de março de 2016

Domingo de Páscoa

Se no ano passado foi uma novidade a caça aos ovos de Páscoa, este ano o piolhinho já só falava disso há mais de uma semana.

Foi, portanto, em extâse que assimilou a notícia que o grande dia havia chegado.

A coisa só esteve tremida por causa do tempo. A relva molhada não é convidativa a programas de exterior. Mas dado o entusiasmo da canalha e uma abertazinha do S. Pedro, lá nos arranjamos para, em massa, atacar o jardim da vizinha da avó.
Digo em massa porque eram mais os paparazzi a tirar fotos e fazer videos do que os participantes na apanha dos ovos :)

Enquanto o meu príncipe e a minha afilhada se pendiam para apanhar a catrafada de chocolates largados na relva, os avós e pais respetivos acompanhavam a tarefa com deleite.

Tão bom ver o quanto os miúdos são felizes com pequenas coisas. Oxalá soubessemos todos retirar o máximo partido dos momentos mais simples...

Finda a caçada, o pequenote não resistiu a comer um dos coelhinhos que já lhe estava prometido deste o dia anterior. É guloso como tudo. Quem o vê comer há-de pensar que passa fome, tal a gula e soberba.

De tarde, depois da sesta, fomos dar um passeio a pé. Arejar e espairecer. Pilares fundamentais que não garantem mas pressagiam uma noite tranquila e de sono profundo. Passamos pelos jardins do Museu Vauban - onde haveremos de entrar um dia - e, depois de ter dado duas voltinhas no carrocel, o meu rebelde divertiu-se a perseguir as pombas, numa das praças principais da capital, numa convicção tola de que seria capaz de as apanhar.

A três é que é bom.






segunda-feira, 21 de março de 2016

Relais pour la Vie

Há muito tempo que queria participar nesta iniciativa. Mais por inércia minha do que por falta de oportunidade, nunca o tinha feito. Este foi o ano.

Fomos recentemente convidados a fazer parte duma associação - Carpe Diem - que tem por objetivo participar ativamente em ações que promovam a solidariedade. Claro que nos fizemos sócios! E foi como membros que nos inscrevemos no Relais pour la Vie.

Assim, foi a nossa primeira participação neste evento comovente e a primeira iniciativa pela solidariedade do meu pequeno príncipe. 

Bem sei que é muito pequeno para perceber o alcance desta campanha. Mas nunca se é demasiado novo para perceber que todos juntos somos mais fortes e para aprender que a solidariedade é um pilar da vida. 

Às costas do papa, fez connosco a voltinha de apresentação das equipas e espalhou charme e sorrisos à sua volta. Como lhe contámos que era para correr pela vida - embora os pais apenas tenham caminhado - não abandonou a pista sem uma corrida desenfreada.

Como disse, esta foi a primeira participação. Fica a certeza de que não será a última.

A três é que é bom!


terça-feira, 15 de março de 2016

Londres

Quem haveria de dizer que regressaria a Londres, não apenas para visitar a cidade - que merece que nos perdemos nas suas ruas cheias de vida e de gente - mas também para amassar num abraço apertado uma das minhas grandes amigas, com quem fui à capital londrina pela primeira vez?... A vida é surpreendente!

Mas foi sem surpresa que descobri o quanto é bom estarmos junto daqueles de quem gostamos e poder matar um pouquinho dessa saudade, que embora não se faça sentir sempre, não deixa de ser constante.

Obrigada minha querida. Pela hospitalidade, pelo mimo e pela paciência para aturares o meu pequeno príncipe que nem sempre se comportou à altura. 

Assim, e com visita guiada, percorremos os "incontournables" de Londres. Não sem alguma aventura - como sempre acontece quando saímos para algum lado, acrescido o facto da minha amiga ser a pessoa mais "azarada" que eu conheço :) 
- London Eye (com direito a voltinha)
- Big Ben
- Houses of Parliament
- Westminster Palace/Abbaye
- Buckingham Palace - o meu pequenote queria ver a Rainha, mas adormeceu quando passamos no palácio la realeza. Que chatice! :)
- Hyde Park - Memorial da Diana
- Green Park
- Piccadilly Circus
- Tower of London
- Tower Bridge
- Trafalgar Square - com festejos do St. Patrick's Day e alguns espetáculos deprimentes por excesso de alccol
- M&M's
- Harrods
- além de muitos teatros, museus e outros monumentos que fazem de Londres uma cidade extraordinária. O sentido do trânsito é o suficiente para nos deixar atordoados :)

Já só a três visitamos o Sea Life, para delicia do meu pequenote, que muito gostou dos tubarões e dos peixe palhaço :)

Excepcionalmente, a quatro é que é bom! :)






terça-feira, 8 de março de 2016

Cavalcade

Num país maioritariamente católico, uma das tradições mais controversas é o facto dos festejos carnavalescos perdurarem em plena Quaresma.

Ora, isso a mim pouco me diz, até porque não sou católica praticante, nem compreendo os desígnios divinos que nos impedem de comer carne às sextas, mas nos permite açambarcar uma bela lagosta suada.

Avante, portanto.

No domingo passado foi dia de desfile de carnaval - a dita Cavalcade - na cidade onde vivemos. E claro que não poderíamos deixar de levar o nosso pequeno príncipe à rua, para se embrenhar naquela confusão e, conjuntamente com os amiguinhos que também não tiveram medo do frio nem da chuva e se acostaram à nossa porta, apanhar os bombons, pipocas, gomas, chupas e muitos rebuçados que os foliões arremessavam dos carros alegóricos.

Foi a primeira Cavalcade em que o meu rebento participou ativamente, esticando as mãozinhas e a saca, à espera que lhe enchessem o bandulho de porcaria :)

O pai também não se fez de rogado, e além da bola de futebol que angariou para o filho, voltou pra casa com a pança cheia de cerveja :D

Confesso que não sou grande admiradora do evento, mas a felicidade nos olhinhos do meu pequenito valem qualquer frete.

A três é que é bom! 



sábado, 20 de fevereiro de 2016

Piscina

Não sei o que é dormir até tarde - entenda-se "tarde" por 8h00 da manhã - desde o dia em que o meu pequeno príncipe nasceu.

Se durante a semana há um ou outro dia em que tenho de o arrancar da cama (outros acorda antes do despertador dar sinal), nos dias em que podíamos dormir todos um pouquinho mais, abre a pestana às 6h00 e não dá descanso a ninguém.

Significa que os dias são grandes e é preciso engendrar algum programinha para o manter ocupado e, sobretudo, para o cansar.
O tempo lá fora está de chuva, inviabilizando as brincadeiras no parque. Assim, e porque era um projeto em manga há algumas semanas, fomos à piscina. 

É sempre aposta ganha. Além de gostar imenso de passarinhar pela piscina dos pequenitos - em que que a água lhe chega pelo joelho - não tem medo de se aventurar na maior, ao colinho e com as braçadeiras, sem se queixar da água fria :) 
A parte favorita ainda é quando vamos com ele nos escorregas para os grandes. Adora :)

Depois de 1h30 na piscina, no final de almoço ouvimos duas frases raríssimas na boca do meu piolhito:
- Estou cansado.
- Quero ir nanar com o papa :)

Nota 1: raro é dizer que quer dormir. A escolha do progenitor normalmente recai naquele que está "de folga" - vamos adormecê-lo à vez e todas as noites diz que quer dormir com o "outro":)
Nota 2: a sesta não chegou às 2h00... Já estámos no ativo novamente... :p

A três é que bom!




domingo, 14 de fevereiro de 2016

Disney on Ice

Um dos momentos altos da nossa viagem a Portugal no Natal foi o espetáculo da Cinderela no Gelo, que fomos ver com as minhas queridas amigas e respetiva criançada (filhos/sobrinha). E desde então que o meu pequeno príncipe reproduz a música da representação e me diz que quer ir ver o espetáculo.

Prometi-lhe que procuraria um evento giro para irmos ver, mas sem fazer ideia do que conseguiria arranjar. 
Sabendo que o Disney on Ice move mundos, o meu marido fez a pesquisa e concluiu que já tinha terminado o tour em França. Que pena!

Esta semana, e na expectativa de encontrar qualquer coisa que pudesse entusiasmar o meu rebento, fiz uma busca aleatória sobre "eventos para crianças" no google e descobri que o famoso espetáculo da Disney estaria em digressão em Bruxelas de 10 a 14 de fevereiro. Uau, pensei! Vamos lá.

E fomos! Não sem esforço, porque os bilhetes de categoria 1 (únicos com garantia de visibilidade) estavam esgotados para todos os dias e todos os horários. Mas a persistência e uma dose de sorte levaram a que ao fim de dois dias a tentar, conseguisse marcar 3 bilhetes para 3 super lugares :)

Foi ontem. E foi espetacular. 

O Mickey, a Minnie, o Donald e o Pateta fizeram a apresentação de um show que contou as histórias do Sheriff Woody e dos seus amigos (Toy Story), da Ariel (A Pequena Sereia), do Flash McQueen (Cars) e das príncesas Elsa e Anna (Frozen). 

Foi o meu (nosso) presente do dia do Amor para aquele que é e sera sempre o meu (nosso) mais que tudo. Amo-te filho :)

A três é que é bom.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Eu consigo sozinho

Os últimos tempos têm sido muito ricos em conversação. 
O meu pequeno príncipe parece um papagaio a falar e tem "tiradas" que me deixam de queixo caído até ao chão.
Um dos momentos mais engraçados foi quando, a caminho da creche/trabalho, meti por uma estrada secundária sem muito trânsito - e que não costumo apanhar - e ele me pergunta: "mamã, estamos perdidos?". Ao que respondi: "Não amor, porque é que perguntas isso?". E ele: "Onde estão os carros das outras pessoas?". Partiu-me toda. 

Ainda esta manhã me surpreendeu com uma tosse provocada seguida de: "mamã, estou doente, tenho de ir para casa do avô". :) 

À parte destes diálogos hilariantes, está convencido de que é um menino grande e que pode fazer tudo sozinho. "Não, não quero ajuda. Eu consigo sozinho!" - diz ele. À vezes sim, outras vezes não. Mas nunca desiste fácil e não dá o braço a torcer. Quando não é capaz, enerva-se, amua, dá meia volta, faz outra coisa e depois aceita ajuda. 

Um exemplo dessa teimosia está na foto em baixo em que cismou que era capaz de subir pela corda. Claro que não conseguiu. Mas não foi por falta de persistência. As pernocas é que não esticaram tanto quanto ele queria :) 

A três é que é bom!


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Mise à jour

Em jeito de resumo, e até porque detalhadamente muito haveria que contar, deixo-vos com algumas fotos que marcaram:
- a nossa ida a Portugal para passar o Natal com os avós e visitar restante família e amigos;
- o espetáculo da Cinderela no Gelo;
- o regresso a casa e a passagem de ano em casa com os padrinhos, prima e a amiga da mamã;
- a primeira viagem do ano, à Eurodisney - que foi maravilhosa!;
- o primeiro boneco de neve que o meu menino e a minha afilhada ajudaram a construir;
- o primeiro passeio de trenó.

O pequeno príncipe, que em inícios de dezembro revelava alguma ansiedade e excitação, portou-se lindamente em cada um destes momentos. Fala imenso, faz conversa e até canta Adele. Uma delícia. 

A três é que é bom!