O que é o Natal sem uma mesa farta, crianças barulhentas e família reunida? É um dia como outro qualquer, mas não é Natal.
Felizmente para nós -
e espero que por muitos anos! – nós pudemos passar o Natal todos
reunidos, em família, com saúde.
Se foi tudo perfeito? Nunca é.
Se alguém foi para a cama enfartado? Acho que todos.
Se todos dormiram uma noite repousante? Acho que ninguém. Talvez o Mickey… E o
Benny.
Se houve crianças felizes? Mais do que três!
Leram bem. Foram mais do que três os miúdos deslumbrados,
mesmo se menores de 10 anos eram (e são) só o meu pequeno príncipe e os dois
primos (meus adorados sobrinhos e afilhados).
Apercebi-me que há adultos que voltam a crianças nesta
altura: uns revelam o miúdo que há em si com os brinquedos dos filhos, outros nas
atitudes infantis. Cada um exterioriza a felicidade que sente à sua maneira,
mas desde que venha do interior, há sempre espaço para mais um louco.
O meu pequeno príncipe recebeu, neste Natal, o tão desejado lego
que pedira ao São Nicolau. A prenda não veio do barbudo mas dos pais, em forma
de reconhecimento pelo seu esforço em mudar o seu comportamento, de mérito
pelas boas notas escolares e de gratidão, por ser o melhor filho do mundo.
O meu pequenito é uma criança plena que detém nele todas as características
desta época: doce como uma cana de açúcar, cheiroso como um biscoito de
gengibre, reconfortante como um chocolate quente, jovial como um boneco de
neve, de alma leve como um floco de neve, generoso como o Pai Natal. Perfeito,
como o Natal.
Em Família é que é bom!