segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Já lembra o Natal

As ruas estão todas iluminadas e muitos jardins decorados a preceito. Em algumas janelas vislumbram-se já os "pisca-pisca" das árvores enfeitadas. Os mercados, com as suas barraquinhas de madeira a lembrar pequenos chalets suíços, abriram as suas portas. [Vamos ignorar aquela parte das lojas estarem a vender bolinhas e fitas desde o 1 de novembro, ok?]

Não há que enganar: O Natal está a chegar! 

Os miúdos já só falam da carta ao Pai Natal e os pais só pensam que está mais do que na hora de comprar aquele camião da Paw Patrol que estará presente em 90 % dos sapatos nesta quadra (esgotado em algumas lojas, temi não conseguir assegurar um sorriso de orelha a orelha para o 25 de dezembro - check!). 

É mesmo verdade: A maior excitação dos grandes momentos está na sua antecipação/preparação! E eu adoro esta época pré-natalícia.

Não, não estou a falar do consumismo - embora também não lhe escape, não fosse mãe de um consumista de 3 anos que deseja tudo o que vê - mas de tudo o resto: os valores da família, da amizade, da solidariedade, da gratidão, do perdão, da aceitação. Celebrar a vida e reforçar os laços. Distribuir sorrisos e receber abraços. Partilhar, confraternizar. 

E foi precisamente em família que fomos ao Mercado de Natal. A primeira de outras visitas, garantidamente. Todos adoramos aquele ambiente acolhedor que nos transporta para um mundo adocicado e quente, a cheirar a canela e outras especiarias. 

Fica a foto do príncipe e da princesa com  a famosa árvore azul em plano de fundo. 

Gosto tanto.
A três é que é bom!






segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Convite individual

O meu pequeno príncipe foi convidado para uma festa de aniversário.
Não, não foi, obviamente, a primeira festinha para a qual recebeu convite, mas foi a primeira vez que o convite não era extensível aos pais. Veio da parte duma das amiguinhas da creche que, aparentemente, está apaixonada por ele (como eu a compreendo ahahahaha).

Confesso que hesitei. Não por não confiar nos pais da pequenita - que, apesar de mal conhecer, me foram positivamente "referenciados" na creche - mas por temer que o meu rebento me "deixasse ficar mal". Verdade! Está obstinado e teimoso, questiona tudo e todos, birrento e caprichoso. Temi que fosse fazer fitas em casa alheia.

Questionei-o sobre a sua vontade: disse-me que queria ir. Acedi. Arrisquei. 

Transmiti os meus temores à mãe da aniversariante - juntamente com a aceitação do convite - que me tranquilizou ao esclarecer que seriam 2 adultos para 4 crianças: todos amiguinhos da creche e, por isso, largamente habituados uns aos outros e a brincar em conjunto.

A festinha correu bem e, de acordo com feed-back da mãe da menina e do próprio, o meu menino portou-se como um homenzinho. Fiquei muito orgulhosa por ter cumprido o que me prometeu e  muito contente por ter arriscado e permitido que ele me mostrasse que posso confiar nele.


A três é que é bom! 


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Barcelona

Nota prévia, em jeito de desabafo:
A viagem a Barcelona estava nas intenções de há muitos anos, como tantas outras.
A sua concretização nesta altura teve, como ponto de partida, a ideia de surpreender o marido, pelo seu aniversário. Frustrado o propósito inicial - afinal de contas foi um destino escolhido por mim, logo, para mim - e não tendo sido possível cancelar a viagem, lá fizemos o frete de embarcar... 

Barcelona:
É uma cidade fantástica. A transbordar de vida e de gente. Um fim de semana é muito pouco para descobrir tudo quanto a capital da Catalunha tem para oferecer, pelo que optámos pelos "must do" e quase não passamos daí. 
Ainda assim, e para quem viaja com uma criança de 3 anos, irrequieta, curiosa e cheia de energia - que, ainda por cima, descobriu o amor pela fotografia, solicitando a cada 3 passos lhe permitissemos usar a nossa máquina para captar as belezas que os seus olhinhos despertos viam - acho que conseguimos explorar o bastante. 
Caminhamos imenso, desde o Passeig de Gràcia, passando pelas famosas Ramblas, desviando para o Bairro Gótico, seguindo até à praia de Barceloneta. Mas foi graças ao Hop on Hop off que conseguimos percorrer toda a cidade. 
Imperdíveis: Sagrada Família, mercado La Boqueria, La Pedrera, Casa Batlló, Parc de la Ciutadella, Park Güell, Praça de Espanha. 

Fico, como em todas as viagens que fiz desde o nascimento do meu filhote, com a ideia de que muito ficou por ver e que não consegui aproveitar como queria. A condicionante "mãe" é muito poderosa e sobrepõe-se a tudo. Apesar disso, e de muitas vezes até dizer o contrário, faria tudo de novo. Ou quase tudo.

A três é que é bom!