quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Da Nina

Não é a primeira vez que vos falo dela, embora tema vá ser a última. A Nina, a boa influência do meu filho, mudou de casa e, consequentemente, de escola. Foi uma notícia desoladora, tanto para o meu pequerrucho como para nós, os pais. De todos os miúdos que poderiam partir, a única que eu desejava ficasse por muito tempo na “nossa” vida era a Nina.

Conheceram-se na primeira classe e foram da mesma turma nos anos subsequentes. Até à passada sexta-feira.

Partilharam, durante uns tempos, a mesma mesa – tendo nascido entre eles um sentimento bonito, que a dada altura chamaram de amor e que nunca deixou de ser uma verdadeira amizade.

Sem andarem colados, tinham-se um ao outro e consideravam-se os beste Freunde.

A ligação de ambos era salutar para o meu rebento, que dado a extravagâncias e pantominas, encontrava na amiga um equilíbrio que o mantinha na ordem. Na sua ânsia de independência e afirmação, tem atitudes muitas vezes desajustadas que não só não são travadas como serão, pelo contrário, fomentadas e aguçadas pelos outros amigos que tem. Todos rapazes.  

Sem a Nina, fica despido.

É verdade que por razões diferentes, mas vamos todos sentir muitas saudades da melhor amiga do meu menino.

A três é que é bom!



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