sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Mais um passo para a independência

Em maio último contei-vos que o pequeno príncipe, finalmente, se havia convencido a largar a fralda e a fazer as suas necessidades no pote.

É claro que tal conquista se referia aos períodos em que estava acordado. Para a sesta e de noite continuei a pôr-lhe a fralda.

No entanto, e desde esse momento, de manhã estava quase sempre sequinho - nem uma pinguinha de xixi - e acordava várias noites a pedir para ir ao WC, o que me levou a concluir já estar preparado para tentarmos ir mais além. 

Assim,ganhei coragem para tentar o desfralde completo (a ideia de mudar cama encharcada estava a bloquear-me a iniciativa) e propus-lhe. Ele esteve logo de acordo, afastando a fralda que me preparava a colocar-lhe para a noite. 

Isto foi de quinta para sexta da semana passada. Até hoje, nem um acidente! Estou tão orgulhosa :)

Vejo-o a crescer a cada dia e, ainda que às vezes lhe diga que se comporta como um, a verdade é que já nada tem de um bebé. É um menino grande. O meu menino grande :)

A três é que é bom!


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Train 1900 e Steampunk Convention

O Outono já chegou, mas os dias continuam soalheiros e convidativos a passeios.

Vai daí, e depois de ter levado o pequeno príncipe a almoçar no restaurante - tinha ficado muito triste quando, no dia 10 de setembro, por ocasião dos 5 anos de casamento, os pais foram jantar sozinhos e o deixaram em casa dos avós... - decidimos que era tempo de fazer aquela viagem há muito programada mas nunca realizada: passear no comboio a fumo :)

Na nossa cidade existe o chamado Train 1900, com uma máquina a vapor e carruagens de época, que faz um  percurso tranquilo pelo meio da floresta até ao vale mineiro de Fond-de-Gras. - http://minettpark.lu/fra

Chegados à estação, logo vimos que era dia de festa, dada a enorme afluência de passageiros e algumas indumentárias a lembrar o fantástico. Descobrimos que se realizava a Steampunk Convention. Que coisa extraordinária. Era menina para vestir uma daquelas roupas extravagantes e pavonear-me pela multidão de "cientistas loucos".

O pequenote adorou toda aquela agitação, as roupas, a musica, as exposições e, sobretudo, o carrocel de época, que, diga-se, era um mimo. Claro que deu a sua voltinha, tendo escolhido a casa na árvore :)

Foi um domingo diferente, um domingo bom. E são dias assim que nos motivam e nos ajudam a aguentar a rotina do dia-a-dia. 

A três é que é bom! 


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Complexo de Édipo

"Os bebés quando nascem estão inteiramente ligados aos pais, que satisfazem as suas necessidades e cuidados, estando completamente dependente destes, numa relação fusional (a criança não existe sozinha e separada dos pais, que asseguram as suas necessidades e a total proteção do meio).


E extrema dependência leva a criança a acreditar que os pais fazem parte de si, vendo-os como um mecanismo "seu", que existe apenas para satisfazer as suas necessidades. É uma relação triangular de filho, pai e mãe.
O Complexo de Édipo vem “frustrar” a criança, marcando a separação entre ela e os pais (acontecendo por volta dos 3 até aos 6 anos de idade). A criança começa a perceber que não é o centro do mundo, que o amor não é unicamente para si e que os pais não a podem proteger completamente do exterior.

Percebendo que o pai e a mãe possuem uma relação, e não a partilham consigo, a criança responsabiliza internamente o progenitor do mesmo sexo pela separação, ambicionando o amor e proteção total, como tinha no início, pelo progenitor do sexo oposto.

Assim, nesta fase, a criança dirige sentimentos hostis em relação progenitor do mesmo sexo ou a qualquer outra coisa que desvie o amor e atenção do progenitor do sexo oposto. Porém, ao mesmo tempo que o menino é hostil para o pai porque lhe tira o amor da mãe, o menino ambiciona ser como o pai, identificando-se com o mesmo, visto que este conseguiu ter o amor da mãe." - Fonte: internet (Psicologia Free)

O meu pequeno príncipe está a fundo no complexo de Édipo, completamente apaixonado pela mãe, que tem de responder a todos os seus caprichos e anseios, ao mesmo tempo que atira palavras duras de ouvir ao pai como "não gosto de ti, só gosto da mamã".

Está a ser uma fase curiosa. Ele, que nunca teve um progenitor favorito - sempre variável de acordo com maior ou menor cedência às suas vontades - está num amor deleitado para comigo que, até porque tem andado caprichoso e birrento, lhe ralho e castigo muito mais que o pai. 

Acho que não tenho de me preocupar e apenas reforçar - como temos feito - que o papa o ama e está disponível para o ajudar e que fica muito magoado quando é rejeitado. Mais do que isso não sei o que fazer. Mas compreendo que o pai fique triste... 

Uma pontinha de mim fica radiante por ter a criatura mais maravilhosa do mundo apaixonada por mim. Haverá maior orgulho do quer ser a princesa dos olhos dos nossos filhos? :)

A três é que é bom!