terça-feira, 10 de maio de 2022

Dos dias felizes

Dizer que vivemos uma era de paz e amor é tudo menos verdade. Os tempos são estranhos, como o são a maioria das pessoas, conhecidas ou anónimas, com quem, de uma forma ou de outra, nos cruzamos.

Os discursos de ódio são moeda corrente. As notícias de tragédia sucedem-se. E o mundo parece virado do avesso.

No meio desta bestialidade que é o dia-a-dia, conseguir fazer abstração e focarmo-nos no essencial, não é evidente. Mas foi precisamente o que fizemos.

No domingo passado agarramos em nós e no nosso Mickey e fomos ao Parque Maravilhoso. O nome é excessivo para as instalações daquela pequena reserva, mas é perfeito para descrever o dia que passámos: foi verdadeiramente maravilhoso.

O nosso cão estava excitadíssimo com as novidades daquele espaço, onde nunca tinha ido: tantas pessoas, tantos amiguinhos de todos os formatos com quem confraternizar… Cheirou, saltou, puxou e até latiu. Apesar disso, consideramos que se portou bem e que poderá voltar.

O nosso pequeno príncipe estava ao rubro. Solto. Excitado. Alegre. Feliz.
É certo que tem de refrear a sua sede louca do que vem a seguir e aprender a viver o agora. Mas a vida é um caminho. E com as palavras certas no momento exato chega lá.

Sou tão feliz por o ter na minha vida.
A ele e ao pai dele. Que neste momento está de queixo caído, a pensar que devo ter batido com a cabeça.
Je vous aime.

A três é que é bom!


                                               Fotos com créditos do papa. Finalmente descobriu como tirar fotos giras.

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