Bem sei que estes últimos tempos tenho vincado mais os defeitos do que as qualidades do meu pequenito. O facto de não conseguir comportar-se convenientemente tem-me toldado o espirito, levando-me, por vezes, a concentrar a atenção no que faz de mal, esquecendo-me do quanto de bem que indiscutivelmente tem.
Mas não é porque tem “imperfeições” que deixa de ser um
menino maravilhoso e com um coração bonito. É. E muito.
Neste ponto, concedo que preciso de me lembrar que, mesmo
nas reprimendas, o meu príncipe tem de sentir o tamanho do meu Amor por ele e
perceber que é a enorme preocupação que me obriga a ser mázona como ele tantas vezes me chama.
Mas ontem não foi dia de ser má. Ontem foi dia de inchar o
peito de orgulho!
Explicando: sempre achei que o meu pequeno príncipe canta
bem e duas das suas antigas professoras corroboraram o meu pensamento, ao sugerirem
que o colocasse no canto. Propus-lhe e ele aceitou. Portanto, desde o inicio do
ano letivo, frequenta o grupo coral da escola de música.
A sua primeira atuação em público aconteceu no mercado de Natal
da nossa cidade, neste domingo.
A seu pedido, convidamos os padrinhos e primos para o
concerto, ao qual se juntaram amigos. E foi tão bom!
Nos cerca de 30 minutos que durou o espetáculo,
deleitaram-nos com musicas natalinas em todas as línguas. Se estavam muito
afinados não sei, mas que formavam um quadro ternurento, formavam.
É claro que o mais lindo dos meninos era o meu. Lindo por
fora e delicioso por dentro. Canta com o coração e isso vê-se.
Bem… também se
viram os olhares ameaçadores ao papa, que só no final do concerto soube que
estava à frente de um colega do filho, a tapar a visão – e daí as ameaças que
lhe chegaram do palco.
Este meu filho é um pontinho. Um pontinho cheio, redondinho,
daqueles bem plenos! Um pontinho que um dia desabrochara e, estou segura, se
tornará numa versão melhorada do tudo o quanto quero para ele.
A três é que é bom!
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