Tudo começou em 2018, com o “éveil musical” (despertar para
a música) tendo, no ano letivo seguinte, complementado a formação musical com a aprendizagem de um
instrumento.
Tal como vos contei em janeiro de 2020, o destino colocou-lhe o bandolim na
frente. Felizmente, diria eu. Pois não vejo que outra pessoa além da professora
de bandolim teria paciência para ensinar um mandrião desta estirpe. Diz de boca
cheia que gosta de tocar bandolim, mas quando lhe dizemos para treinar, nunca é
o momento certo. Posto isto, há 3 anos que toca 30 minutos por semana, fora
férias escolares em que não pratica nada.
Partindo eu do princípio que nada chega sem esforço (o qual
o meu pequerrucho não faz), não foi sem espanto que no passado sábado o ouvi
tocar tão afinadinho e quase sem falhas, na audição pública organizada pela
docente.
De regresso à sala de 2020 – após um interregno de vida por
causa da pandemia – pude constatar com os meus próprios olhos (e ouvidos) que o
meu pequenote fez uma progressão enorme.
Acompanhado ao piano pela professora, encheu a sala de
musicalidade.
A primeira música, com acordes harmoniosos e a puxar para a melancolia, seria a
banda sonora perfeita para uma despedida, com laivos de esperança no final.
Linda. (Deixo-vos um excerto infra - que sistema não me permite carregar o video completo, que fará dois).
A segunda música transportou-me, não sei porquê, para a Irlanda e para os seus
acordes festivos. É alegre e de celebração. Muito bonita também.
Foi uma atuação conseguida, que me encheu de orgulho.
É claro, como não poderia deixar de ser, que lhe dei os parabéns
pela magnífica prestação, mas frisando que, se calhar com um pouquinho de
treino extra, as pequeninas falhas seriam dissipadas.
Estes conselhos entram-lhe por um ouvido e saem pelo outro.
A música, pelo contrário, entra-lhe pelos ouvidos, percorre-lhe
o corpo todo e alojasse-lhe na alma. Genes. Está nos genes 😅😁😊
A três é que é bom!
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