sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Do regresso às aulas

Embora o mês de setembro esteja longe de ser o meu favorito – marca o fim do verão, das férias, do bom tempo; as folhas começam a cair, os dias a encurtar, a melancolia a instalar-se – tem o mérito de representar um novo recomeço.
É uma espécie de janeiro, sem as festividades do ano novo (que eu dispenso), mas com as resoluções de um novo ano.

Foi com esse animo de vida nova que o meu pequeno príncipe atacou o 3º ano do ensino fundamental.

De mochila às costas, olhos brilhantes e coração apertado, foi para a escola na ânsia de começar uma nova etapa.

Ele sabia quem era o novo professor, mas ainda não sabia que seria “o melhor professor que já tive” – foi assim que o definiu quando o fui buscar para almoçar.

Que contente que fico com o entusiamo dele. Nada como um docente que cativa para que as coisas corram bem. Eu acredito nas primeiras impressões e fico a torcer para que seja, efetivamente, o melhor professor de sempre.

A mim custa-me a crer que possa superar a sua primeira professora: a Joffer Nathalie era excecional. 
Temo, na verdade, que o facto de ser um homem, jovem e descontraído possa refletir-se num aluno desleixado, relaxado e pouco empenhado.

Mas não agoiremos. 

Vai correr tudo bem. 

Força meu Amor. Tu consegues! 

A três é que é bom!



 

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