E, não raras vezes, já me vi censurar a mim própria por pensamentos e palavras que outrora tive face a comportamentos de criaturas que julguei inadmissíveis e que - pasmem-se - agora me acontecem a mim.
Uma dessas cenas terríveis que os miúdos (todos!) fazem é: eu sou o primeiro!
O que eu já me chateei com isto. Mas que raio de mania. E como contrariar? Pois... não sei. E nem mesmo o Dr. Mário Cordeiro - na rúbrica da Rádico Comercial "Mas tem mesmo de ser assim?" - me conseguiu elucidar.
Claro que devemos explicar que só é o primeiro aquele que se esforça muito e que trabalha para isso, que na vida nem todos vencem e que, desde que tenhamos dado o nosso melhor, não temos de ficar tristes por isso... bla bla bla (não escrevo isto num sentido crítico mas de plena concordância).
Não obstante, fica por esclarecer como é que moldamos/atenuamos essa ânsia de ganhar todas as vezes, com direito a grande beicinho em caso de desfeita (sim, às vezes não ganha - para se habituar à frustração de perder...).
Provavelmente o tempo ajudará. Inevitavelmente.
Devo confessar, contudo, que esse espírito competitivo do meu rebento me tem "dado jeito" em momentos críticos como seja a hora de ir para o banho. Nada mais eficaz do que: "vamos ver quem tira a roupa primeiro?". Em três tempos temos príncipe descascado a correr pela casa, orgulhoso por ter sido o primeiro e por me ter ganho outra vez...
É caso para dizer: se não os podes vencer, junta-te a eles :)
A três é que é bom!
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