segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Dos genes

Para que fique desde já bem claro: nenhuma das observações que venha a tecer sobre genética tem carácter científico. Eu não percebo patavina do assunto e as minhas considerações são fruto da minha observação limitada a um único espécimen.

Agora que estamos esclarecidos, posso prosseguir afirmando: o meu pequeno príncipe herdou os genes da mãe, se não em mais, em duas coisinhas.

Um: na gulodice. É um guloso de primeira. Não vira as costas a nenhum docinho e derrete-se todo por um bolinho acabado de sair do forno.

Nas tardes que passamos em família em casa pergunta sempre se não fazemos um bolinho para o lanche. Normalmente diz-me: mamã, vamos fazer um bolinho? O que ele quer dizer é: mamã, não queres fazer um lanchinho daqueles que eu tanto gosto enquanto eu fico ali a ver televisão, sossegadinho? 

Seria hipócrita da minha parte estar a apresentar estes momentos como um fardo para mim. Eu gosto de fazer bolos, bolinhos e bolachas. A pastelaria é uma espécie de escape e dou por mim a consumir horas de internet só a ver receitas. Por isso, ter alguém que aprecia o que faço é só mais um motivo para me desgraçar nas horas vazias.

Neste fim de semana desgraçamo-nos duplamente.

No sábado houve gauffres de Liège, daquelas que nem precisam de cobertura, porque são tão doces que quase enjoam. Quentinhas, acompanhadas por um chazinho… Nhammm. Que delícia.

Ontem foi dia de experimentar mais uma receita da La Dolce Rita (de quem somos híper mega fãs) – muffins de chocolate americanos. São muito bons! Sabor extremo a chocolate, como gostamos. E ainda morninhos, são de comer e chorar por mais.

É claro que este pendente para as coisinhas açucaradas tem de ser controlado e há um limite que não pode ser ultrapassado. Volta e meia (hoje de manhã, por exemplo) o meu pequenote fica com dores de barriga, fruto dos excessos cometidos.

A culpa é minha! Eu sei. Deveria, como mãe, ter uma atitude responsável e cortar-lhe nos doces. Mas que culpa temos se nos está nos genes este penchant para as coisas boas? Sim, que eu também fiquei com este legado da minha mãe. Somos vitimas da genética :P

Eu sei que com esta conversa de gulosos vocês até se esqueceram que são duas as heranças genéticas da mamã. Mas da segunda falarei num outro dia ;)

Por hoje ficamos com as fotos do meu menino, a deleitar-se de prazer. Dá gosto só de ver.

A três é que é bom!



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