segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Natal

Como em quase todos os grandes acontecimentos, os dias que os antecedem são sempre muito mais intensos do que o dia "D".

E de igual forma, com bebés pequenos, o entusiasmo é enorme da parte dos adultos, e relativo da parte dos pequenotes.

Feita esta introdução, resta dizer que foi um Natal cansativo - com birras para comer, com guerras entre primos, com muito sono e pouca vontade de dormir - mas igualmente um Natal simpático, sobretudo porque esteve toda a família próxima reunida. 

E o Natal para mim é isso mesmo: é a altura do ano em que toda a família se senta à mesa e agradece por se terem uns aos outros, com os seus defeitos e feitios, mas unidos e solidários.

FELIZ NATAL!

PS: O Pai Natal passou cá por casa, enquanto todos dormíamos, e deixou  presentinhos para o pequeno príncipe. Além de dois livros muito giros, tínhamos debaixo do pinheirinho uma pista de comboios. Tão gira. Tchou tchou! Obrigada Pai Natal.





segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sozinhos em casa

Longe vai o tempo em que a mãe ficava em casa a tomar conta dos filhos enquanto o marido se fazia à vida e partia por esse mundo afora, para ganhar os tostões para o sustento da família.

Hoje em dia fica o papá em casa e a mamã é que vem trabalhar! Que mundo este! :)

Esta foi uma pequena introdução parva para aquilo que vos venho contar hoje - parva porque, primeiro, eu estou muito feliz pela emancipação da mulher, que, como ser humano multifacetado que é, é perfeitamente capaz de tomar conta dos filhos, da casa, do marido, do cão e ainda ter um trabalho. E, no meu caso concreto, ainda que muitas vezes me queixe do pouco tempo que tenho para me dedicar a cada uma dessas tarefas, sobretudo ao meu filho (menos ao cão, que ainda não tenho!), a verdade é que não saberia ser "apenas" dona de casa. 
E segundo, o marido está em casa neste momento porque está no gozo das suas merecidas e bem-vindas férias!

Dito isto, estou eu no meu local de trabalho, mas tenho a cabeça noutro lugar, concentrada nos meus dois homens e pergunto-me o que estarão eles a fazer. A ter um programa mesmo fixe de gajos, com direito a futebol e a cervejola?  A ver gajas nuas no pc? Ou estará o pequenito a desarrumar a casa toda, a espalhar os brinquedos todos pelo chão e o papá, feito fada do lar, a cozinhar para ele e a arrumar a bagunça? Tenho para mim que esta última hipótese será a mais próxima da realidade - pelo menos no que respeita a parte em que o pai arruma... :)

Qualquer que seja o programinha deles, espero que se estejam a divertir e a aproveitar muito este tempinho os dois sozinhos. Sim, que a três é muito bom, mas também sabe bem passar momentinhos a sós com o pequeno príncipe, e ter os miminhos todos só para nós. Portanto papá, aperta-o muito e saca-lhe muitos daqueles beijinhos gostosos que ele dá como ninguém. Hum! Tão bons!

E já só falta um dia para as minhas mini-férias! A partir de quarta-feira voltamos à velha máxima: a três é que é bom! 



domingo, 21 de dezembro de 2014

Bolachas de Natal

Já estava nos meus planos confecionar bolachinhas de Natal, não apenas porque gosto mas, este ano, principalmente para solicitar a ajuda do meu pequeno príncipe, dando-lhe a oportunidade de pôr as mãos na massa e participar ativamente nas preparações para esta quadra.

Quando ontem acordou a chamar pelo Pai Natal, Pai Natal... não tive dúvidas de que o momento havia chegado :)
Tomamos o pequeno almoço - a três mas sem panquecas :) - e encetamos esse enorme desafio de realizar bolachinhas natalícias.

A mamã preparou a massa e esticou-a com o rolo sobre a mesa/bancada. O rebentinho, com a colaboração do papá, cortou-a com os moldes do pinheirinho, boneco de neve, estrela, prendinha, rena e, claro está, do Pai Natal (quase nem se percebe que é o barbudo... tenho de arranjar um molde mais giro). A mamã dispôs as bolachinhas nos tabuleiros, levou-os ao forno e, uns minutos depois, estavam prontinhas a comer - depois de arrefecer um pouquinho, para não queimar a língua :)

A receita identifica-as como bolachas de Natal*, mas eu diria que é apenas pelas formas, porque no sabor são bolachas perfeitamente adaptáveis a qualquer altura do ano. São bolachas simples, mas realmente muito saborosas. Experimentem. Aqui em casa estão aprovadíssimas!

Bolachas de Natal, feitas com todo o amor, e com a ajuda do meu pequenino, são a prova real do que vos venho dizendo: a três é que é bom!



* http://www.saborintenso.com/f23/bolachas-natal-11966/

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Panquecas

Decidi dar tréguas à sopa e não tornar a hora das refeições um inferno.

Tenho feito pratos principais com mais legumes do que é hábito, e, umas vezes melhor, outras vezes menos bem, o pequeno príncipe lá tem comido.

Ontem, domingo e dia de pequeno almoço a três, decidi repetir a ementa do fim de semana anterior e fiz panquecas.
O meu rebentinho adora!

Faço a receita do Chef Henrique Sá Pessoa - Ingrediente Secreto, substituindo o café por um descafeinado (penso que não fará tão mal ao piolho). 

Hummmm! São deliciosas. E para a gulodice ser ainda maior, troquei as frutas por Nutella. 
Um dia não são dias, e domingo é domingo. Um viva às panquecas :) O rebento e a mamã deliciaram-se! 

Resta dizer que o papá - ao que vim a apurar mais tarde - estava com a ideia na regueifa e ficou desconsolado o dia todo :D Culpa dele, que, ao contrário do pequenito, sabe falar e dizer o que lhe apetece. 

O pequeno almoço é a minha refeição predileta. Nos dias em que podemos desfrutar juntos, ainda melhor. A 3 é que é bom! :)


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Declaração de independência

O meu pequeno príncipe começou, de há uns tempos a esta parte, a recusar comer a sopa (e não só) e a abrir a boca só para aquilo que lhe interessa e quando muito bem lhe apetece.

Ele, que sempre comeu bem (tirando o período das férias em Portugal, em que, durante a estadia em casa dos avós, fez fitas semelhantes às atuais), está a deixar-me os nervos em franja.

Começamos, o meu marido e eu, por fazer o papel do palhaço, tentando distraí-lo com números idiotas e cantorias (mesmo eu sabendo que não se deve associar a comida a números teatrais nem compensar pelo bom comportamento à mesa), e enfiar-lhe a comida boca abaixo (não à força, mas, digamos, à falsa fé). Foi resultando. Uns dias melhores, outros menos bons, mas lá comia a sopinha e depois o segundo prato.

Quando começou a falhar o esquema, e as palhaçadas já não surtiam efeito, decidimos que deveríamos dar o exemplo e toda a gente lá em casa passou a comer sopa. Foi sol de pouca dura. Já não resulta. O pai come a sopa, a mãe tenta incentivar o fedelho a comer a dele, mas a hora do jantar torna-se um cenário de guerra, com sopa espalhada pelos quatro cantos, a roupa encharcada e estômago do piolho vazio.

Tendo procurado alguma ajuda/orientação sobre o assunto, li que, além de ser perfeitamente normal os miúdos atravessarem estas fases ao longo da infância, aos 18 meses (está quase lá), está intimamente associada a negação da comida ao teste dos limites que os pirralhos fazem aos pais e à declaração de independência. Declaração de independência?! Mas que conversa é esta... Se assim é, que agarre as trouxas e que vá trabalhar :P

Agora a sério, não há nada mais desesperante do que um bebé/ uma criança que recusa comer.
Bem sei que não vai morrer à fome, mas não está no saber dele decidir o que quer ou o que não quer comer. E quando. Tem de respeitar algumas regras, e a alimentação é sagrada.

Está, claramente, a deixar-me desesperada! Preparei-lhe pratos principais com legumes - para evitar a sopa - e mandou-mos comer a mim...
E não é só em casa que faz fitas. Na creche também só come o que lhe apetece, estando longe dos dias em que era um encanto vê-lo comer. 

O que é que eu faço? Sento-me e espero que isto lhe passe? Não está fácil... :(

A três é que é bom, mas bom mesmo é quando o terceiro elemento tem a barriguinha cheia! 

Foto: internet

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

As prendas do Kleeschen

Como já vos tinha contado anteriormente, no Luxemburgo os meninos que se portam bem são presenteados duplamente nesta quadra.
Os primeiros presentes são entregues pelo São Nicolau - Kleeschen - na noite de 5 para 6 de dezembro. E, a correr bem, recebem a visita do Pai Natal de 24 para 25.

Portanto, de sexta para sábado o Kleeschen fez a sua visitinha anual na casa dos meninos bem comportados, tendo deixado algumas lembrancinhas espalhadas aqui e ali, para beneficiar aqueles que comem a sopinha toda, que não batem nem nos pais nem nos amiguinhos e que vão cedinho para a cama :)

Sábado de manhã o meu pequeno príncipe ficou muito surpreso ao encontrar debaixo do pinheirinho um embrulho. Presumiu, e bem, que se trataria de algo para si, e, sem cerimónias, agachou-se, apanhou-o e arrancou o papel. Descobriu um tapete de desenho, no qual, com canetas e selos, pode colorir à descrição. Foi uma bela escolha do São Nicolau, pois, funcionando a água, salva o resto da casa de pinturas indesejadas :)

O Kleeschen, como tem muitas casas para visitar, às vezes fica meio baralhado... E por isso, deixou prendas para o rebento em casa dos padrinhos e em casa dos avós! 

Na casa dos padrinhos deixou uma enorme caixa de legos, com os quais o piolho poderá construir uma linda quinta, com animais e tudo :) Tão gira!

Em casa dos avós, o São Nicolau deixou o melhor presente de todos - Um POPÓ! E não é um popó qualquer. Um Porsche vermelho :)

Bom, esta parte de ser um Porsche ou ser um Citroën, para o meu rebentinho pouco importa. Mas ser um popó grande, para ele sentar em cima, e partir à descoberta do mundo, isso sim, faz toda a diferença! 
Adorou o carro. Sentou-se em cima, mesmo sem ter o volante colocado, e para o tirar de lá só à base da "pancada" (à força). Até para mudar o xixi, só com o popó ao lado (coisas do avô, que faz tudo o que o menino quer) e não acabou com o carro na cama porque assim não calhou.

Acordou a falar no bendito carro, e antes de partirmos para a creche, ainda deu duas voltinhas "ao quarteirão". Tive de o arrancar do volante e abalar escada abaixo :)

Ahhhh Kleeschen acertaste em cheio na prendinha do meu menino! :)

Excecionalmente vos direi que : A quatro é que é bom! - Nós e o Porsche ;)





terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O nosso pinheirinho

Como previsto, no sábado fomos comprar a nossa árvore de Natal - optámos, desde o ano passado, por comprar uma árvore verdadeira. Bem sei que para o ambiente não será o mais benéfico, mas aquelas chinesices também não me parecem lá muito ecológicas... Quando era pequena, ia eu mesmo ao monte e devastava o pinheiro mais farfalhudo, enchia um saco de musgo (cheio de formigas) e levava tudo para casa... Tão bom! :)

Mas voltando. 
Chegado o marido a casa, saímos os três em busca da árvore perfeita. Eu com o pequeno príncipe ao colo, o pai a rebuscar no meio dos pinheiros, só nos safamos porque os vendedores, vendo-nos um tanto perdidos, ofereceram-se para nos ajudar na busca da "tal". Foi a senhora (óbvio...), que, tendo percebido o tipo de árvore que eu queria, a desencantou do meio de tantas outras. 

Enfiámos a árvore no carro - o pequenote a barafustar com aquela coisa ali, a roçar-lhe quase as bochechas - e abalámos para casa, ansiosos por a decorar.

E claro está, chegados ao destino foi tempo de montar o pinheiro e enchê-lo de amor! 
O filhote, sempre disponível para ajudar - outras vezes a estorvar :) - deliciou-se com todo aquele aparato de luzes para cá, bolas para lá, pais Natal, bonecos de neve, estrelas... No meio do entusiasmo e da incapacidade para pendurar as bolinhas, partiu 3 :) Mas não foi por causa disso que o pinheirinho ficou menos bonito. Ao contrário. Está repleto de ternura e de carinho. 

E, contrariamente ao que eu temia, o rebentinho tem resistido à tentação de lhe tocar, não tendo arrancado a decoração nem atirado tudo ao ladrilho :) Olha demoradamente para o pinheiro, sorri, dá meia volta e vai à vidinha dele :)

Se no resto do ano já é assim, então no Natal é que a três é que é bom! 


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Olhinhos que brilham

Com o Natal a menos de um mês, já se vêm janelas enfeitadas, varandas iluminadas com luzinhas de mil cores, Pais Natal pendurados nas grades e chaminés, pinheirinhos decorados com bolinhas de todos os tamanhos...

No fim de semana passado, e porque a  minha afilhada estava ansiosa por fazer a árvore, decidimos, em conjunto, decorar o pinheiro em casa dos avós. Os rebentinhos estavam todos entusiasmados. Com a preciosa colaboração deles colocamos as luzes, as bolinhas, os sininhos e outros enfeites. A minha afilhada, com a ajuda do tio (meu marido) colocou a estrela bem lá no cimo. E no final ficaram ambos como dois tolinhos, a adorar o pinheirinho, extasiados.
Momentos destes não têm preço.

Aliás, o meu pequeno príncipe anda encantado. Dá gritinhos de alegria, aponta para todos os lados, numa excitação sem fim.

Durante a semana fomos ao centro comercial e, uma vez mais, o meu pequerrucho foi avassalado por um turbilhão de emoções, ao deparar-se com corredores a transbordar de cores e luzes intermitentes. Acenava em todas as direções, sem saber muito bem para onde se virar, tantas eram as coisas mesmo giras para ver :)

Ontem, no regresso a casa, tivemos uma surpresa (não, o nosso pinheiro não estava lá, decorado e à nossa espera... Isso não! - vamos comprá-lo amanhã e fazemos questão de o decorar a três!).
A surpresa foi que, finalmente, a nossa cidade decidiu ligar o cabo das iluminações públicas - sim, que os postes estavam decorados há umas duas semanas mas não havia meio de as luzes estarem acesas.
O meu pequenino ficou tão feliz! É que, além das decorações ladearem uns bons 2 km de rua, mesmo em frente às nossas janelas está um poste todo cintilante. Portanto, de casa, e no meio da brincadeira, pode parar e ficar a olhar, demorada e apaixonadamente, para aquelas luzinhas brilhantes que tanto o maravilham.

Bem sei que tem um dedo meu, nesta alegria eufórica do meu principezinho :) 
A três é que é bom! 




terça-feira, 25 de novembro de 2014

Corte à homenzinho

O meu pequeno príncipe, não tendo nascido com uma fantástica cabeleira, também não fez jus aos Nenucos que tanto se vendem nesta época natalícia e que não têm um cabelinho que seja :) Nasceu com a cabeça coberta de cabelitos finos e escuros.

O tempo manteve a textura fina mas modificou a cor, estando com o cabelo cada vez mais clarinho (sem ser loiro).
Em fevereiro tivemos a primeira ida ao salão de cabeleireiro. Foi uma experiência gira, mas pouco produtiva. A minha amiga, que é dona e proprietária de salão de beleza (ahaha) apenas conseguiu aparar os cabelos mais longos, aliviando os olhos e libertando as orelhas. 

O mesmo se diga dos subsequentes cortes de cabelo - sempre meio atribulados, com o filhote a fugir da tesoura e a desviar a cabeça sempre que se lhe pegava nas repas. 

Urgia, contudo, uma intervenção naquele cabelo que, além de lhe estar novamente à frente dos olhos, lhe cobria as orelhitas e quase dava para fazer um rabo de cavalo :)

Ontem foi o dia. Fomos a casa da minha amiga - evitando o salão e todas as suas distrações - e, embora tivesse mostrado alguma resistência, lá conseguimos unir esforços - eu a distraí-lo com brinquedos e a cabeleireira a fazer o seu trabalho - e levamos a bom porto o nosso empreendimento. O meu pequenino saiu de lá com um corte à homenzinho que lhe fica uma delícia! 
Que lindo que ele está!
Bem sei que sou suspeita. Mas hoje, ao chegar à creche, os elogios choveram e não houve quem ficasse indiferente ao novo arzinho de senhorinho do meu pequeno príncipe.

Tão bom! A três é que é mesmooooo bom



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Apertos e amassos

Domingo é, regra geral, dia de almoço em casa dos avós, onde se reúne a família toda. E com toda quero dizer: avós, padrinho, madrinha e prima, além dos 3 personagens protagonistas deste espaço :)

Ontem havia, além dos acima identificados, um casal convidado, mas que para o contexto desta história não acrescentam nem retiram.

O que quero partilhar com vocês são os momentos de ternura entre o meu pequeno príncipe e a princesa da minha afilhada.

Desde sempre que mantiveram uma relação afetuosa e de carinho. No entanto, desde que o meu filhote caminha que se nota mais a dependência mútua e o corrupio de um atrás do outro. Correm às voltinhas, sentam no mesmo espaço, brincam com os mesmos brinquedos - que são, aliás, dos dois, visto que se tratam dos brinquedos em casa dos avós e que, portanto, não pertencem a nenhum deles - ainda que, volta e meia, se peguem por ambos desejarem aquele peluche ou aquela bola, ou aquele puzzle no mesmo preciso momento. Coisas perfeitamente naturais e que demonstram o quanto se tratam de crianças.

Contudo, e no meio destas pequenas guerras, existem os momentos de puro deleite que são os apertos e amassos que ambos  se oferecem, acompanhados de beijos e  de sorrisos tontos. Agarram-se como se não houvesse amanhã, tentam, em vão, levantar-se um ao outro, num xi esmagador, e por fim trocam beijos, ora na cara, ora onde calha :)
Tão fofinhos!

Ainda não consegui filmar estas demonstrações de carinho, porque, e como em tudo o que fazem, são tão repentinos que quando damos conta, já está a acontecer. Além de que, nestas loucuras de primos, precisam de auxilio e apoio de adultos, ou vão acabar a rebolar juntos no chão :)

Por tantas e tantas coisas é que a três é que é bom!


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Beijinho!

Estou que nem posso de tanta alegria!
Ontem recebi o primeiro beijo do meu pequeno príncipe. E só quem já passou por isto poderá entender a minha felicidade! Não há nada mais delicioso! Tão bom, tão bom! :)

O meu pequenote já mandava beijinho, com ou sem mão, consoante a sua vontade, havia algum tempo. Mas quando lhe pedíamos para dar um beijo, recebíamos uma boca aberta que mais não desejava que morder a bochecha de quem lha oferecia e dar uso aos dentinhos (que cada vez são mais!). E digo-vos que quando apanhava carne, aquilo doía. Oh se doía.

Mas então, ontem, estávamos nós no momento ternura, entre a maminha e o nanar, e o meu safadito entregou-me o seu tigre favorito para eu morder o nariz - o que ele faz tanto e tanto, que o desgraçado do peluche mete dó de deslavado (como já vos contei, aliás). Eu não o mordi, obviamente, e dei um beijo ao Tigger, dizendo: "dá um beijinho ao tigre, amor!" - e ele deu! 
Entre o ciúme de ter sido o doudou o feliz contemplado com o primeiro beijo, e o êxtase de que talvez também houvesse um para mim, lá o incentivei a dar mais beijinhos. 
Para mim sobrou o terceiro, porque o danado do urso ainda teve o privilégio de receber a segunda beijoca :) Outros se seguiram, distribuídos entre o Tigger, o papá e a mamã. E tudo isto no meio de um grande aparato de risos e gargalhadas, pois não houve como evitar fazer deste momento uma grande festa. 

Repito-vos: foi um momento inolvidável. Gostoso, gostoso, que nem sei como o descrever.

Hoje de manhã não houve beijos para ninguém. Mas tenho esperança de os receber mais tarde. Hummm :)

Se dúvidas houvesse, depois de ontem, ficavam dissipadas: A três é que é bom! :)

Foto: Internet

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pequenas conquistas

O meu pequeno príncipe, em breve com 17 meses, está cada dia mais safado e mais aventureiro.
Destemido, como qualquer pirralhito da sua idade, não olha por onde anda, pouco se incomodando se os carritos espalhados, as bolas para ali largadas ou os cubos em meia construção o vão fazer vacilar e, eventualmente, cair.

A conquista mais recente e que executa com perfeição é o subir para cima do sofá. Estica a pernita, levanta, levanta, agarra-se bem com as mãos, rasteja - se preciso for - rebola e ops, lá está ele sentadinho no sofá, todo sorridente e com ar vitorioso. Segue-se um refastelar nas almofadas, e, ato continuo, lá desce ele, de marcha a trás, para voltar a repetir.

As escadas, são outra perdição.
Quando usa o último degrau como banquinho, sentando-se todo repinpado a comer uma bolacha, ok... Mas quando se lembra que pode subir, gatinhando, e dessa forma chegar mais longe, a conversa é outra! 
No cimo das escadas tem a grade de segurança e portanto estou tranquila. Mas em baixo não tem (ainda!), e temos de estar sempre de olho no malandreco, não vá o diabo tecê-las... Ou por outra, o fiteiro do filhote, que não perde uma oportunidade para fazer das suas. 

Para mim, mãe, num caso e no outro, é um desespero. Estou sempre receosa que uma dessas aventuras termine com ele estatelado no chão, com um galo na cabeça (e este não é o pior cenário que consigo antever...).
Mas bem sei que não o posso impedir de crescer, sendo estes pequenos passos os primeiros dos muitos que o levarão à independência. E bem orgulhosa fico, de ver como está grande e corajoso! :)

Por estas e por outras vos vou sempre dizendo: a três é que é bom! :)


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Kleeschen

Klees... quem? - perguntam vocês. 
Kleeschen - é o nome que os luxemburgueses dão ao São Nicolau.
No Luxemburgo não é o Pai Natal quem traz presentes, mas o São Nicolau, que na noite de 5 para 6 de dezembro, deixa em casa dos meninos que se portaram bem uma linda prendinha. Para a pequenada é o personagem principal desta quadra que se aprochega a passos largos.

E porquê falar hoje do Kleeschen, que se festeja a 6 de dezembro, quando estamos a mais de 15 dias da data? 
Já vos explico: é prática deste país o Kleeschen deslocar-se a vários locais para distribuir chocolates pela criançada. O Cactus - espécie de Continente cá do sítio - promove a visita do São Nicolau pelos seus múltiplos armazéns e, para que as datas não se cruzem umas com as outras, começam logo em inícios de novembro a espalhar guloseimas. 
Ontem foi dia de visita do Kleeschen ao Cactus da nossa localidade. E porque, na terra onde fores ter, faz como vires fazer, lá fui eu com o meu pequeno príncipe para a fila, aguardar a nossa vez para receber das mãos do São Nicolau em pessoa o embrulhinho de chocolates, gomas e outras porcarias (que, na sua grande maioria, serão devorados pelo papá, já que são inadequados para um bebé).

No ano passado já tinhamos levado o rebento a conhecer o Kleeschen - e correu muito bem, pois com os seus 5 mesitos pouco lhe incomodaram as barbas grandes e esticou a mãozinha para pegar no embrulho sem cerimónias.

Este ano a cena mudou um bocadinho de figura - o que eu já previa, visto ser bastante comum em bebés da idade do meu filhote reagir negativamente a estranhos, sobretudo quando vestidos de forma esquisita :) 

Chegados ao local, mostrou-se muito entusiasmado, com gritinho excitados, ao ver aquele senhor de vermelho, com uma barba branquinha e muito comprida, sentado numa bela poltrona a entregar presentes aos meninos. Durante a espera na fila esteve sempre muito curioso, a observar, procurando contacto visual com a figura da festa e ansioso por se aproximar e ver de perto.
Quando a nossa vez chegou, agarrou-se ao pescoço da mamã, fez um beicinho pequeno, e não quis tirar foto no colinho do Kleeschen :(
Ainda assim, e guloso como é, esticou a mãozinha e pegou no embrulho que aquele senhor estranho lhe oferecia :)

Como a procissão ainda vai no adro - e muitas outras oportunidades surgirão, até ao 6 de dezembro, de voltar a cruzar o Kleeschen - vamos, com toda a certeza, repetir a experiência e mostrar ao pequenote que o senhor de grande barba e fato vermelho é bomzinho e amiguinho. 

Resta referir que a visita ao Kleeschen foi uma oportunidade para estar com a Tatá e a namoradinha, bem como com a avó desta e o primo :)

Como é? Como é? A três é que é bom ;)


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Especial Papá

O meu pequeno príncipe tem estado impossível estes últimos dias.
A semana começou com uma tosse terrível, daquelas que, além de acordar o prédio inteiro, impedem, a quem a sente na pele, uma noite repousante e um sono profundo.
Tossiu, chorou, tossiu, chorou... Se dormiu? Acho que não! - Isto, de segunda para terça e de terça para quarta.
Ontem o cenário modificou um pouquinho. A tosse melhorou, mas o choro intensificou-se! Entre choro persistente e gritos prolongados, havia muita baba e muito ranhinho.
Ao jantar não comeu a sopa, não comeu o arroz e nem tão pouco mamou. Nunca que isto havia acontecido.
O meu sentido de mãe diz-me que são dentes - aliás, é um dente. Os outros 3 estão de fora, mas o quarto dos primeiros molares está debaixo de uma gengiva inchadíssima, vermelhíssima, e, penso, essa é a razão pela qual o meu rebentinho passou mais uma noite horrível. 
Chora enquanto dormita, passa pelas brasas enquanto chora. É de partir o coração!

Neste cenário, dos menos famosos desde que o nosso tesouro surgiu nas nossas vidas, o Papá tem sido o amparo noturno. Levantou-se a cada choro, embalou, deu mimo, fez companhia. Em resumo, não dorme há 3 noites, deixando-me a mim descansar nos intervalos da choradeira.

Porque é um papá exemplar, e porque, ainda por cima, hoje festeja o seu aniversário, aqui fica o registo e o agradecimento :) 
Obrigada meu amor. Graças a ti, hoje posso dizer com certeza: A três é que é bom! :)



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Responsabilidade Parental

Não sei se este meu sentimento é partilhado por alguns de vocês, também pais, de bebés, crianças, adolescentes ou mesmo adultos - mas sempre filhos.

Eu sinto um enorme peso da responsabilidade que me cabe na educação do meu pequeno príncipe.
Todos os dias me questiono se estou a agir da forma mais correta - tendo a certeza absoluta de que muitas vezes falho, e digo o que não deveria, no tom que não deveria - porque não quero, de todo, criar um ser irascível e hediondo como tantos adultos que por aí vagueiam.
Sim! Para mim a culpa de um adulto falhado reside nos pais, que não souberam ou não se preocuparam com ele, quando bebé/criança/adolescente. Não lhe deram o amor e os princípios para fazer dele uma pessoa de bem. Não o prepararam para este mundo complicado. Ou pior, contribuíram, com o desapego, para que crescesse desorientado e perdido e, consequentemente, apto a enveredar pelos caminhos errados - da ganância, da soberba, da ânsia de poder, da falta de escrúpulos e princípios. Do desamor.

Por causa destas dúvidas que me assolam e da consciência de que posso sempre tomar conselho que quem já passou pelo que eu estou a passar, falo muito com colegas/amigas - no trabalho e fora dele - e, partilho as minhas angustias em busca de orientação e de alguma compaixão. Ser-se mãe é muito complicado!

Não me interpretem mal. Eu estou a amar este meu novo estatuto, mas tenho um medo terrível de falhar!

Comprei, há duas semanas, o livro do famoso pediatra português Mário Cordeiro: Educar com Amor. Tinha lido alguns artigos dando conta da sua recém publicação e ouvi, na Rádio Comercial, a promoção do mesmo pelo autor. Achei que seria um bom amigo - como quase todos os livros o são - e muito útil para esta minha missão.
Até à data apenas dei uma vista de olhos. Não me resta muito tempo disponível no já muito preenchido dia e por isso não tenho conseguido dedicar 10 m que sejam à leitura. Mas do pouco que li, gostei. 
Prometo voltar a este assunto e partilhar com vocês os ensinamentos que daí retirar.

Até lá fica uma certeza: a envergadura da responsabilidade é imponente, mas A três é que é bom! :)



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tigger - um amor incomensurável

Durante vários meses da sua pequena mas já longa existência o meu pequeno príncipe não quis saber de naninhas nem fraldinhas nem de outros objetos que existem, supostamente, para reconfortar e acalmar os bebés nos momentos mais complicados. 

Apesar disso, e embora tivesse já várias naninhas sem uso, decidimos comprar, tinha ele quase 6 meses, aquele que para nós nos pareceu o companheiro ideal - O Tigger, do Winnie the Pooh - e, além de vaguear lá por casa, passámos a levá-lo connosco nas curtas e longas saídas. 

O rebento, à força de o ver em todo o lado, acabou por lhe achar alguma graça e adotou-o. Com o decorrer do tempo essa afeição foi aumentando. 
Aliás, fruto desse amor maior, já moram lá em casa 5 tigres, de diferentes tamanhos e roupagens distintas. Mas apenas um - com uns 20 cm - lhe merece especial afeto e o acompanha da cama para a creche, da creche para casa :)

Desde que voltámos de férias, demonstra pelo raio do peluche uma adoração sem limites. Ora o aperta como se não houvesse amanhã, ora lhe morde o nariz - que era rosado, antes dos maus tratos, e agora tem uma tonalidade escura e deslavada - ora o atira para bem longe, mas sempre o procura nos momentos mais dificeis.

A situação mais engraçada - e complicada de gerir - que nos aconteceu por culpa do Tigger ocorreu esta semana. 
Levei para casa um daqueles catálogos fantásticos, a transbordar de brinquedos, para a criançada  fazer pedidos ao pai natal (e arruinar o orçamento familiar) e dei-o ao meu pequenote para ele se entreter (pensei eu que acharia engraçado aquele emaranhado de cores - sempre tem mais que ver do que os livros que volta e meia me espalha pelo chão). 
Enganei-me! 
Logo no primeiro folhear de página, quem é que ele encontrou? Sim, esse mesmo - O Tigger! E convencê-lo de que aquilo não passava de uma imagem impressa e de que não nos seria possível arrancá-lo do papel? Foi um 31. Chorou baba e ranho, só sossegando um pouquinho quando esmagou o Tigger - o verdadeiro - nos braços. 

Conclusão: ontem, quando fomos às compras, lá viemos com outro Tigger - o sexto! 

Histórias giras, não são? A três é que é bom! ;) 



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pés rechonchudos

O meu pequeno príncipe tem os pés mais adoráveis que jamais vi :) Pequeninos, rechonchudos, com dedinhos perfeitos :)
Até aqui, tudo bem.
No entanto, na hora de comprar o calçado, é que a coisa se complica. Encontrar botinhas, sapatilhas, sapatos que encaixem, sem apertar o peito do pé, sem ficar demasiado justos, é missão quase impossível. 
Que o diga a madrinha, que lhe ofereceu umas botas bem giras e que conseguimos calçar uma única vez. Nessa altura ainda não andava, mas mesmo assim não suportou os pés presos e apertaditos, desfazendo-se das botitas em 3 tempos :)
O mesmo aconteceu com os sapatos do batizado - maravilhosos! - que, ao que concluo, o incomodavam (embora entrassem lindamente e fossem de uma matéria suave e confortável) e acabaram novinhos na caixa.

Ontem foi dia de comprar umas botas novas - sim, que com toda esta dificuldade, não tem muito calçado - e foi nova aventura na loja. Ora experimenta umas, ora outras, lá conseguimos trazer um par que, ao que me pareceu, lhe assentam bem. 

Se fosse menina, e tivesse de ter um par de sapatos para cada muda de roupa, estava desgraçada :)

Como menino que é, usar as mesmas sapatilhas dois dias seguidos não escandaliza ninguém ;) A mãe usa umas botas por inverno! Quem sai aos seus... :)

É com a casa a acumular caixinhas de pequenos sapatos que concluo que: A três é que é bom! :)

                                  Foto: Internet




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Pontinha de ciúme

A vida por vezes é injusta e os filhos muito ingratos :)

Então: quem é que dedica mais horas do seu atarefado dia a cuidar, tratar, alimentar, mimar o pequeno príncipe? Sim, sou eu! A mamã!
Não é porque o pai assim o deseje, diga-se, mas porque as circunstâncias assim o ditam. Eu tenho redução de horário por ainda amamentar e a creche fica ao lado do meu local de trabalho - logo, partilhamos os longos minutos do percurso de carro na ida e volta para os nossos empregos (sim, que o rebentinho também tem um dia muito ocupado na creche!). 
E, porque uma mãe não deixaria tal coisa por mãos alheias, também sou eu quem faz as sopinhas e a comidinha do menino. Aliás, da família toda. E, obviamente, dar o leitinho é tarefa que só a mamã pode desempenhar.
O papá também ajuda, sim. Brinca, cuida e dá banhinho!
Mas devem ser momentos mesmo espetaculares esses, com o papá, pois, para a pequena criatura que vive lá em casa, só o papá importa! PAPÁ! PAPÁ! PAPÁ! É que não se cala com isto! :)

Outras mamãs, "ciumentas" como eu, também se queixaram da ingratidão dos rebentos :) Mas, disseram-me elas, quando fazem um dói dói, só o beijinho da mamã tem poderes mágicos ;) 

Lá está. A dois não tem piada nenhuma. A três é que é bom ;)


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Com ou sem filhos

Aceitei a sugestão da minha querida prima e amiga Ana, e aqui vos deixo um texto bem engraçado que coloca de um lado os adultos sem filhos e do outro os adultos com filhos. 
São pequenos exemplos de como a vida muda, quando estas pequenas criaturas entram nas nossas vidas.

FYI: Apesar de concordar com tudo que a autora publicou, não trocaria a vida de hoje pela vida que tinha, sem o meu pequeno príncipe.

Já vos disse: A três é que é bom! ;)

Pessoas sem filhos vs Pessoas com filhos | P3


                                                       

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Brincadeiras de menino

Não sei se isto é regra ou se é mera coincidência, mas os dois bebés da família - o meu pequeno príncipe e a princesa do meu irmão (minha afilhadinha, de quem muito me orgulho) - nasceram, ao que me parece, com predisposição a brincadeiras de menino e menina, respetivamente. É uma conclusão um tanto sexista, e que não se coaduna comigo. Mas é isto que observo.

Então: o meu traquinas, como rapazola que é, adora carros, adora atirar coisas, martelar, correr, acelerar a toda a velocidade com os carrinhos de empurrar para os primeiros passos e com aqueles camiões de sentar em cima e dar ao pé. A sua mais recente loucura (ou do pai... que parece gostar ainda mais dos popós do que o filho) são os carrinhos Tut Tut da Vtech (imagem). É verdade que são muito engraçados, cheios de cores e de vida. Mas teimar em brincar na hora da caminha... Hummmm! Não pode ser! :p 

A princesa, por outro lado, embora também brinque com os carros do primo, gosta de brincar de mamã com os bonecos, embalar, mudar o xixi, até dar leitinho no peito. Não gosta lá muito do triciclo. Quase não usou o camião de sentar em cima. Mas adora bolas! :)

Engraçado... E não posso dizer que brincam com isto ou aquilo por imposição ou porque só têm brinquedos de menino/menina. São eles, os pequenos monstrinhos, que procuram aquilo com que se identificam.

Constatações de uma aprendiz de mãe, que está convencida de que a sua vida deu um grande passo em frente com o nascimento do filho e que vos afirma que: A três é que é bom! :)


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Children see, children do

O meu pequeno príncipe parece um macaquinho de imitação! 
Gosta de imitar tudo o que vê, seja um coçar de cabeça, tossir, espirrar, abrir a boca, pentear o cabelo... até mexer no pé.

Ontem foi dia de repetir até à exaustão o "na, na,na" (de não!), acompanhado de um abanar de dedinho no ar, em jeito de negação.

Isto porque, maroto como está, levantou a mãozita para mais uma palmada na mamã, ao que eu lhe disse, não! E, para realçar que se trata de ato não tolerado, levantei a mão, estiquei o dedo e repeti, não, não, não, numa balancear moderado.

Não sei se a mensagem passou. Talvez ainda não.... De toda a maneira, parou de querer bater e passamos a um momento muito engraçado que foi ver o meu pequenote com o seu dedito espetado e a bailar de um lado para o outro.

É sabido que os bebés/crianças, não sendo o reflexo dos pais, não estão muito longe de uma pequena cópia. Imitam comportamentos e seguem tendências. Portanto, está em nós a obrigação de fazer o correto para que os nossos filhos possam seguir o nosso exemplo. Ajudemô-los a  crescer e a desenvolver-se num ambiente mental e físicamente saudável. 

Deixo-vos um vídeo que reproduz aquilo que queria dizer :)

Ainda que um bebé acarrete, além de trabalho, muita responsabilidade, digo-vos que: A três é que é bom! 



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Personalidade forte

Ainda será cedo para ajuizar da personalidade do meu pequeno príncipe, mas, e analisando alguns comportamentos das últimas semanas, parece-me que vamos ter um ossinho para roer...

Provavelmente serão todos assim. No entanto, sendo esta a nossa primeira (e, à partida, única!) experiência, não o sabemos dizer...

Então: 
Das proezas - fortemente recriminadas e com direito a lição de moral (curta e simples) - temos: 
- A mão ligeira do rebento, sempre pronto a assapar no papá e na mamã (e nos coleguinhas da creche), seja por que motivo for; 
- As birras com baba e ranho, e cabeça tombada entre as pernas, só porque não obteve no imediato aquilo que solicitou. E neste ponto, pouco importa se logo a seguir o desejo da excelência é satisfeito (sim, que às vezes até são pedidos legítimos). Eu quero e quero agora!

Oh céus! Mas como se explica a esta criatura que bater, seja em quem for, está errado e é inaceitável - ponto! E que saber esperar é uma virtude?

Com o tempo vai entender, dizem-me as vozes mais experientes do que eu, e que têm aturado os meus desabafos.
Pois... Acredito que sim. Tempo e perseverança. Mas até lá, baba e ranho estão na ordem do dia.

Não obstante, não contrario a minha posição e reafirmo: 
A três é que é bom! :)



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conversa fiada

O meu pequeno príncipe vai dando os primeiros passinhos na linguagem verbal.


Sim, que os passinhos na caminhada já estão bem acertados, e, quando se desiquilibra, já sabe cair - saber cair é uma virtude! E nem sempre tão evidente quanto à primeira vista parece. Após umas quedas meio aparatosas e uns sustos valentes, lá aprendeu a sentar o rabinho ou a colocar as mãos para a frente, evitando galos e negras em cada cantinho da testa.

Mas então: papá, mamã, papa, xu (chupeta), uz (luz), bus (autocarro), pópó, tá tá (já está), táti (está aqui), ti (tigre - a naninha, que é o Tiger do Winnie) estão enraízados há algumas semanas. 
No entanto, desde a semana passada que começou com uma conversa fiada, num emaranhado de sílabas, para a qual não encontro nexo, mas que me adoçam a alma como mel. Entre "pes" e "res" e "us" e "es" e não sei mais o quê, parece um papagaio à solta :)
Delicioso!

É como vos digo: A três é que é bom! :)



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

É desta!

Já lá vão 15 meses e alguns dias desde que o meu pequeno príncipe nasceu. 
Tantos momentos maravilhosos que já partilhamos. Outros tantos que perdi memória... Sim, que isto da maternidade deixa-nos um pouquinho mais distraídas :) 
Para remediar, decidi criar este diário. Aqui pretendo fixar, preto no branco, todas as experiências desta minha nova condição de mãe, sem esquecer que continuo a ser esposa, mulher, filha, amiga, funcionária, empregada de limpeza, cozinheira... 
 Não prometo assiduidade, mas garanto continuidade. 

 Vamos a isso! É que: a três é que é bom... ;)


                               Foto: Divulgação