sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

É preciso libertar as mães

O artigo para leitura que partilho neste post descobri-o no feed de notícias da minha página facebook, tendo sido partilhado não apenas por uma grande amiga - seguidora deste blog - como por outros contactos.

Li e gostei. Recomendo. Não apenas para as mães, como para os pais. Para as mães ainda de barriguinha, como para aquelas que já têm os seus mais-que-tudo nos braços. 

Se soubesse o que sei hoje ter-me-ia libertado mais dos braços - e das malditas tarefas domésticas - para os ter ainda mais disponíveis para o meu pequeno príncipe, nesses primeiros meses de vida, em que são tão frágeis e dependentes de nós. Tão carentes de mimo e aconchego. 
O meu bebé sempre pediu muito colinho. E nunca lho neguei! Mas confesso que algumas vezes lho oferecia contrariada... As dores de costas e o cansaço, a casa por arrumar, a roupa por passar, o jantar para fazer... Tudo inimigos dessa disponibilidade que se quer plena. E, como disse, a disponibilidade física por vezes não era acompanhada da disponibilidade mental... Shame on me. E vergonha daqueles que não souberam estar presentes para me ajudar. Agora consigo ver isso! 

Hoje em dia o meu rebentinho não me pede tanto colo, mas exige-me muita atenção. Quer que me sente com ele para brincar com os popós, com o tchou-tchou, para ver os livros, para fazer os puzzles... E é o que faço! Sento e disfruto. Pelo menos na maior parte das vezes - porque ainda assim, dias há que a cabeça está nas malfadadas tarefas domésticas...

Conclusão: roupa para passar, para lá está (já me esperam 3 máquinas...). A casa para limpar? De 15 em 15 dias, com colaboração. O jantar, esse faço-o depois do papá chegar, assumindo o meu lugar na brincadeira, e gentilmente delegando as partes chatas na mãe. 

No meio da bagunça que por vezes é a nossa casa, encontramos aquilo que realmente faz sentido: A felicidade dos nossos filhos. E para eles o único bem precioso que existe é o tempo: o tempo que os pais lhes consagram. 

AMO-TE FILHO! 

http://lifestyle.sapo.pt/familia/pais-e-filhos/artigos/e-preciso-libertar-as-maes?artigo-completo=sim




terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Brincar na neve... ou talvez não!



A ausência de entradas no blog não se deve  à falta do que escrever mas à falta de tempo/oportunidade para o fazer. 
Pois, na verdade, todos os dias o pequeno príncipe nos surpreende com coisinhas novas. Seja uma brincadeira, seja uma habilidade, seja o simples facto de existir. Está a crescer tão rápido que assusta. 

Por estas bandas não é invulgar que neve no inverno. Por sinal, no último inverno quase não tivemos flocos - apenas umas horitas, num dia à tarde, mas que nem deu para cobrir com o mantinho branco - mas ainda que tivesse nevado muito, o rebentinho não se lembraria.
Portanto, a queda da neve deste ano, para ele é uma novidade.
Os primeiros flocos caíram logo após o Natal. Foram poucos mas duradouros. Durante uma semana os jardins e campos do país estiveram pintados de branco. 
Queria proporcionar a experiência ao filhote mas a resposta foi negativa. "Amor, vamos à neve? Não!" Ok, se não queres, não forçamos.

No entanto, na semana passada voltou a nevar e disseram-me na creche que o rebentinho andou a fazer bolinhas na neve (resquícios de neve) com os outros meninos. Fiquei surpreendida, mas satisfeita. 
Porque o meu pequenino é meio temeroso da novidade. Areia nos pés? Não! Piscina? Não! Passar nos tuneis? Não! Neve? Não! 
Se por um lado é positivo este reflexo de negação - evitando que se coloque em perigo, dado não gostar de se aventurar no que não conhece - por outro lado fico triste porque não acrescenta emoções à sua vida. Não experimenta coisas novas. Mas respeito, obviamente. Seguimos ao ritmo e vontade dele.

Mas voltando à experiência na neve, este sábado nevou novamente e, dado que supostamente o meu fofuxo já aceitava a neve, vesti-o e lá fomos nós para o exterior, para brincar na neve. Mas não correu como esperado :) 
Agarradinho ao colinho do papá, não queria descolar para ir ao chão. E quando foi "largado" no meio da neve, fez um beicinho e atirou os braços com um jeitinho de "tirem-me daqui!". Ohhhh! Tadinho! Arrastou 3 passinhos até ao papá, que o agarrou bem forte nos braços e pronto, assim se passou a snowfamilyexperience :)

A três é que é bom! 






sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Já sou um menino crescido!

Sabia que estava para acontecer, mas a data não estava propriamente definida. Portanto, foi uma surpresa quando, nesta quarta-feira, fui buscar o meu pequeno príncipe à creche e me informaram que havia descido para a salinha dos grandes! Uau! Afinal já não sou mãe de um pequeno príncipe. É um menino grande. Um príncipe grande! :)
As educadoras estavam muito satisfeitas porque se havia comportado muito bem. As regras agora são outras - há mais regras! - mas o meu filhote está a cumprir com o que lhe é exigido: comer à mesa, lavar dentinhos, dormir numa cama sem grandes (e de onde pode fugir facilmente, mas não o faz)... Até já veste um pijama de duas peças, e não aqueles super fofinhos tipo fato-macaco :)

Mudar de sala é um processo normal, bem sei. Atingindo os 18 meses os bebés são transferidos para o grupinho dos meninos grandes. Mas o ter aceite a mudança, sem crises de mau comportamento e, ainda, parecer-me mais feliz e satisfeito quando o vou buscar, claro que me deixa a mim, mãe, muito feliz. E estou, obviamente, muito orgulhosa do meu piolhinho.

Tem um reverso apenas que é: está tão grande! O tempo está a passar tão depressa! Ainda ontem nasceu e hoje já está no grupo dos maiores da creche. O próximo passo é a pré-primária. E ainda que pareça longe, não duvido que vai chegar num instante... 

Não há muitos dias a cozinheira da creche dizia-me que não consegue olhar para as fotos do filho, quando ele era bebé, porque lhe dá vontade de chorar. O miúdo tem agora 14 anos. A mãe diz que é um bom menino, afetuoso, mas ainda assim a senhora tem saudades dos tempos em que o podia pegar no colo e encher de beijos. 

Provavelmente sentirei o mesmo, daqui a uns anos. Mas ao menos que não sinta que poderia ter aproveitado mais e que me "distraí" com limpezas e com o ferro de engomar. Quero aproveitar cada segundo com o meu filho. Make each day count. Porque, efetivamente, o tempo voa.

E se aproveitar-mos cada instante a três, ainda melhor, porque, como vocês sabem: a 3 é que é bom!


domingo, 11 de janeiro de 2015

Cocó, ranheta e facada :)

Ontem fomos convidados para jantar em casa de um casal de amigos que, tal como nós, têm a enorme felicidade de serem pais de um pequeno príncipe. 

E foi dia de reunir o bando porque, além dos dois meninos, estava presente a princesa da minha afilhada - a mais velha do grupo. Dos rapazes (dos 3, aliás), o meu pequerrucho é o mais novinho. Mas com apenas cerca de 3 meses de diferença um do outro, estão a par e passo em fases semelhantes e dá-mo-nos conta, nós pais, que os miúdos são, mais coisa menos coisa, todos iguais. As mesmas birras, as mesmas parvoíces, as mesmas estratégias para conseguirem levar a brasa à sardinha deles. Terríveis! :)

Apercebi-me que o meu pequenito, dos três, começou por ser o mais tímido e recatado. Muito caladinho e de movimentos serenos, esteve numa espécie de reconhecimento de terreno durante largos minutos.
Não é um comportamento inédito nele. Perante desconhecidos e ambientes com os quais não está familiarizado, leva o seu tempo para se soltar. 
Fez-me pensar no seu acordar matinal, que raras vezes é jovial. À semelhança da avó materna (ahahaha) tem um acordar difícil e demorado, de cu virado, como se costuma dizer lá na terrinha.

Os outros dois piolhos, se calhar porque se vêm mais vezes, estavam alegremente entretidos a brincar. 
Diz a madrinha do meu rebento que a princesa se dá melhor com o amigo do que com o primo... Os amigos temos a felicidade de escolher, a família... não!

Passada a timidez, foi hora de se atacar aos brinquedos do amiguinho, enquanto este, sem se importar com a invasão aos seus pertences, despejava os armários da cozinha da mãe :) 

A guerra demorou, mas chegou. Entre primos, previsivelmente - até porque o dono do brinquedo não lhe tem grande apreço e, por conseguinte, não se manifestou - e previsivelmente, também, por causa de um popó! 

Houve queda, houve choro, houve lágrima... Mas do serão o que retiro são os bons momentos de convívio entre pessoas que se querem bem e que desejam que os filhos possam dar continuidade à amizade que os une.

Temos de o fazer mais vezes.
La prochaine fois, c'est chez moi :)




domingo, 4 de janeiro de 2015

Tchou tchou!...

O meu pequeno príncipe, além de adorar brincar com carrinhos (popó é, provavelmente, a palavra que mais vezes ao dia pronuncia), também tem fascínio por comboios.

Já tínhamos ido, por inúmeras vezes, à estação de caminho de ferro da nossa cidade para ver os comboios a passar. E, claro está, prevíamos levá-lo a passear no tchou tchou, como ele lhe chama, assim que uma oportunidade surgisse.

O tempo seco e as temperaturas um pouquinho menos agressivas levaram a que hoje fosse o dia!

Fizemos uma viagem de ida e volta até à capital. 20 minutos para cada lado. Não foi uma longa viagem mas foi o suficiente para proporcionar ao rebentinho uma nova experiência e partilhar o momento a três. Na viagem de ida inspecionou demoradamente cada detalhe da carruagem, e deu muitos gritinhos de alegria - tchou tchou! No regresso, satisfeita a curiosidade na primeira viagem, não queria parar sentado nem ao colo, tendo passado metade da viagem a vaguear ao colo do papá. 

Não sei se da próxima vez que formos apenas ver os comboios se não vou ter de lidar com uma crise de choro por não voltarmos a entrar no tchou tchou gigante e com ele partirmos à aventura :)

Mas sei que cada momento que passamos os três tem um valor acrescentado. Aliás, seja andar de comboio, seja ele o que for, a três é que é bom! :)



sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Novo Ano

O ano que ainda agora findou, sem ter sido um ano espetacular, foi um ano singular. Um ano inteirinho com o meu pequeno príncipe.

Começamos com o primeiro dente, seguiu-se a entrada na creche, o regresso da mamã ao trabalho, o batizado, a visita à Disney, o primeiro aniversário, a primeira viagem de avião coincidente com primeira ida a Portugal para conhecer o resto da família, os primeiros passos, as férias na Madeira, as primeiras palavras, o primeiro beijo, a primeira birra digna desse nome... Tantas primeiras vezes!

Foi um ano cheio! Cheio de momentos mágicos, cheio de emoções e transbordante de cansaço também :) Mas todas as noites mal dormidas, as dores de costas e nos braços, as olheiras, cabelo desgrenhado e roupa manchada de baba e comida são largamente compensados pelo sorriso delicioso e o abraço apertado do meu tesouro mais precioso. 

2014 foi, ainda, o ano em que decidi avançar com este blog. E estou muito feliz por o ter feito. 

A passagem para 2015 fez-se em tranquilidade, com a família, em nossa casa.
O príncipe e a princesa portaram-se lindamente. Com uma energia inesgotável e uma alegria contagiante, aguentaram até à meia noite! Vimos, juntos, o fogo de artificio que o papá e o padrinho fizeram rebentar na rua. O nevoeiro não permitiu que se visse muito mais :)

Na garantia de que 2015 será mais um ano completo, desejo-vos muito amor, muita saúde, paz e harmonia. Trabalho. Dinheiro qb. 

São 365 dias novinhos em folha! Compete-nos a nós colori-los com as mais lindas cores! Vou já comprar as aguarelas e os lápis de cera para o meu pequenito :) 
Tenho a certeza de que pintando o mundo a 3 é que é bom! :)