segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Responsabilidade Parental

Não sei se este meu sentimento é partilhado por alguns de vocês, também pais, de bebés, crianças, adolescentes ou mesmo adultos - mas sempre filhos.

Eu sinto um enorme peso da responsabilidade que me cabe na educação do meu pequeno príncipe.
Todos os dias me questiono se estou a agir da forma mais correta - tendo a certeza absoluta de que muitas vezes falho, e digo o que não deveria, no tom que não deveria - porque não quero, de todo, criar um ser irascível e hediondo como tantos adultos que por aí vagueiam.
Sim! Para mim a culpa de um adulto falhado reside nos pais, que não souberam ou não se preocuparam com ele, quando bebé/criança/adolescente. Não lhe deram o amor e os princípios para fazer dele uma pessoa de bem. Não o prepararam para este mundo complicado. Ou pior, contribuíram, com o desapego, para que crescesse desorientado e perdido e, consequentemente, apto a enveredar pelos caminhos errados - da ganância, da soberba, da ânsia de poder, da falta de escrúpulos e princípios. Do desamor.

Por causa destas dúvidas que me assolam e da consciência de que posso sempre tomar conselho que quem já passou pelo que eu estou a passar, falo muito com colegas/amigas - no trabalho e fora dele - e, partilho as minhas angustias em busca de orientação e de alguma compaixão. Ser-se mãe é muito complicado!

Não me interpretem mal. Eu estou a amar este meu novo estatuto, mas tenho um medo terrível de falhar!

Comprei, há duas semanas, o livro do famoso pediatra português Mário Cordeiro: Educar com Amor. Tinha lido alguns artigos dando conta da sua recém publicação e ouvi, na Rádio Comercial, a promoção do mesmo pelo autor. Achei que seria um bom amigo - como quase todos os livros o são - e muito útil para esta minha missão.
Até à data apenas dei uma vista de olhos. Não me resta muito tempo disponível no já muito preenchido dia e por isso não tenho conseguido dedicar 10 m que sejam à leitura. Mas do pouco que li, gostei. 
Prometo voltar a este assunto e partilhar com vocês os ensinamentos que daí retirar.

Até lá fica uma certeza: a envergadura da responsabilidade é imponente, mas A três é que é bom! :)



2 comentários:

  1. Compreendo-te perfeitamente, e partilho dos mesmos medos, isto de ser mãe não é fácil, mas é maravilhoso :)

    ResponderEliminar
  2. Acho que todas passamos pelos mesmos medos e incertezas, mas como somos pessoas de bem certamente iremos alcançar bons resultados e os nossos pequenotes serão cidadãos exemplares.
    Haja confiança num futuro melhor!

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.