Costuma-se dizer que o Natal é quando o Homem quer. Aproveitando essa flexibilidade das coisas, o Ministério da Educação cá do sitio entendeu que as férias de Carnaval seriam, este ano, duas semanas antes do entrudo.
Compreendo que se trata de uma medida que visa equilibrar os
períodos de aulas e de repouso dos miúdos e elogio esse cuidado. Porque vejo no
meu filho o quanto as paragens são importantes para recarregar energias.
Não obstante, nem todos os alunos têm reais períodos de
férias, podendo ficar em casa ou, melhor ainda, sair e viajar. Alguns, como o
meu, têm, apenas, períodos sem aulas – porque como os pais trabalham,
levantam-se cedo igual e passam o dia nas estruturas de acolhimento.
Eu sei que o meu pequeno príncipe não aprecia ir para a maison relais. Mas não há muito que
possamos fazer para remediar isso. O que está ao nosso alcance é valorizar o
tempo que passámos juntos e tentar, nesses períodos, criar memórias felizes.
Foi nesse intuito que programamos uma coisa tão simples
quanto ir ao cinema, ver o Sing 2 – filme que ele andava ansioso por ver. Já
não íamos há anos! Nunca fomos muito, mas desde que eclodiu a pandemia nunca
mais lá pusemos os pés. E sabe bem, sobretudo em dias de inverno.
Assim, disse ao meu pequenito que para sábado tínhamos
agendada uma saída. Na sua ânsia do que está por vir tentou, por várias vezes,
saber o que seria. Para o sossegar e o impedir de delirar nas expectativas (e
sair frustrado), disse-lhe que era um programa bem simples, sem sair do país e
que tinha a certeza que ele ia gostar.
E é claro que gostou. Gostou muito! Do filme,
principalmente. Mas também das pipocas e dos M&Ms. De sair de casa e fazer
alguma coisa de diferente. De criar memórias.
E na vida devemos guardar memória apenas dos bons momentos.
Dos maus devemos tirar o devido ensinamento e prosseguir.
A três é que é bom!
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