segunda-feira, 28 de março de 2016

Domingo de Páscoa

Se no ano passado foi uma novidade a caça aos ovos de Páscoa, este ano o piolhinho já só falava disso há mais de uma semana.

Foi, portanto, em extâse que assimilou a notícia que o grande dia havia chegado.

A coisa só esteve tremida por causa do tempo. A relva molhada não é convidativa a programas de exterior. Mas dado o entusiasmo da canalha e uma abertazinha do S. Pedro, lá nos arranjamos para, em massa, atacar o jardim da vizinha da avó.
Digo em massa porque eram mais os paparazzi a tirar fotos e fazer videos do que os participantes na apanha dos ovos :)

Enquanto o meu príncipe e a minha afilhada se pendiam para apanhar a catrafada de chocolates largados na relva, os avós e pais respetivos acompanhavam a tarefa com deleite.

Tão bom ver o quanto os miúdos são felizes com pequenas coisas. Oxalá soubessemos todos retirar o máximo partido dos momentos mais simples...

Finda a caçada, o pequenote não resistiu a comer um dos coelhinhos que já lhe estava prometido deste o dia anterior. É guloso como tudo. Quem o vê comer há-de pensar que passa fome, tal a gula e soberba.

De tarde, depois da sesta, fomos dar um passeio a pé. Arejar e espairecer. Pilares fundamentais que não garantem mas pressagiam uma noite tranquila e de sono profundo. Passamos pelos jardins do Museu Vauban - onde haveremos de entrar um dia - e, depois de ter dado duas voltinhas no carrocel, o meu rebelde divertiu-se a perseguir as pombas, numa das praças principais da capital, numa convicção tola de que seria capaz de as apanhar.

A três é que é bom.






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