Ontem, no regresso a casa, fizemos um pequeno desvio.
A madrinha do meu pequeno príncipe telefonou-me a perguntar se não queríamos passar por casa dela e, juntamente com a princesa (minha afilhadinha), darmos uma voltinha pelo parque. E nós aceitamos, claro. Todos os pretextos são bons para juntar a pequenada. E uma ida ao parque faz maravilhas. Além de apanharem ar, cansam as pernocas - para gastar aquela energia inesgotável e tornar mais prazerosa a hora da naninha.
Assim sendo, lá fomos os quatro, de mãos dadas, levar pãozinho aos patinhos. Pese embora o pouco entusiasmo dos bichos - que, ou estavam saciados ou demasiado pachorrentos para nadar na água ainda com pedaços de gelo - os pequenitos divertiram-se muito. Deixaram carradas de pão a flutuar na água, atirados num vê se te avias, não fosse um ter direito a atirar um pedaço mais que o outro :)
Não vivem um sem o outro, mas quando juntos, são impossíveis de aturar.
No regresso do parque passamos por casa da princesa e foi a guerra habitual. O que um tem o outro quer, indiscriminadamente. O meu piolho, mais novinho, repete tudo o que a prima faz, e o que ela tem, ele quer. A pequenita, numa atitude de líder e de mais velha, quer decidir o que o primo pode ou não pode fazer.
Eu costumo dizer que se dão como irmãos. Sim, que eu com o meu irmão o cenário era semelhante... Normalmente, entre primos, costuma ser menos conflituoso. Mas estes dois precisam de aprender a entenderem-se e respeitarem-se.
Com o tempo, digo eu.
Não obstante, quando longe, perguntam muitas vezes um pelo outro e é vê-los extasiados quando se encontram. Sol de pouca dura :)
As crianças são terríveis mas são a melhor coisa do mundo também. A três é que é bom!
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