Meio a sério, meio a brincar vos digo:
Se a creche estivesse aberta ao fim-de-semana, o meu rebento teria uma permanência de 7/7 dias! Pelo menos de vez em quando...
Opá, estes miúdos de hoje (não que eu tenha qualquer experiência com os de antigamente, tirando com a minha própria pessoa... mas numa perspectiva um bocadinho diferente da da minha mãe, claro!) são endiabrados.
Para completar uma semana em que levamos 1h30 a chegar ao trabalho - quando 30/35 m são a regra - só porque alguns automobilistas não sabem conduzir com meio centimetro de neve; ter sido multada por passar numa rua reservada a residentes (inocente! Bem sei que a falha foi minha de não ver o sinal... mas, francamente, não sabia que estava a incumprir); ter recebido noticias inesperadas de queixas formuladas... só faltava mesmo o meu pequeno príncipe estar a passar por uma fase daquelas que toda a mãe teme: birras.
A toda a hora se lança no chão e arma um berreiro. Ou porque não quer comer a sopa (ou outra coisa qualquer), ou porque não quer mudar a fralda, ou porque não quer vestir o kispo, ou porque não quer calçar as sapatilhas, ou porque quer ir à rua, ou porque quer ver televisão, ou porque sim, ou porque não... ou não importa o porquê! Todos os argumentos são bons para fazer uma fita e levar a mãe ao desespero, quase à loucura.
Paciência está longe de ser o meu forte. E por mais de uma vez tive de parar, respirar e voltar a respirar, para não lhe dar uma palmada bem assente naquele rabo.
Bem sei que a violência nada resolveria e também sei que não sou a única a passar por isto. Faz parte do crescimento dos pequenotes desafiar regras, testar limites e experimentar coisas novas. Mas quando se põe em risco com as tolices dele - como pôr-se de pé em cima do carro e subir/descer escadas - não há qualquer margem para a negociação. É "NÃOOOOOOO!" e ponto final.
Segue-se uma birra, com baba e ranho, segue-se a mamã a tentar explicar que não pode fazer isto/aquilo, segue-se a negação do filho (que só quer fazer à cabeça dele)... e perdem-se, no meio disto, minutos que podiam ter sido aproveitados com brincadeiras e sorrisos.
Não obstante o desabafo, e as dificuldades de gestão dos conflitos que às vezes se instalam, garantidamente que a três é que é bom!
Uma boa dose de paciencia bem muito bem nesses casas. Ánimo prima, beijinhos!!
ResponderEliminarAmiga,
ResponderEliminarBem sei que não é fácil, mas ignorar duas ou três birras quando se atira para o chão, resulta. Rapidamente percebe que o caminho não é por ai!
Pelo menos cá em casa resultou e nunca mais tivemos dessas birras.