Enquanto escrevia o post anterior dei comigo a pensar que o princípio da desdramatização me era extensível a mim mesma. A mesma linha de pensamento ocorreu aos meus dois mais fieis leitores.
Em conversas distintas com ambos dei comigo a assumir que
talvez tenha exagerado um pouco na reação às palavras do meu pequeno príncipe
no domingo passado.
Na altura fiquei muito magoada com o facto de me ter “escolhido”
para morrer.
Mas essa dor foi extrapolada porque:
1- sei que não passo muito tempo com ele – e isso mortifica-me – pelo que a sua
seleção soou-me a chapada de luva branca;
2- ultimamente só tenho coisas que me ralam;
3- e odeio o outono, o que só por si
chega para andar rabugenta e mal disposta.
Reagi como uma idiota.
E esta entrada é para mim.
Eu sei que o meu filho me ama. Ponto.
Tudo o mais são dramas e reações hormonais de mulher de meia
idade a precisar de um abraço apertado. Do filho.
A três é que é bom!
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