domingo, 22 de fevereiro de 2015

Sempre a abrir

As semanas sucedem-se, numa largada impressionante. 
Dou-me conta de que já não escrevo no blog há uns dias. Não por falta do que contar, mas por falta de tempo para o fazer. Para tempo! Deixa-me respirar. Ufa. 
Mas continuemos:

Hoje é domingo! E tem sido o único dia da semana em que estamos 24h os três. Mas dessas 24h, descontando as passadas a dormir, a comer, a arrumar coisas... pouco tempo nos resta para o desfrute a três :) 
Não obstante, e porque hoje o tempo está relativamente ameno e solarengo, conseguimo-nos organizar de modo a sair um pouquinho depois da sesta do pequenito.

Fomos ao parque, aqui ao lado da casa dos avós, e levamos o popó Big - popó residente em casa dos avós (o Porsche está em nossa casa). A ideia era permitir ao pequeno príncipe acelerar a toda a força, num espaço relativamente amplo e ao livre, com o popó que ele tanto gosta. Foi aposta ganha :)

O rebentinho não se fez de rogado. Agarrou com unhas e dentes no popó e foi sempre a abrir. Acelerou de um lado para o outro, ora reclinado, ora de pés no ar... numa alegria contagiante. Tão bom.
Na pausa - quase forçada - lanchou e, a seguir, aventurou-se no escorrega. Foram descidas bem sucedidas, com risos rasgados e olhinhos brilhantes.

Quando nos preparavamos para regressar a casa dos avós, chegaram dois meninos, cada um no seu veículo - um Audi e um trator (este demasiado grande) - que despertaram o interesse do meu piolhinho. Num namoro tímido, aproximou-se do Audi, com vontade de lhe saltar em cima. O miúdo mais velho, vendo o interesse do meu menino, ofereceu o carro (deixando o mano um pouquinho contrariado). Por uma questão de justiça e para o ensinar a partilhar, expliquei ao meu filho que só poderia brincar no outro popó se emprestasse o dele. Assim foi :) Trocaram de "macchina" (miúdos eram italianos) e ambos exploraram os limites do carro do outro :)

Regressamos a casa felizes e extenuados, com a certeza de que a 3 é que é bom!





quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Passeio no parque

Ontem, no regresso a casa, fizemos um pequeno desvio.

A madrinha do meu pequeno príncipe telefonou-me a perguntar se não queríamos passar por casa dela e, juntamente com a princesa (minha afilhadinha), darmos uma voltinha pelo parque. E nós aceitamos, claro. Todos os pretextos são bons para juntar a pequenada. E uma ida ao parque faz maravilhas. Além de apanharem ar, cansam as pernocas - para gastar aquela energia inesgotável e tornar mais prazerosa a hora da naninha.

Assim sendo, lá fomos os quatro, de mãos dadas, levar pãozinho aos patinhos. Pese embora o pouco entusiasmo dos bichos - que, ou estavam saciados ou demasiado pachorrentos para nadar na água ainda com pedaços de gelo - os pequenitos divertiram-se muito. Deixaram carradas de pão a flutuar na água, atirados num vê se te avias, não fosse um ter direito a atirar um pedaço mais que o outro :)

Não vivem um sem o outro, mas quando juntos, são impossíveis de aturar. 
No regresso do parque passamos por casa da princesa e foi a guerra habitual. O que um tem o outro quer, indiscriminadamente. O meu piolho, mais novinho, repete tudo o que a prima faz, e o que ela tem, ele quer. A pequenita, numa atitude de líder e de mais velha, quer decidir o que o primo pode ou não pode fazer.
Eu costumo dizer que se dão como irmãos. Sim, que eu com o meu irmão o cenário era semelhante... Normalmente, entre primos, costuma ser menos conflituoso. Mas estes dois precisam de aprender a entenderem-se e respeitarem-se. 
Com o tempo, digo eu.

Não obstante, quando longe, perguntam muitas vezes um pelo outro e é vê-los extasiados quando se encontram. Sol de pouca dura :)

As crianças são terríveis mas são a melhor coisa do mundo também. A três é que é bom! 



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Les potes

Um esclarecimento relativamente ao título desta entrada: em francês, pote significa amigo, camarada. E hoje vamos precisamente falar de amizade :)

Depois do jantar em casa dos nossos amigos, há umas semanas atrás, foi dia de raclette chez nous! E se todos os motivos são bons para reunir com as pessoas que nos são queridas, a ideia de juntar os piolhos para poderem brincar juntos é um pretexto ainda mais válido.

Confesso que tive uma pequena conversa com o meu pequeno príncipe, e expliquei-lhe não apenas que o amiguinho viria a nossa casa com os papás mas ainda que teria de partilhar os brinquedos com ele. Sim, que isto do imprevisto muitas vezes causa alguma resistência na pequenada. Vai daí, achei por bem mantê-lo informado do que se iria passar, e apelar à sua bondade e simpatia, para proporcionar às visitas um serão agradável.

O seu comportamento à tarde não augurava nada de positivo. Dormiu uma sesta curta. Lanchou sem muito entusiasmo. Chatinho e rezingão. Talvez tenha sido a fatia de bolo de chocolate em casa da tatá que lhe modificou o humor :)

A verdade é que se comportou muito bem com o amigo. Brincaram juntos, correram juntos, gritaram juntos (gritos de entusiasmo, não de choro, esclareça-se), sem se pegarem, sem tumultos nem confusões. Quase não restou um único brinquedo no devido lugar. Mas também, para que é que eles foram feitos? Para brincar, ora. E para espalhar, atirar, arrastar. Uma alegria! 
Não se vêm frequentemente - culpa desta vida de casa / trabalho vs trabalho / casa - mas até se entendem. 

Ao vê-los, naquela correria e agitação, não tenho dúvidas de que serão grandes amigos. Des potes!

E tenho a certeza de que os nossos amigos partilham esta minha convicção: A três é que é bom! :)





segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Boneco de neve

Embora o pequeno príncipe continue de costas voltadas para a neve (néne, como ele diz), nós, os pais, achamos-lhe muita piada. Desperta a criança que há em nós! 
No fundo, é a única coisa bonita que o inverno nos traz e, portanto, há que aproveitar.
Vai daí, e tendo em conta que este fim de semana quase não parou de nevar, ontem deitámos mãos à obra e realizámos o nosso primeiro boneco de neve! Sim, que o papá disse que nunca fizera um boneco de neve na vida... Como é que é possível? 

O pequenote não quis participar, como se previa. Ficou a ver, à janela, no colinho da avó. O avô, esse, fez a reportagem fotográfica do momento. Captou não apenas as habilidades (poucas) dos escultores como a batalha de bolas de neve que se seguiu! Ahahahaha! Soube tão bem, brincar na neve como dois miúdos. É quase terapêutico. Não só alivia o stress como nos deixa de bom humor.

A três teria sido ainda melhor, mas quê... Há que dar tempo ao tempo. No próximo inverno talvez esteja mais disposto a pôr as mãos na neve e ajudar os papás a realizar uma obra prima :)

Deixo-vos a foto do monumental boneco de neve. Bem giro que ficou, com o chapéu e cachecol do avô! Há talento nesta família! :) Escondido, mas há! 

O mastronço foi feito a dois, mas todo ele concebido para agradar ao terceiro elemento. Porque a três é que é bom!