segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Poney's experience

Dizem que os pais não devem projetar nos filhos os seus gostos pessoais e as suas ambições... Correto.
Mas a verdade é que, e por mais que tentemos que cresçam livres para o que lhes der e vier, há uma enorme parte das suas personalidades e gostos que são o reflexo dos pais,  dos educadores, do seu dia-a-dia, do "pequeno mundo" que os rodeia.

Vai daí, e ainda que o meu filho nunca me tenha dito que queria experimentar andar a "cavalo", eu há muito que queria proporcionar-lhe tal aventura. Pensei eu: se gostar, porreiro... se não gostar, fica a saber que não gosta :)

E foi por puro acaso que, na semana passada, fiquei a saber que há uma escola de equitação que propõe aulas de pónei aqui ao lado... Idade mínima: 2 anos! Fantástico, não é?
O conceito é tudo o que eu procurava: uma hora com os bicharocos, entre cuidar deles (escovar, pentear, limpar os cascos, colocar a sela) e montar.

Fiz reserva para os meus gémeos falsos: o príncipe e a princesa. E sábado às 14h00 - um dia outonal cheio de sol e temperaturas amenas - lá estávamos a 4 prontinhos para a grande aventura.

Os póneis são realmente adoráveis e a Senhora que nos acompanhou nesta experiência inesquecível muito atenciosa e profissional. Sem enorme surpresa: uma luso descendente que falava perfeitamente português :)

Aos pequenotes foram apresentados a Rosie e o Lando, sendo que a fêmea, mais temperamental e casmurra, foi atribuída ao meu pequenote que estava todo entusiasmado e destemido. O macho, pachorrento e 200% obediente ficou para a afilhadinha.

A minha princesa, apesar de estar a portar-se lindamente e não ter tido nenhum susto ou coisa que o valha, ficou de repente com medo dos póneis e quis descer - fazendo uma grande parte do passeio a pé.
O grande beneficiário disso foi o primo: andou nos dois equideos. 
Como o macho era mais calmo, passou para esse e até a trote teve a oportunidade de experimentar. Adorou! (até consigo ler a cabecinha dele a imaginar-se partir a galope, floresta fora, como um cowboy no faroeste).
Que momento delicioso.

À pergunta : "É para repetir?" à resposta mitigada da afilhada que disse "ainda vou pensar" contrapôs-se a resposta inequívoca do filhote: "Sim!". 

Eu também acho que sim. O contacto com os animais e com a natureza só pode ajudar a formar pessoas melhores. Precisamos de crianças positivas e de coração cheio, felizes e sonhadoras, que se tornarão humanos e não estupores. Porque de idiotas está o mundo cheio.

Be happy!