Eu poderia dizer-vos que o meu Natal foi triste e desolador porque, em mais de 4 décadas, foi a segunda vez que não passei esta quadra com os meus pais. E a culpa foi do COVID.
Ou então, posso simplesmente dizer-vos que estamos todos de boa saúde.
Por força da nossa atitude responsável, não nos colocamos a nós nem aos outros em situação de risco. E isso é, estarão todos de acordo, o mais importante: fazer o que está ao nosso alcance para preservar a nossa saúde e daqueles que amámos.
Posto isto - aceitando que as coisas são como são e que mais do que nos nossos pequenos caprichos pessoais devemos focar-nos na humanidade como um todo - estávamos prontos para celebrar o Natal e tudo o que ele representa: o amor, a partilha, a família.
E soubemos aproveitar cada momentinho. Com alguns bem juntinho, com outros à distância - mas todos unidos num grande abraço dentro do coração.
O pequeno príncipe teve a recompensa do seu trabalho traduzida nas prendas que tanto desejava. Sim, é um pouquinho de consumismo. Mas se todos trabalhamos para o salário ao fim do mês, parece-me justo que as crianças deem o seu melhor na expectativa de receberem o que mais desejam. E que feliz que ficou! Aquele sorriso rasgado vale cada cêntimo gasto.
A título de registo, e porque não merece mais que isso, digo-vos que à meia noite de 31 de dezembro estávamos bem aconchegados em vale de lençóis.
A três é que é bom!
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