O meu rebento continua a adorar carros - pouco importa os tamanhos e as funcionalidades - mas achei por bem proporcionar-lhe a oportunidade de variar as brincadeiras.
Puzzles, livros, bolas, pistas, cubos... fazem parte da panóplia de bugigangas que há lá por casa.
Para fazer companhia ao pequeno tambor comprado nas férias na Madeira, faltavam outros instrumentos musicais.
Vai daí encomendei um bombo e um xilofone. O bombo chegou primeiro (e acabou sendo prenda de uma querida amiga e colega). E mal chegou, logo se foi!
O entusiasmo foi enorme. As pancadas meio descoordenadas. Mas o resultado final não era previsível num tão curto espaço de tempo. Não compreendo como é que um brinquedo concebido para crianças a partir dos dois anos se fina em menos de 5 minutos.
Com uma tristeza enorme estampada nos olhos, vejo o meu pequeno príncipe a olhar, ora para mim, ora para o bombo, com cara de: "o que é que aconteceu?". Um buraco enorme no bombo e o sabor amargo da festa que acabou mesmo antes de ter começado.
Lá saíu com o papá para comprar outro bombo, de preferência um pouquinho mais resistente, enquanto a mamã magicava a devolução do estragado - que, só por defeito, se poderia ter estragado com tamanha facilidade.
Voltaram ambos mais felizes e com uma vontade louca de "bombar".
No dia seguinte chegou o xilofone. Em madeira e ferro, pelo que presumi que duraria mais tempo do que o bombo.
Faz um som engraçado, que ainda não se tornou desconfortável porque o meu piolho não lhe dá muito uso. Bate com os pauzinhos (não sei como é que aquilo se chama) com toda a força. Às vezes acerta nas mãos. Outras vezes atira tudo pelos ares. Lá vai experimentando. Gostou. Mas os carros continuam a levar a melhor.
Para completar a coleção de instrumentos musicais o pequenote foi presenteado com uma bela guitarra, prenda de uns queridos amigos.
Ao fim de alguns minutos as cordas estavam fora do sítio. Mas pouco importa. Faz parte do aprendizado.
De toda a maneira, o que me interessava era proporcionar-lhe outras experiências e colocar ao seu dispor outros instrumentos que não guizos e teclados que emitem som de animais e partituras completas de música infantil.
Se vier a gostar de música, ótimo. Se não for o caso, ótimo na mesma. Só quero que seja feliz :)
(Eu queria tanto ter aprendido a tocar piano...)
Já podemos pegar cada um no seu instrumento e dar um concerto de gargalhadas e boa disposição. A três é que é bom!
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