quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Complexo de Édipo

"Os bebés quando nascem estão inteiramente ligados aos pais, que satisfazem as suas necessidades e cuidados, estando completamente dependente destes, numa relação fusional (a criança não existe sozinha e separada dos pais, que asseguram as suas necessidades e a total proteção do meio).


E extrema dependência leva a criança a acreditar que os pais fazem parte de si, vendo-os como um mecanismo "seu", que existe apenas para satisfazer as suas necessidades. É uma relação triangular de filho, pai e mãe.
O Complexo de Édipo vem “frustrar” a criança, marcando a separação entre ela e os pais (acontecendo por volta dos 3 até aos 6 anos de idade). A criança começa a perceber que não é o centro do mundo, que o amor não é unicamente para si e que os pais não a podem proteger completamente do exterior.

Percebendo que o pai e a mãe possuem uma relação, e não a partilham consigo, a criança responsabiliza internamente o progenitor do mesmo sexo pela separação, ambicionando o amor e proteção total, como tinha no início, pelo progenitor do sexo oposto.

Assim, nesta fase, a criança dirige sentimentos hostis em relação progenitor do mesmo sexo ou a qualquer outra coisa que desvie o amor e atenção do progenitor do sexo oposto. Porém, ao mesmo tempo que o menino é hostil para o pai porque lhe tira o amor da mãe, o menino ambiciona ser como o pai, identificando-se com o mesmo, visto que este conseguiu ter o amor da mãe." - Fonte: internet (Psicologia Free)

O meu pequeno príncipe está a fundo no complexo de Édipo, completamente apaixonado pela mãe, que tem de responder a todos os seus caprichos e anseios, ao mesmo tempo que atira palavras duras de ouvir ao pai como "não gosto de ti, só gosto da mamã".

Está a ser uma fase curiosa. Ele, que nunca teve um progenitor favorito - sempre variável de acordo com maior ou menor cedência às suas vontades - está num amor deleitado para comigo que, até porque tem andado caprichoso e birrento, lhe ralho e castigo muito mais que o pai. 

Acho que não tenho de me preocupar e apenas reforçar - como temos feito - que o papa o ama e está disponível para o ajudar e que fica muito magoado quando é rejeitado. Mais do que isso não sei o que fazer. Mas compreendo que o pai fique triste... 

Uma pontinha de mim fica radiante por ter a criatura mais maravilhosa do mundo apaixonada por mim. Haverá maior orgulho do quer ser a princesa dos olhos dos nossos filhos? :)

A três é que é bom!


3 comentários:

  1. Olá amiga. De facto não vejo que mais possas fazer...do que lhe chamar à atenção sempre que "rejeite" o pai, fazendo-lhe ver que cada um tem o seu lugar e a mamã"chega" para todos. Tens mesmo que ser dura, por mais que custe...bjinhos

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  2. O unknown sou eu angela😁 não sei fazer post por aqui 😁

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  3. Obrigada Angie, pela tua mensagem e conselho. De facto também não sei o que fazer... Continua a implicar com o pai e a esgotar-me a mim... Criaturas pequeninas mas dão trabalho até fartar lol.
    Beijinhos

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