segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

3 dias que valem por muitos

Dizer que só nos apercebemos do quanto amamos certas pessoas quando estamos longe não é 100 % verdade, mas também não é completamente mentira.

A distância parece que intensifica o amor e traz aquele sentimento tão nosso, tão português: a saudade!

E matar as saudades das pessoas de quem tanto gostamos enche-nos de energia para "aguentar" mais uma temporada sem esses mimos, sem essa presença, sem essa partilha.

Estes três dias foram, portanto, revitalizantes. 

Para o pequeno príncipe foi um fim de semana super especial, em Portugal, onde (pensa ele) tudo é permitido... De Braga a Lamego, com estadia obrigatória em Baião, deu para muito: brincadeira com os amiguinhos que já não esquece, correrias na casa dos avós, deitar tarde, comer sem grande regra, pedir tudo, receber demasiado... até Panda e os Caricas houve. Que alegria! Que vida boa! 

Venham mais dias destes. 
(Sem tempestade Ana, por favor...). 

A três é que é bom!


Nota: Fim de semana foi tão intenso que quase não há registo fotográfico

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Giulia

A revelação remonta há mais ou menos um mês. 
Era sábado de manhã, o pai tinha ido trabalhar, e o pequenote - madrugador em todos os dias em que não há escola - veio enfiar-se nos meus lençóis. Não para dormir. Para me forçar a levantar, porque tem fome - ele sabe que só pode ver um bocadinho de televisão depois do pequeno almoço.
Mas retomando: a dada altura, e sem qualquer contexto diz:
- Mamã, a fotografia é quando casaste com o papa?
- Sim filho.
- Eu também vou casar.
- Ai sim? E com quem? Com a mamã? (sim, esta costumava ser a ideia dele - de que casaria comigo)
- Não, com a Giulia.

GIULIA? Mas quem é a Giulia?
Explicou-me que era uma menina da classe dele e de quem ele gostava. E que vai casar com ela. Confidenciou-me que já lhe tinha dado muitos beijinhos. Na boca? - perguntei eu. Não, nas bochechas. Na boca é quando casar - ahahahahaha!

Descreveu-me a menina como muito bonita, com o cabelo comprido, como o da mamã. Não fala como nós (português, entenda-se). Indaguei se era alguma das que costumávamos ver ao chegar à escola de manhã. Disse que não. Mas afinal sim. Porque uma semana depois apareceu em casa com uma foto da miúda e é uma pequenita com um ar tímido que eu já vira várias vezes.

A nacionalidade da "escolhida" descobri na reunião de pais da semana passada: italiana :) Sim, tenho o assunto debaixo de olho. Que isto de me tirarem o lugar não vai ser para qualquer uma ahahahaha

Achei tão fofinho! 
Fico contente que nutra sentimentos pelo próximo e que saiba que podemos gostar mais de uns do que de outros. Porque o mundo lá fora é uma selva. E temos que saber que nem todos merecem a nossa amizade.

A três é que é bom :)





segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Halloween 2017

Eu sei que é um pouquinho extemporâneo - se fossemos falar do Natal, isso sim, era de atualidade! - mas não posso deixar de escrever sobre o primeiro Halloween do príncipe.

Eu sei que ele já tem 4 anos, e que portanto esta foi a quarta vez que "viveu" uma noite de 31 de outubro para o 1 de novembro (quinta, se contarmos que já tinha 1 mês de gestação em 2012)... Mas foi este o primeiro ano que saiu à rua para pregar grandes sustos e receber bombons em troca :)

A ideia não foi minha. A tatá B. é que nos incitou a aderir a esta tradição tão nossa (who cares?), e nós nunca nos fazemos de rogados para alinhar num programinha novo. Não só dissemos que íamos como ainda levamos a princesa.

E foi tão giro!

O esqueleto e a bruxinha juntaram-se a outras bruxas e outros esqueletos, e, num total de 7, aterrorizaram a vizinhança que estava - na sua maioria - preparada para os receber. 

Voltamos para casa atulhados de chocolates, gomas, bolachas, chupas, rebuçados... Foi uma noite muito rentável.
Agora é só a difícil tarefa de convencer o rebento que não pode comer tudo aquilo ao desbarato e racionar até que as "porcarias" passem da validade ahahahaha.

Gostaram tanto que não sossegaram até nos arrancarem a promessa de que para o ano voltamos a repetir!

A muitos é que é bom! :)



segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Poney's experience

Dizem que os pais não devem projetar nos filhos os seus gostos pessoais e as suas ambições... Correto.
Mas a verdade é que, e por mais que tentemos que cresçam livres para o que lhes der e vier, há uma enorme parte das suas personalidades e gostos que são o reflexo dos pais,  dos educadores, do seu dia-a-dia, do "pequeno mundo" que os rodeia.

Vai daí, e ainda que o meu filho nunca me tenha dito que queria experimentar andar a "cavalo", eu há muito que queria proporcionar-lhe tal aventura. Pensei eu: se gostar, porreiro... se não gostar, fica a saber que não gosta :)

E foi por puro acaso que, na semana passada, fiquei a saber que há uma escola de equitação que propõe aulas de pónei aqui ao lado... Idade mínima: 2 anos! Fantástico, não é?
O conceito é tudo o que eu procurava: uma hora com os bicharocos, entre cuidar deles (escovar, pentear, limpar os cascos, colocar a sela) e montar.

Fiz reserva para os meus gémeos falsos: o príncipe e a princesa. E sábado às 14h00 - um dia outonal cheio de sol e temperaturas amenas - lá estávamos a 4 prontinhos para a grande aventura.

Os póneis são realmente adoráveis e a Senhora que nos acompanhou nesta experiência inesquecível muito atenciosa e profissional. Sem enorme surpresa: uma luso descendente que falava perfeitamente português :)

Aos pequenotes foram apresentados a Rosie e o Lando, sendo que a fêmea, mais temperamental e casmurra, foi atribuída ao meu pequenote que estava todo entusiasmado e destemido. O macho, pachorrento e 200% obediente ficou para a afilhadinha.

A minha princesa, apesar de estar a portar-se lindamente e não ter tido nenhum susto ou coisa que o valha, ficou de repente com medo dos póneis e quis descer - fazendo uma grande parte do passeio a pé.
O grande beneficiário disso foi o primo: andou nos dois equideos. 
Como o macho era mais calmo, passou para esse e até a trote teve a oportunidade de experimentar. Adorou! (até consigo ler a cabecinha dele a imaginar-se partir a galope, floresta fora, como um cowboy no faroeste).
Que momento delicioso.

À pergunta : "É para repetir?" à resposta mitigada da afilhada que disse "ainda vou pensar" contrapôs-se a resposta inequívoca do filhote: "Sim!". 

Eu também acho que sim. O contacto com os animais e com a natureza só pode ajudar a formar pessoas melhores. Precisamos de crianças positivas e de coração cheio, felizes e sonhadoras, que se tornarão humanos e não estupores. Porque de idiotas está o mundo cheio.

Be happy!
 


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

1° dia de aulas

Parece incrível - aliás, não só parece como efetivamente o é: o meu pequeno príncipe já vai à escola.

Neste país o ensino obrigatório começa aos 4 anos. Por conseguinte, hoje foi o grande dia!

Depois da rentrée difícil na Maison Relais*, confesso que temia alguma resistência. 

Por isso,  nos últimos dias falamos muito sobre esta nova etapa das nossas vidas e não me cansei de frisar as enormes vantagens da escolinha, vincando que teria uma sala bem bonitinha com muitos jogos e atividades, uma professora simpática, presente e sorridente e novos amiguinhos com quem brincar e partilhar muitos momentos. 
Não lhe falei muito das regras - a não ser, obviamente, das da boa educação - essas são obrigatórias em todo o lado (chamamos-lhe as palavras mágicas). 

Assim, foi com muita expectativa e alguma ansiedade que nos dirigimos ambos para a escola. 

A reunião com os pais marcou a abertura do ano escolar e permitiu-me conhecer o espaço que vai acolher o meu pequenote. Conhecemos, obviamente, a professora - que me pareceu efetivamente simpática e sorridente - e os 13 colegas de turma. Agradou-me serem poucos meninos.

Finda a reunião, foi hora das beijocas e do xi-apertadinho. Tive de me conter bem forte para não chorar. O príncipe também foi muito corajoso e disse xau xau com um sorriso forçadinho e um arzinho meio perdido. Que emoção tão grande!

Quando o fui buscar para almoçar estava contentinho e disse muitas vezes que estava a gostar muito da escola - porque não é confuso como a Maison Relais.
Sei que parte destas palavras são para ir de encontro às minhas expectativas. Não me quer decepcionar.

No período da tarde, enquanto esperava que entrasse com a professora, vi que fazia beicinho. Confidenciou-me que queria ficar comigo e que por isso teve vontade de chorar. Ohhhhh. Ainda assim, reiterou que está a gostar muito da escola e ficou triste porque amanhã é fim de semana e não há escola :)

"Uma jornada de mil milhas começa com o primeiro passo" - hoje demo-lo juntos.

Boa sorte filho!

* PS: Nesta quarta dizia-me que já começa a gostar um bocadinho da Maison Relais. Ainda bem. Agora passará lá muito menos tempo, mas se forem minutos prazerosos, tanto melhor. 



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Coração partido

No meu último post neste blog prometi que vos falaria da entrada do meu príncipe na dita "Maison Relais" - espécie de ATL, onde os miúdos ficam nas férias e durante os períodos em que não têm aulas e os pais estão a trabalhar.

Como na próxima sexta-feira começa a escola obrigatória para o meu piolho - aos 4 anos! - deixar a creche era inevitável e ingressar na MR uma consequência. 

Assim, e para que não fosse tudo uma novidade ao mesmo tempo, optámos por colocá-lo na MR logo a seguir às férias - para se habituar e para fazer amiguinhos novos, que muito provavelmente (alguns, pelo menos) serão companheiros de turma.

Vai daí que desde o dia 23 de agosto que o meu pequenino está em sofrimento. Sim, sofrimento!

Os 3 primeiros dias frequentou a MR de forma progressiva. Eu fiquei em casa nesse período precisamente para que não fosse uma entrada brusca na nova etapa da sua vida. 

No primeiro dia, quando chegamos, não havia uma alma que nos orientasse. Foi preciso pedir que nos explicassem as regras para deixar e ir buscar as crianças. Lá nos mostraram o cacifo dele e onde deveria deixar o casaco e as sapatilhas.
Feitas as despedidas, dizendo-lhe que tudo iria correr lindamente, lá tive de o empurrar para a sala. É claro que o menino ficou tímido, mas sem chorar - como um grande. 
Quando o fui buscar - 4 horas depois - estava aflito por ir à casa de banho. Não teve coragem de pedir e ninguém foi capaz de o ver "à rasquinha" - sim, que as crianças dão sinais claros quando precisam fazer xixi...No dia seguinte tive de alertar os educadores para esse assunto. 

Logo no segundo dia percebi que a alimentação seria um problema - porque ficou até às 14h00, para poder almoçar lá. 
Não só tem que pegar sozinho na comida como ninguém se preocupa se come ou se não come. A educadora não fazia ideia se ele tinha almoçado bem e foi ele quem me disse que não tinha comido... Chegou a casa capaz de devorar um leão (o que tem acontecido todos os dias!). Aparentemente a comida é sem sabor (palavras de uma educadora) e as crianças, no geral, não apreciam. Não percebo como é que ainda ninguém fez nada... 

No terceiro dia ainda se aguentou. Dizia-me que estava a gostar, embora eu o visse com pouco entusiasmo. 

A partir do momento em que voltei ao trabalho (dia 28 - 4º dia), o discurso mudo. Diz-me que não gosta da MR e que antes queria estar na creche. As educadoras dizem que se porta bem, mas que durante o dia pergunta mil vezes quando a mamã o vai buscar. Ele próprio confidencia-me que chora um bocadinho (as educadoras nunca mo disseram - provavelmente nem vêm - aliás, de manhã tenho de o empurrar sala adentro e não há um paspalho que levante o cu da cadeira para o confortar...). E chega a casa esfomeado.

Se é verdade que lá se comporta como deve de ser, o certo é que chega a casa nervoso e quezilento. Nota-se que ali vive stressado e em contenção. Não consegue ser ele próprio e, portanto, sente-se infeliz. Parte-me o coração!

E então ontem à noite tive de fazer um esforço imenso para não chorar. Antes de dormir pediu-me para ver a tela que lhe ofereceram na creche, no último dia, que tem fotos dos seus 3 anos naquela instituição - com os coleguinhas e com a equipa pedagógica. Vira-se para mim e diz: mamã, tenho tantas saudades das "maîtresses". E eu entendi que o que lhe está a fazer falta naquela porcaria da MR é um pouquinho que seja de atenção daqueles estupores que lá trabalham. 
Bem sei que são muitos miúdos, mas será que não há tempo para criar laços? São apenas números? 

Estou destroçada. 
Tenho sido paciente - mais do que o pai - com as birras dele - que são apenas a exteriorização da angustia que sente. E tenho explicado que a MR tem um monte de coisas boas: meninos da idade dele, saídas ao parque e ao cinema, que o papa ali pode ir buscá-lo (na creche era sempre eu...). Tento animá-lo e convencê-lo. A ele e a mim!

A minha esperança é que, começando a escolinha, ele pouco tempo vai ficar na MR. E torço - com muita força, a ponto de quase rezar - para que a professora seja humana. Basta-me isso para ter a certeza que o resto correrá bem.

Amo-te filho!

Foto: Memória de dias felizes, na creche (14.06.2017)


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Agosto 2017

As férias grandes - como são comummente chamadas e tão ansiadas desde o dia em que terminam as precedentes - foram, uma vez mais, gozadas em Portugal.

Esse não tinha sido o projeto inicial, mas na falta de melhores opções e após uma semana de sonho, em junho, na Sardenha, pareceu-nos aceitável fazer um "remake" do ano passado. Ou quase.

Foi um repetir do destino de férias e do hotel. Vila Galé Náutico em Armação de Pêra. 

Desta vez sem a "troupe" dos dois últimos anos. Mas na primeira semana tivemos a companhia de amigos que nos são imensa - mas imensamente mesmo! - queridos. E passou a voar. Com idas à praia, à piscina, ao Zoomarine (um clássico imperdível), a dar passeios pela calçada portuguesa, a comer bolas de Berlim, a apanhar conchas e andar no carrocel... foram dias que duraram segundos, de tão rápidos.
Sem contar com encontros de família. A "primalhada" reunida no Algarve. Muito bom!

A segunda semana - ainda a sul - foi menos eufórica. O piolho, já sem o amiguinho, tornou-se chatinho e birrento. Ora não gosta da praia, ora não quer ir à piscina. 

Percebemos, e ainda mais claramente quando a mencionada "troupe" nos visitou no sábado, que para o príncipe as férias são muito mais excitantes quando tem companhia da mesma idade. Se é verdade que dá azo a pequenas querelas por causa de "dá cá aquela palha", o certo é que se divertem juntos, brincam, correm, vivem!

A visita às grutas foi espetacular. A de Benagil é bonita mas a dos Piratas é fantástica. Valeu muito a pena. Recomendo. 

Findos os 15 dias de praia - e contrariamente ao ano passado em que regressamos a casa - rumamos a norte, para uma visita à santa terrinha. 

Que me perdoem os que lá vivem -  e ainda mais aqueles com quem lá vivi bons momentos da minha vida - mas não tenho saudades nenhumas daquele fim de mundo. 

Feito o desabafo pessoal, é claro que o meu pequenote adorou a liberdade da aldeia. A falta de regras, o passar o dia ao ar livre, a brincadeira com a prima - com quem foi à pesca, tal como o avô lhe prometera - o conhecer uma catrafada de pessoas (grande parte delas "primos")... Tudo o deixou hiper excitado e maxi-incontrolado. Resultado: dias "infernais" com excesso de tudo. 

Se valeu a pena? Valeu.
Se voltava a repetir? Hum... 

O regresso a casa ficou marcado pelo inicio duma fase completamente nova: a Maison Relais. Mas sobre isso escrever-vos-ei noutro dia.

A três é que é bom! 



segunda-feira, 24 de julho de 2017

Dinosaurier Park

E apenas com o título, está quase tudo dito :)
Fomos ver os dinossauros!

O Parque - Dinosaurier Park Teufelsschlucht - promete uma viagem através dos 620 milhões de anos de história do Planeta Terra, desde os primórdios até à atualidade, lançando um olhar naquilo que previsivelmente será o futuro (se o Homem não destruir tudo entretanto). 

Assim, ao caminharmos numa envolvente floresta, fomos descobrindo cerca de 150 reproduções - em tamanho real - de animais pré históricos de todas as espécies e feitios. Alguns assustadores, outros relativamente fofinhos.

O Parque não é fantástico. Falta algum realismo às reproduções, que com movimento e som poderiam tornar-se bem mais apelativas. Mas não deixa de ser giro para uma primeira abordagem ao mundo fascinante dos "lagartos terríveis".  

O certo é que o pequeno príncipe e a princesa (minha afilhadinha - que tem passado, para alegria de todos, mais do seu tempo livre com o primo), adoraram aventurar-se pelo parque dos dinossauros, assinalando no mapa cada passo dado, como verdadeiros exploradores em busca do mundo perdido. 

A quatro é que é bom! :)


segunda-feira, 3 de julho de 2017

4 aninhos do príncipe

"Parece que foi ontem!" - é um lugar comum, mas reflete a 200% aquilo que sinto.

O meu pequenino príncipe já completou 4 anos!

E como todos os pontos de viragem, estas datas fazem-nos pensar e tomar consciência de certos factos que, no dia-a-dia, não temos "tempo" de assimilar.
Está a cada dia mais próximo de ser independente e de largar as saias da mãe. Que constatação dolorosa!

Mas não vamos falar sobre isso agora :)

Então: na passada terça-feira o meu mais que tudo celebrou o seu 4º aniversário - com bolinho e jantar com os avós - mas a festinha com os amiguinhos estava agendada (há bastante tempo) para o sábado (1 de julho) - no Parc Merveilleux. No exterior, portanto. 

O S. Pedro deve ter-se baralhado nas datas (verão! estamos no verão!) e após umas semanas de um calor abrasador, lembrou-se que era tempo de regar os campos e presenteou-nos com uma semaninha de chuva - daquela que molha.

Ainda tentamos mudar a data/lugar da festinha do rebento mas na impossibilidade de organizar com todos os amiguinhos, optámos por manter o plano inicial. 

O ditado já é antigo: "aniversário molhado, aniversário abençoado!" :) 
E assim foi. 

Conseguimos escapar às grandes descargas de chuva, sem ter deixado de visitar o parque e de nos divertirmos (miúdos e graúdos) no pónei express, karts e mini-train. 

Os pequenotes comportaram-se lindamente e estavam todos felizes pelo dia "maravilhoso e terrível" (palavras do meu filhote) que passaram no Parque.

A todos o meu muitíssimo obrigada, pela vossa presença e pelas lindas prendinhas que ofereceram ao Matias. 

A 19 é que é bom! :)







segunda-feira, 12 de junho de 2017

Dia da Mãe

Quem me conhece sabe que sou contrária a estas ideias de "o dia de..." - e então quando se trata do dia da Mãe, ainda pior.

Quem, melhor que todas as mães deste mundo, sabe o quanto representa assumir este papel? São 365/366 dias por ano, 24 horas por dia (tem dias que faço horas extra loool). Non stop! Sem folgas, sem férias, sem feriados. 

É a mais árdua das tarefas. 

Mas também a mais gratificante! 

Nenhum dinheiro deste mundo consegue pagar um abraço de um filho, daqueles apertadinhos, a transbordar de amor. 

E ontem, ainda que avessa a estes festejos comerciais, recebi de coração cheio todo o Amor do mundo, da parte do meu príncipe. As prendinhas feitas na creche, o beijinho gostoso e o abraço que faz esquecer todas as contrariedades da maternidade.

AMO-TE MATIAS!



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Lost in Sardinia

Era dezembro de 2013. Já depois do Natal, mas penso que antes do Ano Novo. Estava ele na prateleira do supermercado, com o seu sorriso fofinho e o pijama verde. É este, pensamos. Será este o companheiro do nosso pequeno príncipe.

Escolhido pelos pais e pago pela tia - que estava de férias em nossa casa e quis fazer um mimo ao sobrinho neto - foi assim que o Tigre se tornou parte desta família.

O rebento estava com 6 meses na altura. Se bem me recordo só uns 2/3 meses mais tarde começou realmente a interessar-se pelo seu "doudou". Mas nunca mais o largou. Viaja connosco para todo o lado. Já foi à santa terrinha, Madeira, Disneyland Paris, Palma de Maiorca, Amesterdão, Londres, Barcelona, Bruxelas, Faro... para todos os sítios onde pernoitemos ele vai. 

E foi para a Costa Esmeralda, na Sardenha. 

Foi e voltou... mas o que por lá se passou, só ele poderá contar :)

Chegamos domingo. O Tigre - tal como o seu dono - dormiram na nossa cama. Na manhã de segunda-feira ainda me recordo de o colocar na almofada da cama destinada ao filhote - muito útil para colocar coisas em cima mas para dormir ninguém sabe... já que ninguém a usou :)

Não nos acompanhou às praias de águas cristalinas, de um azul/verde de cortar a respiração, nem tão pouco nos passeios a Porto Cervo e Baja Sardinia.

Na quinta-feira, enquanto refastelada na minha espreguiçadeira a admirar o mar e a aproveitar a ausência dos meus dois homens - que, por insistência do mais novo, estavam enfiados na piscina - veio-me à lembrança o Tigre e o facto de o não ver há uns dias no quarto.

De regresso ao quarto de hotel vasculhamos cada recanto e, efetivamente, o mafarrico do peluche tinha desaparecido. 
Como não tinha saído daquelas quatro paredes pelas mãos do príncipe, só restava a opção de ter sido levado pelas senhoras da limpeza. Acidentalmente, obviamente. E, naturalmente, no meio dos lençóis. 

O papa foi a receção dar conta do trágico acontecimento. Reviraram toda a roupa da cama que estava para enviar para a lavandaria e nada. Ora, as camas haviam sido mudadas nesse dia e na terça-feira. Era necessário aguardar pelo dia seguinte para saber se teria sido levado para a lavandaria na muda de roupa precedente.
Eu confiei que sim. O marido ficou mais céptico.

No dia seguinte, sexta-feira, era o dia da nossa excursão à magnifica Ilha Maddalena. O Tigre não foi. Ainda em parte incerta, perdeu a extraordinária experiência de viajar num ferry, carregado de carros, motas e até autocarros. Não conheceu a Maddalena nem se encantou com as suas paisagens naturais - não apenas as praias e o mar com as suas cores indescritíveis, como as formações rochosas - e a praça onde Garibaldi assenta praça. 

Ao fim da tarde, no regresso aos aposentos, verificamos que o nosso querido Tigre não nos esperava - como expectado. 
O pequenino, que falou do seu "doudou" várias vezes durante o nosso passeio, começou a ficar preocupado. O papa foi indagar dos resultados da investigação prevista para esse dia e foi-lhe assegurado que o peluche tinha sido encontrado e regressaria no dia seguinte.

E assim foi. Enquanto aproveitávamos o nosso último dia de férias, a procurar conchas e o "occhio de Santa Lucia" (acho que encontrei um, bem pequenino), a apanhar banhos de sol, a nadar no mar, a fazer canoagem (a primeira vez do rebentinho) e a suspirar na antevisão do fim daqueles dias maravilhosos, o Tigre voltou a "casa". 

Eu não assisti a esse momento mágico. Mas diz o papa que foi daqueles apertos e amassos de derreter qualquer coração. Posso bem imaginar!

Certo é que o Tigre escolheu bem o destino, para uma aventura sozinho, mas ficamos os três muito felizes que tenha decidido regressar ao Luxemburgo connosco :)

A três é que é bom!








terça-feira, 2 de maio de 2017

Outros mundos

O conceito de "tempo em família" pode ser muito variável. Para muitos bastará estarem juntos num mesmo espaço físico. Para outros poderá implicar longas tardes à volta duma mesma mesa. 

Para mim tem de ser mais do que isso.

Ficar em casa, a cozinhar, passar a ferro e aspirar as migalhas que sempre encontro no chão - enquanto o meu pequeno príncipe brinca a um canto ou me chateia que quer ver televisão - não são momentos felizes. São rotinas, quase insuportáveis.

Vai daí, sempre que consigo, arranjo reais programas em família. Daqueles que nos ficam na memória.

E foi assim que no passado sábado acabamos a explorar o "Domaine des Grottes de Han". 

A visita começou nas grutas. Com aproximadamente 2 km e mais de 500 degraus, demoram quase 2h00 a ser exploradas. 
As formações calcárias no seu interior são impressionantes, bem como as salas gigantescas  formadas entre as rochas. 
Certo que o meu pequenote não compreende o real alcance daquelas perfurações de milhões de anos, mas não invalida que tenha experienciado uma realidade completamente nova e ficado, obviamente, mais enriquecido. 

Já no período da tarde fizemos o nosso primeiro Safari. Sim, um Safari. Mas desenganem-se aqueles que estão a sonhar com leões, elefantes, girafas e outros animais selvagens da savana africana. Tivemos, sim, direito a vistas deslumbrantes da zona circundante do Lesse - verdejante a perder de vista - e de animais quase domésticos: cabras, veados, búfalos, cavalos, burros, touros, cegonhas, mochos, corujas... Os "best of" do parque são dois ursos castanhos e os lobos (os castanhos e os brancos). Todos os animais estão impecavelmente tratados!

A visita do "Domaine" incluía, ainda, uma visita ao "Préhistohan" que não visitamos. Mas não deixamos de mergulhar no passado visitando o Museu Han 1900 - um universo de pequenas relíquias de outros tempos, que o papa e eu ainda conseguimos reconhecer mas que as gerações presentes e futuras dificilmente compreenderão. 

Regressamos a casa a relembrar o quanto as grutas são fantásticas e o quanto nos divertimos no nosso primeiro Safari.

E porque o fim de semana foi grande, a segunda-feira ainda deu para satisfazer uma vontade recente do príncipe: visitar um castelo.

A escolha recaiu no castelo de Vianden. Em ótimo estado de conservação, tem salas deslumbrantes, algumas delas devidamente ornamentadas como "antigamente". 
O filhote não prestou grande atenção aos detalhes nem se mostrou especialmente impressionado. 
Acho que a falta de "chevaliers" o desiludiu :)
Talvez, na cabecinha dele, imaginasse um castelo armado até aos dentes, com cavaleiros montados nos seus cavalos, prontos a defender o território e o Rei :)

Estes sim, são programinhas que aprecio.

A três é que é bom!



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Este miúdo é fantástico!

O meu pequeno príncipe é cheio de carácter. 
Teimoso como uma mula.
Quer sempre ficar "por cima", mesmo quando apanha palmadas no rabo por ser obstinado. Não dá o braço a torcer, mesmo quando fica de castigo por não respeitar as regras impostas.

E devo dizer que estou longe de ser severa com ele. Apenas há regras que não podem ser quebradas. Mas a criatura é provocadora e desafiadora, sempre disposta a testar limites.

Mas essa perseverança e esse gosto pelo desafio não lhe trazem apenas dissabores. Por ser destemido e aventureiro, não tem medo de experimentar coisas novas, correndo riscos (nunca calculados!) e pondo-se à prova. Por alguma razão as pernocas e joelhos parecem as gravuras do Vale do Côa, todos arranhados. Além das nódoas, ora negras ora azuladas, consoante a antiguidade.

Mas voltando às conquistas: ontem, no parque, um amiguinho da prima andava na bicicleta já sem rodinhas. O miúdo faz 5 anos este mês e começou, no sábado, a andar sem os apetrechos.
Quem é que também quis experimentar andar só em duas rodas? Pois claro: o senhor "faço tudo como os grandes".

Fica, em vídeo, o resultado. 

É ou não é fantástico? Claro que é. Mas é meu! :)

A três é que é bom!









terça-feira, 21 de março de 2017

B&B+O&B

Vamos começar este post por esclarecer o seu título: Blankenberge, Bruges, Ostende e Bruxelas. 
Sim, isso mesmo. Foi um fim de semana em cheio.

O ponto de partida foi o convite que o pequeno príncipe recebeu para o aniversário da filha de uma grande amiga da mamã, que vive na Bélgica. 

Para celebrar o 10º aniversário da princesa, os pais escolheram uma visita ao Sea Life de Blankenberge - bem lá na costa belga. Isso pareceu-nos fantástico. Não apenas a visita aos peixinhos mas a proximidade do mar e a possibilidade de passear junto à praia e respirar aquele ar com cheiro a maresia. 

Contudo, as previsões do estado do tempo não eram as melhores -  e, como sempre acontece quando são de chuva, concretizaram-se - por isso sabíamos de antemão que laurear junto ao mar seria coisa rápida. 

Depois da visita ao Sea Life (que é mais pequeno e menos atrativo do que o esperado - mas que, durante a representação das focas, conseguiu sensibilizar o meu pequeno para a importância de manter os oceanos limpos), fomos almoçar a ver o mar. Àquele que é o "calçadão" de Blankenberge faltavam todos os atrativos que o sol proporciona a zonas costeiras: pessoas, atividades e lojas abertas. Assim, depois do repasto, e já só os três, abalamos para a cidade a que chamam a Veneza do Norte: Bruges. 

Se com chuva miudinha (e às vezes copiosa) a cidade é maravilhosa, imagino como será em dias soalheiros. Fizemos o tradicional passeio de barco, deambulando pelos canais que nos levam a cantos e recantos cheios de história. Lá no alto as inúmeras torres de igrejas, cá em baixo as pontes que ligam uma cidade recortada. Percorremos ruas e ruelas, numa ansia de descoberta. 
Já no quarto de hotel o telemóvel indicava um total de 8,2km a pé, para o dia de sábado. O filhote fê-los todos! 

Para domingo tínhamos previsto continuar por Bruges. Mas visto termos conseguido aproveitar muito no dia anterior, e já que o sol teimava em não surgir, decidimos aproveitar o dia para dar um pulo até Ostende. Fica mesmo ali pertinho e já nos tinham falado maravilhas de lá... 

Foi uma visita relâmpago. Estacionamos junto à praia, bem perto da marina e do molhe. Os cabelos ao vento dos transeuntes advertiram-nos que o tempo não estava para mimos. Mas fizemo-nos de fortes e avançamos para a praia.
Nunca levei com tanta chapada de areia na cara em toda a minha vida :P 
Ainda assim, valeu bem a pena para voltar a ver o mar e a sua grandiosidade. Mas não para ficar por ali o resto do dia.

No caminho de regresso a casa passaríamos necessariamente por Bruxelas. E porque não almoçar por lá?
Assim foi. Estacionamos bem lá no centro, e, em menos de 3 m, estávamos na Grand Place. Foto shooting do pequeno príncipe :) Seguiu-se a não menos tradicional passagem pela estátua de Everard t'Serclaes (para dar sorte) e o Manneken Pis (vestido para festejar a Saint Patrick). Almoçamos o quê? Moules com batata frita, pois claro! Ainda tivemos tempo para uma espreitadela às galerias Saint-Hubert. E regressamos a casa.

A três é que é bom!





quinta-feira, 16 de março de 2017

Purim - Carnaval

Quando se vive fora de Portugal, a possibilidade de contacto com outras culturas/religiões é, naturalmente, maior. Mas quando esse país de acolhimento é o Luxemburgo, essa probabilidade aumenta exponencialmente.

Acontece que o meu pequeno príncipe frequenta ,desde os 10 meses de idade, uma creche que pertence a uma Associação Judia. Escolhi esta creche pela proximidade do meu trabalho e por boas referências de uma amiga e uma educadora. E, apesar de aberta a todas as crianças, os miúdos são maioritariamente judeus e as celebrações anuais também são judias.

Ontem foi o dia em que celebraram a Purim - a wikipedia explica a origem e tradição - que, para o meu pequenote significou: dia de se mascarar!

E o disfarce para a "festa de carnaval" da creche estava escolhido há muito tempo: Spiderman!

Quanto entusiasmo. 
A correr de um lado para o outro, a lançar teias e a trepar aos muros. A jogar às apanhadas ou a fazer fila indiana no escorrega. A jogar à bola ou simplesmente a rirem todos juntos como tolinhos, foi um final de tarde animado.
O meu filhote só sossegou quando viu chegar comida. Alapou-se logo numa mesa do jardim a enfardar bolinhos e bolachas. Para comer, aposta pai :) 

Numa altura em que anda um tantinho implicante e rabugento, foi bom vê-lo divertido e a aproveitar o lado bom da vida. 

As suas gargalhadas são música para os meus ouvidos. E nada me enche tanto o coração como a sua felicidade. 

A três é que é bom!



quinta-feira, 9 de março de 2017

O Primeiro

O peixe morre pela boca.
E,  não raras vezes, já me vi censurar a mim própria por pensamentos e palavras que outrora tive face a comportamentos de criaturas que julguei inadmissíveis e que - pasmem-se - agora me acontecem a mim.

Uma dessas cenas terríveis que os miúdos (todos!) fazem é: eu sou o primeiro! 

O que eu já me chateei com isto. Mas que raio de mania. E como contrariar? Pois... não sei. E nem mesmo o Dr. Mário Cordeiro - na rúbrica da Rádico Comercial "Mas tem mesmo de ser assim?" - me conseguiu elucidar.
Claro que devemos explicar que só é o primeiro aquele que se esforça muito e que trabalha para isso, que na vida nem todos vencem e que, desde que tenhamos dado o nosso melhor, não temos de ficar tristes por isso... bla bla bla (não escrevo isto num sentido crítico mas de plena concordância). 
Não obstante, fica por esclarecer como é que moldamos/atenuamos essa ânsia de ganhar todas as vezes, com direito a grande beicinho em caso de desfeita (sim, às vezes não ganha - para se habituar à frustração de perder...). 

Provavelmente o tempo ajudará. Inevitavelmente.

Devo confessar, contudo, que esse espírito competitivo do meu rebento me tem "dado jeito" em momentos críticos como seja a hora de ir para o banho. Nada mais eficaz do que: "vamos ver quem tira a roupa primeiro?". Em três tempos temos príncipe descascado a correr pela casa, orgulhoso por ter sido o primeiro e por me ter ganho outra vez...
É caso para dizer: se não os podes vencer, junta-te a eles :)

A três é que é bom!




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O meu Valentim

Ontem foi o dia de S. Valentim. 
É uma data que pouco ou nada me diz(ia) e que não tenho hábito de celebrar. Não por uma descrença no Amor. Apenas porque o Amor deve ser celebrado todos os dias e não apenas a 14 de fevereiro. 

No entanto, e até porque por todo o lado se viam alusões à data - o que não passa despercebido aos olhinhos curiosos do meu piolho - decidi explicar-lhe (ontem) que era dia de festejar o amor e que ELE é o meu GRANDE AMOR. Dei-lhe montes de beijinhos e xis apertados, disse-lhe que o amava mais que tudo e que seria para todo o sempre o meu Valentim.

Ficou todo derretido - como se não soubesse já que é a "pessoinha" mais linda e maravilhosa da minha vida! :)

Ao final de tarde, quando o pai chegou a casa com o "tradicional" ramo de flores (quando combinamos há décadas que não celebramos tal dia...), quase lho arrancou da mão e, com um enorme sorriso, disse-me que eram dele para mim e que eu sou o seu Amor. Haverá coisa mais linda? :)

Assim aconteceu que pela primeira vez na minha vida o dia dos Amores (como o meu príncipe lhe chamou) teve todo o sentido do mundo. 

AMO-TE FILHO.

(Papa, estás a seguir.. às vezes ahahaha).

A três é que é bom! 



terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Boneco de Neve

Os primeiros dias de 2017, já com a mamã a trabalhar e em casa com o papa, foram passados entre a piscina e os passeios pedestres da nossa cidade.

O rebento adora chapinhar na água. E após ter convencido o pai a comprar-lhe uns óculos, fartou-se, ao que me confidenciaram, de mergulhar, bracejar, espernear e engolir água. Ainda não sabe nadar, mas é destemido e aventureiro. Divertiu-se como um louco e passou bons momentos com o papa. Fico muito contente por isso.

Na quinta-feira passada foi dia de ambos regressarem aos seus trabalhos. O pequeno príncipe já tinha saudades da educadora favorita. Mas só dela, diz ele. O pai, ainda que sem saudades nenhumas, também teve de dar o corpo ao manifesto.

E passadas as festas e as férias, a única coisa que poderia alegrar um fim de semana marcado por noticias tristes, só mesmo a chegada da neve. 

Foi assim que no domingo de manhã, e após um pequeno almoço reforçado (panquecas! nham, nham), fomos para a rua fazer anjos e apreciar a neve que, de tão fofa, nem bolas permitia que se fizessem.

No fim de almoço, e já com a prima e padrinhos, voltamos a sair com o objetivo de fazer um super boneco de neve. 

Missão cumprida. 
Embora tivéssemos de arrecadar toda a neve das redondezas, conseguimos fazer um belo Olaf (nome que o filhote e eu decidimos atribuir ao boneco de neve, num rasgo de suma originalidade quando, já a relembrar o dia antes de dormir, nos demos conta que nos tínhamos esquecido de lhe dar um nome).
 
A três é que é bom.