sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Da desdramatização 2.0

Enquanto escrevia o post anterior dei comigo a pensar que o princípio da desdramatização me era extensível a mim mesma. A mesma linha de pensamento ocorreu aos meus dois mais fieis leitores.

Em conversas distintas com ambos dei comigo a assumir que talvez tenha exagerado um pouco na reação às palavras do meu pequeno príncipe no domingo passado.

Na altura fiquei muito magoada com o facto de me ter “escolhido” para morrer.
Mas essa dor foi extrapolada porque:
1- sei que não passo muito tempo com ele – e isso mortifica-me – pelo que a sua seleção soou-me a chapada de luva branca;
2- ultimamente só tenho coisas que me ralam;
3-  e odeio o outono, o que só por si chega para andar rabugenta e mal disposta.

Reagi como uma idiota.

E esta entrada é para mim.

Eu sei que o meu filho me ama. Ponto.

Tudo o mais são dramas e reações hormonais de mulher de meia idade a precisar de um abraço apertado. Do filho.

A três é que é bom!



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