Há uns dias atrás (semanas...) comentava com o meu marido que a próxima entrada no blog seria intitulada "olha mamã".
Sim, que essa era, até há não muito tempo, a frase que mais saía da boca do meu pequeno príncipe.
Olha mamã, o popó preto! Olha mamã, o camião! Olha mamã, uma mota amarela! Olha mamã, a bolinha "rouge"! Olha mamã, olha mamã, olha mamã...
Entretanto começou com a famosa frase: "mamã, que estás a fazer?" (num português perfeitamente compreensível ainda que não perfeito). E fica à espera de uma resposta completa. Nada de monossílabos nem respostas rápidas. Quer uma explicação capaz de corresponder a toda aquela curiosidade inata. É um interesse genuíno e verdadeiro.
Se lhe perguntarmos: "e tu, o que estás a fazer?" também nos elucida. Tão fofo!
Esta semana entramos em cheio na famosa e temida fase da negação. É não para tudo e para todos, a toda a hora e a todo o instante.
- "Queres brincar com o popó? - não! não quer!"
- "Queres leitinho? - não! não quer!"
- "Vamos vestir o casaco para ir embora? - não! não quer!"
- "Dás um beijinho à mamã? - não! não quer!"
... e por aí em diante.
É não e não e não, independentemente de a seguir fazer ou pedir exatamente o que lhe é proposto.
Decidi seguir um conselho que li algures na net que é propor-lhe alternativas, de modo a que o "não" não seja resposta possível. Do género: "queres vestir o casaco azul ou o verde?". E até que funciona.
O piolho satisfaz a sua ansia de decisão e de "eu é que sei o que quero" e nós, pais, evitámos de nos debater a cada instante para que faça isto ou aquilo. Estratégias simples, afinal de contas.
Com um pequerrucho arrebitado a querer mandar lá por casa vos digo que: a três é que é bom!
*** FOTO EM FALTA ***
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