terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Bolachinhas natalinas

Já é uma tradição de nossa casa fazer bolachas de Natal, não apenas para regalo nosso mas também para partilhar com aqueles que nos são queridos. 

Domingo passado revelou-se o dia ideal: os flocos de neve que caíram durante a noite, espalhando um leve manto branco, apelavam a iniciativas natalinas :)
Como a árvore já estava mais que feita, os postais prontos para seguir, só faltavam as bolachas.

Enquanto o pequeno príncipe foi lá para fora fazer um boneco de neve com o pai, a mamã lançou-se nos preparativos dos biscoitos.

Comecei pela massa das bolachas de gengibre que tem de repousar no frio e avancei para as de leite condensado. Entretanto, e já com o pequenote de regresso, esticamos e cortamos a massa em moldes ora grandes ora pequenos, dando para 6 tabuleiros de lindas bolachinhas.

Já depois de almoço, e tendo a visita ao Marché de Nöel sido reportada, decidimos fazer bolachas de manteiga. Para tal empreendimento contamos com a colaboração da nossa princesa, que quis vir para casa da madrinha para ajudar.

Foram umas boas 3 horas de trabalho :)

Começamos por: estica massa, corta massa, amassa novamente, volta a esticar, volta a cortar. Depois das bolachas de manteiga enfornadas, viramos-nos para a decoração das de gengibre. 
Ficaram encantadoras! 
Foram feitas com tanto carinho que quem as receber só poderá deliciar-se com aquele sabor inigualável das coisas feitas com amor.

A três é que é bom ;)



segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Piolhos

Isso mesmo! Piolhos.
Sim, eu sei que ainda existem. Sei que não são sinónimo de falta de higiene. E que se espalham pelas cabecinhas à velocidade da luz. Mas ainda não me tinha visto a mãos com tal praga. 

Então foi assim:
Na quarta-feira passada o meu pequeno príncipe começou a coçar a cabeça antes de ir para a escola e a dizer que tinha piolhos. 
Já não é a primeira vez que diz que tem piolhos - sempre que tem comichão por alguma razão, e como sabe que os piolhos têm esse efeito (porque quando veio com avisos da creche e da escola a dizer que haviam cabecinhas com habitantes eu lhe expliquei), atribui a culpa aos bicharocos - e, portanto, não liguei. Até porque não tinha havido nenhum aviso nos últimos tempos.

Quando o fui buscar à Maison Relais, uma das educadoras veio dizer-me que ele se tinha estado a coçar, mas que lhe disse que eu já lhe tinha lavado a cabeça e que já sabia que ele tinha habitantes indesejados. Expliquei-lhe a conversa da manhã e prometi averiguar.

Chegados a casa, fui espreitar naquele tufo de cabelos finos e densos. Não me pareceu. Ainda assim, enviei o pai à farmácia buscar o substituto do meu conhecido quitoso. Apliquei, deixei atuar e qual não foi o meu espanto, ao lavar a cabeça, de os ver na tona da água. Ohhhhhhhhh não! Socorro! Não é que tinha piolhos!?
Foi mudar camas, toalhas, casacos, cachecóis, gorros, desinfectar sofá, carro, cadeira no carro, colocar peluches de quarentena... E pai e mãe a lavar a cabecinha com o champô também!
Que agitação para um final de dia.

E na manhã seguinte, a inspecção de cabeça revelou as lêndeas agarradas àqueles cabelinhos fininhos mas que não acabam. Logo defini a solução: vamos cortar o cabelo. 
Na farmácia o pai descobriu outro champô com um daqueles pentes metálicos que se revelou muito eficaz, no cabelo já cortado. 
Ao terceiro dia tínhamos a praga exterminada. Mas a que custo. Uma coisa tão pequena pôs uma casa toda em alvoroço.

Agradecimentos às amigas que, para prevenir, me cataram - sim, que isto só de falar nos piolhos dá-me uma coceira que não aguento :) 

                                                     Foto de ontem de manhã, com cheiro a Natal :)


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Good job ;)

Todos sabemos que os bebés não nascem com manual de instruções, para grande desespero de nós pais, principalmente os de primeira viagem.

Procuramos, sempre na melhor das intenções, incutir às nossas pequenas criaturas os valores e princípios, que, somos em crer, melhor os prepararão para o mundo "lá fora". 

Quantas vezes ( e ainda bem!) não nos tornamos nós próprios melhores pessoas só para sermos um bom exemplo a seguir: mais humanos, mais educados, mais simpáticos, menos críticos, menos irresponsáveis, menos idiotas, vá.

Mas, e apesar dos esforços, sempre temos dúvidas se os nossos pequenotes estão realmente a absorver os ensinamentos que procuramos transmitir e a construir-se como seres humanos empáticos, solidários, responsáveis, amigos, confiáveis... Como pessoas de valor.

Quando a professora do meu pequeno príncipe (que é a mesma do ano passado e, portanto, o conhece bem) me disse que queria dar-me uma palavrinha, quando o fui buscar no final da escola, passaram-me vários cenários pela cabeça. Será que se anda a portar mal nas aulas? Com os colegas? Será que está a embirrar com a língua? Será que está com dificuldades de aprendizagem? Em nenhum momento assumi que a professora quereria, "apenas", elogiar o meu rebento. Mas foi precisamente o que aconteceu. Fez questão de me dizer que está muito contente com ele, que está super motivado e sempre a querer fazer/aprender mais e mais e concluiu com estas palavras: "você tem um filho espetacular. Parabéns!" 

De certa forma é lamentável que precisemos do reconhecimento alheio para validar o nosso "trabalho"- bastar-me-ia observar o seu comportamento, ouvir as suas conversas, seguir os seus raciocínios para perceber que "está tudo lá". É, realmente, um miúdo fantástico. E parte disso é culpa minha. Que bom! 

Bem sei que este é um caminho para toda a vida e que o mais difícil ainda está por vir. Mas, e nisto temos de acreditar, quando os alicerces estão bem feitos, pode vir uma enorme tempestade que a casa não cai.

A três é que é bom!




terça-feira, 28 de agosto de 2018

As super férias do príncipe

Por pouco que as próximas férias chegavam, sem que tivesse relatado sobre as precedentes - sim que, se pudesse, ia já de férias outra vez. Uma espécie de férias para recuperar das férias :)

Mas deixemo-nos de devaneios.

Este ano a opção recaiu sobre Creta. A ilha grega reunia os critérios (da mãe!) indispensáveis a umas férias de verão: sol, praia e paisagens paradisíacas.
A seleção do hotel foi em conformidade com os anseios do filho, que só gosta de piscina. Assim, além das piscinas, o hotel dispõe, ainda, de um parque aquático privado, fazendo parte da rede LuxiClub (animação para os miúdos promovida pela Luxair). 
Grecotel Club Marine Palace & Suites. Fica o registo.  

Foi, em certa medida, um erro.

Como convencer a criatura de que há mais vida além da piscina e dos escorregas e túneis e o diabo a quatro do parque aquático?  Não foi possível! Os 15 dias desdobraram-se - na sua quase totalidade - em: de manhã piscina, de tarde parque aquático e vice-versa. Entre comprar uma guerra e ceder aos super planos da criança... fácil será concluir para que lado pendeu a balança.

Divertiu-se como um doido. Com uma energia inesgotável (deve recarregar à luz solar), corria de um lado para o outro, sempre em busca de mais e mais e mais, como se o mundo fosse acabar. Contava os dias para o fim das férias, numa ânsia de aproveitar tudo. 
Os dias na Grécia foram tão bestiais para o pequenote que até mereceram a criação do haschtag #assuperferiasdoprincipe :)

Dada a - relativa - proximidade, não podíamos deixar de visitar Santorini!
Check.
Se vale a pena? É claro que vale! Se lá voltarei? Provavelmente não. Mas a voltar, jamais em agosto. Demasiada gente. Já não estou para isso :p

Fomos, ainda, numa excursão com o LuxiClub para o lago Kournás, onde, supostamente, veríamos muitas tartarugas. Hummm... o passeio de gaivota foi muito divertido mas se aquilo que nos pareceu uma tartaruga o era efetivamente, só Deus sabe :) 

Em abono da verdade, tenho de confessar que o papa deu muito mais de si atrás do filho do que eu. 
A minha condição de quarentona não me permite essas loucuras :) Esticadinha na espreguiçadeira, leitura em punho, as minhas únicas excentricidades foram meia dúzia de descidas nas atrações do parque aquático - mas só nos escorregas e tuneis de nivel "muito fácil" :)

A três é que é bom!




quarta-feira, 27 de junho de 2018

Uma mão cheia de tudo!

Contrariamente à canção do Rui Veloso (que me veio à cabeça), esta é uma mão cheia de tudo!

Uma mão cheia de anos! 5!!!

5 anos a transbordar de emoções fortes e, algumas vezes, contraditórias.
Quem nunca se questionou se não estaria melhor sem filhos que atire a primeira pedra.
Mais de uma vez (mas também não assim tantas) me coloquei a questão e, naturalmente, de todas as vezes a vida encarregou-se de me atirar à cara a evidência: não há amor igual ao amor que temos pelos nossos filhos.

Mais do que o sangue que nos une, estamos entrelaçados pela cumplicidade, pela simplicidade, pela verdade dos nossos sentimentos. Amo o meu pequeno príncipe, incondicionalmente. E sei que ele me ama a mim - mesmo não cedendo a todas as suas vontades e gerando-lhe momentos de frustração que tanto o ajudam a crescer.

É um menino espetacular! Lindo por fora e por dentro. E quase sufoco de tanto orgulho que tenho na pessoinha maravilhosa que é!

FELIZ ANIVERSÁRIO MEU AMOR!


segunda-feira, 11 de junho de 2018

Mammendag - Dia da Mãe

A vida ensina-nos a relativizar. A encarar o dia-a-dia de forma mais ligeira, mais serena. A dispensar fundamentalismos e ideias fixas. Hoje pensamos assim, amanhã já nos questionamos sobre essas certezas tão absolutamente certas...

Isto para chegar onde? 
Ora bem: eu nunca fui muito "favorável" a essa coisa do "Dia de...". Parecia-me redutor atribuir um dia: à Mulher, ao Homem, à Criança, aos Avós, ao Animal... à Mãe!
Essas "funções" são desempenhadas o ano todo, e depois dão-nos um dia como prémio de consolação? - era este o meu raciocínio até ontem.

Hoje vejo as coisas com outros olhos. 

Foi porque alguém se lembrou, no passado, que as Mães mereciam ser celebradas, pelo menos, um dia no ano (no segundo domingo de junho, de acordo com a tradição local) que ontem vivi um dos momentos mais emocionantes da minha ainda pequenina vida de mamã.

O meu pequenino príncipe acordou às 6h30, excitadíssimo, chamou pelo papa, para o ajudar a ir buscar a prenda (feita na escola) que ambos esconderam no armário e, entregando-me o presente, declamou-me, de cor, o seguinte poema:

J'ai des mains pour te toucher
J'ai des bras pour te serrer
J'ai des pieds pour courir vers toi
Pour t'appeler j'ai ma voix
Et puis, j'ai mon coeur, encore
Pour t'aimer toujours plus fort.

Como resistir? De olhos marejados e com o coração a transbordar de amor, apertei-o nos meus braços e enchi-o de beijos. 

Durante todo o dia desfez-se em cuidados comigo, ajudando-me e tratando-me com tanto amor que pensei explodir.

Obrigada filho. Fazes de mim a mamã mais feliz do mundo!

AMO-TE MEU AMOR!!!


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Dia do Matias

A escolha do nome Matias para o nosso pequeno príncipe foi consensual - após termos colocado de lado outras possibilidades que não reuniam o quórum necessário :)

Não fazia ideia, na altura, que a pequena descrição que hoje, no dia do Matias, a Radio Comercial publicou sobre este nome assentasse tão bem naquele que é (e será) o centro do meu mundo.

Diz portanto que:

"Matias significa “presente de Deus”. O Matias “luta” por aquilo em que acredita. É um homem sensível, emotivo e super sonhador. Adora viajar no mundo dele, e gosta de acreditar que, mais dia menos dia, o mundo vai ser um sitio melhor para se viver. A generosidade nasceu com o Matias e ser otimista é o seu lema de vida."

É, indiscutivelmente, o melhor presente que alguma vez poderia sonhar, sequer, receber.


A três é que é bom!




quarta-feira, 18 de abril de 2018

A linha negra


Após a primeira consulta no dentista - que data de há mais de um ano - passamos a usar a escova elétrica  (sugestão da médica) para escovar os dentinhos do pequeno príncipe.
Não obstante os cuidados de higiene - sou eu que lhe lavo os dentes, para garantir que chega a todo o lado - começaram a surgir umas manchas negras junto às gengivas em vários dentes do rebento. 

Intrigada com aquilo que me parecia uma calamidade - porque, por mais que escovasse, não saía e ainda foram surgindo "ramificações" noutros locais - fiz uma pesquisa na internet para tentar sossegar este meu coração aflito (sim, sim... marquei consulta no dentista, mas uma mãe não tem tempo para esperar...). 
Eis o que encontrei:

"...A pigmentação negra fisiológica é muito frequente nas crianças e, por vezes pode, desaparecer com o crescimento. Deve-se à instalação de micro-organismos oportunistas (fungos) em consequência da insuficiente maturação salivar nestas idades.
Na criança, esta imaturidade é fisiológica e, portanto, própria da idade. Entre os 6 e os 8 anos de idade, altura em que a maturação salivar já deverá estar concluída, este pigmento deixa de se formar. Infelizmente, até se atingir a maturação salivar nada há a fazer para se prevenir o seu aparecimento.
A limpeza remove facilmente este pigmento, sem causar dor e sem danificar os dentes, mesmo quando repetida frequentemente.

No entanto, o problema é apenas estético, não estando associado ao aumento das cáries dentárias, nem a qualquer outra doença. Habitualmente são necessárias várias limpezas, já que este pigmento tem tendência a reaparecer pouco após a sua remoção e até à altura em que a criança atinge a completa maturação salivar..." 

Fonte: 

Fiquei um pouco mais sossegada.

No passado dia 10 de abril tivemos a consulta na dentista, que o confirmou. Há, efetivamente e aparentemente cada vez mais, crianças que criam uma bactéria que lhes provoca uma linha negra nos contornos dos dentes - junto às gengivas - que, além de não ser sinal de pouca higiene, previne o aparecimento de caries, desaparecendo, no limite, com a mudança dos dentes. 
Zero de caries, portanto!

Por opção médica não removemos a dita linha que, muito provavelmente reapareceria até que o dente seja substituído pelos definitivos. Assim, para não fragilizar os dentes de leite, não causar traumas no pequenote (pelo uso daquela catrefada de instrumentos barulhentos) e gastar dinheiro em limpezas infrutíferas, voltamos para casa com o mesmíssimo maravilhoso sorriso na boca :)

A três é que é bom!




quinta-feira, 5 de abril de 2018

P de Páscoa... P de Praga :)

Já não é de agora. Tenho este pensamento desde os primórdios deste blog... Escrever mais vezes e sobre as pequenas coisas. Até porque os "grandes acontecimentos" ficam-nos na memória... ou nas fotografias que sempre acompanham os dias especiais.

Prometo. Prometo que vou tentar.

Mas ainda não vai ser hoje.

Sim, porque, para já, o que vos quero contar entra na categoria dos momentos memoráveis. Após uma vida toda de "Páscoas" em família (a encher o bandulho, vá, porque outras tradições por cá não existem), este ano decidimos aproveitar os dias de folga para conhecer outras paragens.

O mundo é vasto e fomos a tão pouquinhos lugares que a dificuldade recai sempre na escolha. Optámos por Praga. E escolhemos muito bem.

Sem o saber à partida, "debarcamos" numa cidade que tradicionalmente festeja a chegada da Primavera com os mercadinhos espalhados pelas diferentes praças. A decoração é não só primaveril mas também de Páscoa: ovos pintados à mão, "árvores da Páscoa", coelhos por todo o lado. Encantador.
Nesses mercados degustamos algumas das iguarias locais. Destaco o trdelník (doçaria) - que eu conhecia como "kurtos" (que, segundo wikipédia é típico da Hungria) dos mercados de Natal cá do sitio - e a cerveja (indicações do pai), que localmente se chama Pivó. Em 4 dias por terras checas, as únicas palavras que aprendemos foi mesmo Pivó e Díky - que, supostamente, significa obrigado. 
O pequeno príncipe, ao ouvir-nos dizer "thank you" passou a repetir. Expliquei-lhe que aquilo era inglês e não como se fala em Praga. Vai daí pergunta-me: mamã, tu não sabes falar republica checa? :) "Não amor, a mamã não fala checo."

Visitamos quanto havia para visitar no Top 10 dos imperdíveis - tudo por fora, claro está. 
Primeiro: com uma criança de 4 anos, visitar igrejas e museus está longe de ser o programa perfeito;
Segundo: confirma-se que Praga é um dos destinos mais escolhidos pelos turistas - por todo o lado estava tudo apinhado de gente. Para umas fotos menos "atulhadas", só mesmo de manhãzinha. As entradas nos must see estavam, portanto, a abarrotar;
Terceiro: tudo é pago. 

Para enorme tristeza nossa, a torre do famoso Relógio Astronómico estava em obras, pelo que tivemos de nos contentar com uma animação digital. Reabre no verão deste ano.

Foram dias plenos e de muitos km nas solas dos sapatos. O tram - que rebentinho adorou - aliviou o cansaço em alguns momentos. 
O hotel - Pentahotel Praga - é fantástico. Não tenho o hábito de mencionar os locais por onde pernoitamos, mas este merece o destaque pela originalidade e qualidade dos serviços. Gostamos e recomendamos.

A três é que é bom!





sábado, 3 de fevereiro de 2018

Liichtmëssdag

No dia 2 de fevereiro celebra-se a Liichtmëssdag. 

Esta tradição luxemburguesa (e não só), embora ocorrendo por altura do Carnaval, nada tem que ver com ele.
Assim, na véspera de S. Brás, os miúdos saem à rua, de lampiões na mão (normalmente feitos por eles próprios), para celebrar a luz. 
No passado, iam de porta em porta, em grupos mais ou menos numerosos, mendigar por comida: bacon, ervilhas e bolachas de Carnaval. Hoje em dia, ficam felizes quando são premiados - após ecoarem a tradicional canção - com bombons ou umas moedinhas cintilantes.

Ontem o pequeno príncipe chegou-me a casa a dizer que a "Joffer" (professora) lhes disse que os pais teriam que os acompanhar à noite pelas redondezas, para cumprir a tradição.

Estava um frio daqueles e o papa impossibilitado de tal missão. A minha vontade era nula...

Mas o rebento estava tão entusiasmado com o lampião que fizera na escola e com tanta ânsia de o ver brilhar à noite que não tive outra alternativa que não fosse mobilizar os parceiros do costume.

Durante pouco mais de uma horinha recolhemos sorrisos e elogios, pela manutenção de uma tradição que nem nossa é... 
Disseram-nos que os pequenotes cantavam bem (o mais velhinho sim... os outros dois acompanhavam tão bem quanto eu canto o Dragostea ahahaha) e ofereceram-lhes as inevitáveis iguarias - que me vejo forçada a esconder no fundo do armário - bem como umas moedinhas para o "porquinho".

Voltamos para casa de rosto gelado mas de coração cheio. 

A três é que é bom!




quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Fim de semana branquinho

As previsões meteorológicas bem que prometiam um manto branco... mas tal como os dia de sol são frequentemente substituídos por chuva, em vez de neve chegaram aguaceiros e rajadas de vento.
Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.
Se a neve não chega a nós, vamos nós à neve. 
Portanto, neste caso, fomos nós até à montanha :)

Já desde as férias de Natal que desejavamos esta aventura - que não concretizamos por dificuldade em encontrar alojamento e também por alguma dificuldade de organização. Sim, que isto de ir para a neve requer uma certa logística.

Mas eis que a oportunidade se concretizou graças a amigos que nos são muito queridos. Com o pretexto de celebar mais um aniversário, lá abalamos para Les Vosges. Destino: estância de esqui de Gérardmer.

É claro que não partimos com pretensões de esquiar. Nesta primeira incursão quisemos apenas descobrir os prazeres de passear na montanha branquinha, apreciando a paisagem idílica e, claro está, levar o trenó para o pequeno príncipe.

Foram dois dias espetaculares. 

Enquanto que metade do grupo se deliciou a subir e descer as pistas de esqui, nós, os novatos, percorremos as pistas destinadas aos passeios pedestres. Também tivemos as nossas aventuras! Subimos no teleférico destinado aos esquiadores - memorável! as vistas lá em cima são lindas - tivemos quedas aparatosas com o trenó e quase precisavamos de chamar a equipa de salvamento e resgate para recuperar elementos perdidos na montanha (agora tem piada, na altura um pouco menos. Mas tudo está bem quando acaba bem).

Regressamos a casa cansados mas de coração cheio. Como diz o meu pequenino: "eu adorei ir às montanhas". É uma experirência que vamos repetir. Absolutamente.

A muitos é que é bom :)






domingo, 14 de janeiro de 2018

Natal 2017

Bom ano a todos! 
E obrigada por existirem e por, mesmo sem o saberem, me "obrigarem" a manter ativo este blog - que prometi rechear com todas as pequenas aventuras da nossa pequena família mas que, por razões várias e muitas das vezes sem razão nenhuma, vai ficando no "esquecimento".

A meio do mês de janeiro já se torna um tanto extemporâneo contar-vos detalhadamente como foi a nossa quadra natalícia e a passagem para o novo ano, que, pela entrada estrondosa que tive, espalhada no meio da sala (ahahahaha), pressagio de marcante e de viragem.

Por conseguinte, vou simplificar e concluir que foram dias a transbordar de AMOR. 

Passamos todo o período das férias escolares do pequeno príncipe juntos, tendo aproveitado para estarmos mais tempo com aqueles que nos são realmente queridos: a família.

Ainda assim, e como é nosso apanágio, não descuramos na procura de outras experiências:
- fomos fazer patinagem no gelo com a princesa;
- fomos (a primeira vez do nosso piolho) ao bowling e levamos, também, a avó e a tia (muito nos divertimos com elas!);
- e aproveitamos a disponibilidade de tempo para mais que uma ida ao Marché de Noël (que adoramos!).

No demais, foram dias à volta da mesa, a comer (claro está) e a jogar UNO - o rebento interiorizou imediatamente as regras, ganhando, descaradamente, a qualquer um de nós! Ganha ele e ainda ensina à avó e à tia, que, batoteiras ou despistadas, nos tentavam passar a perna com cartas completamente aleatórias (ahahaha).

A título de registo para memória futura, confidencio-vos que o Pai Natal cumpriu com o prometido e recompensou o pequeno príncipe pelo seu excelente desempenho escolar. Após uma fase delicada de "eu não quero aprender luxemburguês", passamos para o nível do "nada a declarar - é um menino adorável e inteligente". Orgulho :)

A três é que é bom!