quarta-feira, 27 de junho de 2018

Uma mão cheia de tudo!

Contrariamente à canção do Rui Veloso (que me veio à cabeça), esta é uma mão cheia de tudo!

Uma mão cheia de anos! 5!!!

5 anos a transbordar de emoções fortes e, algumas vezes, contraditórias.
Quem nunca se questionou se não estaria melhor sem filhos que atire a primeira pedra.
Mais de uma vez (mas também não assim tantas) me coloquei a questão e, naturalmente, de todas as vezes a vida encarregou-se de me atirar à cara a evidência: não há amor igual ao amor que temos pelos nossos filhos.

Mais do que o sangue que nos une, estamos entrelaçados pela cumplicidade, pela simplicidade, pela verdade dos nossos sentimentos. Amo o meu pequeno príncipe, incondicionalmente. E sei que ele me ama a mim - mesmo não cedendo a todas as suas vontades e gerando-lhe momentos de frustração que tanto o ajudam a crescer.

É um menino espetacular! Lindo por fora e por dentro. E quase sufoco de tanto orgulho que tenho na pessoinha maravilhosa que é!

FELIZ ANIVERSÁRIO MEU AMOR!


segunda-feira, 11 de junho de 2018

Mammendag - Dia da Mãe

A vida ensina-nos a relativizar. A encarar o dia-a-dia de forma mais ligeira, mais serena. A dispensar fundamentalismos e ideias fixas. Hoje pensamos assim, amanhã já nos questionamos sobre essas certezas tão absolutamente certas...

Isto para chegar onde? 
Ora bem: eu nunca fui muito "favorável" a essa coisa do "Dia de...". Parecia-me redutor atribuir um dia: à Mulher, ao Homem, à Criança, aos Avós, ao Animal... à Mãe!
Essas "funções" são desempenhadas o ano todo, e depois dão-nos um dia como prémio de consolação? - era este o meu raciocínio até ontem.

Hoje vejo as coisas com outros olhos. 

Foi porque alguém se lembrou, no passado, que as Mães mereciam ser celebradas, pelo menos, um dia no ano (no segundo domingo de junho, de acordo com a tradição local) que ontem vivi um dos momentos mais emocionantes da minha ainda pequenina vida de mamã.

O meu pequenino príncipe acordou às 6h30, excitadíssimo, chamou pelo papa, para o ajudar a ir buscar a prenda (feita na escola) que ambos esconderam no armário e, entregando-me o presente, declamou-me, de cor, o seguinte poema:

J'ai des mains pour te toucher
J'ai des bras pour te serrer
J'ai des pieds pour courir vers toi
Pour t'appeler j'ai ma voix
Et puis, j'ai mon coeur, encore
Pour t'aimer toujours plus fort.

Como resistir? De olhos marejados e com o coração a transbordar de amor, apertei-o nos meus braços e enchi-o de beijos. 

Durante todo o dia desfez-se em cuidados comigo, ajudando-me e tratando-me com tanto amor que pensei explodir.

Obrigada filho. Fazes de mim a mamã mais feliz do mundo!

AMO-TE MEU AMOR!!!