Se é verdade que objetivamente a passagem de ano é um dia como outro qualquer, muitos de nós aproveitam a viragem para fazer um balanço do que foram os últimos 12 meses e procuram definir metas e objetivos a concretizar ao longo do ano que está à porta.
São tantas as folhinhas em branco e podem ser escritas de
tantas cores, que o difícil é, muitas vezes, concretizar.
É comum as pessoas dizerem: eu este ano só quero ser feliz.
A mim parece-me bem. Muito bem, aliás.
Mas este desejo congrega em si uma imensidão de tantos outros que o torna pouco
objetivo. Mas é, sem dúvida, o desejo que todos temos. A felicidade.
Sabendo que a felicidade é um caminho e não uma meta, se
calhar importa também definir outras aspirações.
Neste sentido, se queremos:
- saúde, devemos zelar por ela;
- paz, devemos promovê-la, relativizando;
- amor, devemos partilhá-lo – quanto mais se dá, mais se tem;
- harmonia, devemos fomentá-la;
- dinheiro, devemos trabalhar;
- conhecer novos lugares, devemos partir à aventura;
- aprender alguma coisa nova, devemos investir no conhecimento.
Ao meu pequeno príncipe há uma coisa que eu repito vezes sem
conta e que acho que diz tudo sobre a forma como nos devemos posicionar perante
o mundo e aqueles que nos rodeiam: nunca faças aos outros aquilo que não gostavas
que te fizessem a ti.
É válido para cada dia, para cada recomeço. É válido sempre que metemos o pé
na poça e nos queremos melhorar como pessoas. É válido para toda a gente.
Vestir a pele dos outros e tentar trilhar os seus caminhos torna-nos menos críticos
e mais condescendentes. Afinal de contas, não temos todos as mesmas
oportunidades nem as mesmas ambições.
O primeiro dos dois desejos do meu pequenino para este Novo Ano está, tenho a certeza, na lista das 12 passas de muitos: que o covid acabe.
Tão generoso que é! Afinal de contas seria um presente para a humanidade.
O seu segundo pedido foi saber tocar melhor bandolim. Ora, parece-me mais facilmente realizável, na medida em que depende unicamente de si. Querer é poder! E capacidades é que não lhe faltam.
No que depender de mim, não o deixarei esquecer esta resolução.
Uma coisa é certa: não poderíamos ter iniciado 2022 de melhor forma!
A família reunida, com saúde e bem-disposta, são os ingredientes certos para
uma noite perfeita.
Venham lá esses 365 dias, novinhos em folha. Estou ansiosa
por neles imprimir o nosso rasto.
A três é que é bom!
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