Vamos começar este post por esclarecer o seu título: Blankenberge, Bruges, Ostende e Bruxelas.
Sim, isso mesmo. Foi um fim de semana em cheio.
O ponto de partida foi o convite que o pequeno príncipe recebeu para o aniversário da filha de uma grande amiga da mamã, que vive na Bélgica.
Para celebrar o 10º aniversário da princesa, os pais escolheram uma visita ao Sea Life de Blankenberge - bem lá na costa belga. Isso pareceu-nos fantástico. Não apenas a visita aos peixinhos mas a proximidade do mar e a possibilidade de passear junto à praia e respirar aquele ar com cheiro a maresia.
Contudo, as previsões do estado do tempo não eram as melhores - e, como sempre acontece quando são de chuva, concretizaram-se - por isso sabíamos de antemão que laurear junto ao mar seria coisa rápida.
Depois da visita ao Sea Life (que é mais pequeno e menos atrativo do que o esperado - mas que, durante a representação das focas, conseguiu sensibilizar o meu pequeno para a importância de manter os oceanos limpos), fomos almoçar a ver o mar. Àquele que é o "calçadão" de Blankenberge faltavam todos os atrativos que o sol proporciona a zonas costeiras: pessoas, atividades e lojas abertas. Assim, depois do repasto, e já só os três, abalamos para a cidade a que chamam a Veneza do Norte: Bruges.
Se com chuva miudinha (e às vezes copiosa) a cidade é maravilhosa, imagino como será em dias soalheiros. Fizemos o tradicional passeio de barco, deambulando pelos canais que nos levam a cantos e recantos cheios de história. Lá no alto as inúmeras torres de igrejas, cá em baixo as pontes que ligam uma cidade recortada. Percorremos ruas e ruelas, numa ansia de descoberta.
Já no quarto de hotel o telemóvel indicava um total de 8,2km a pé, para o dia de sábado. O filhote fê-los todos!
Para domingo tínhamos previsto continuar por Bruges. Mas visto termos conseguido aproveitar muito no dia anterior, e já que o sol teimava em não surgir, decidimos aproveitar o dia para dar um pulo até Ostende. Fica mesmo ali pertinho e já nos tinham falado maravilhas de lá...
Foi uma visita relâmpago. Estacionamos junto à praia, bem perto da marina e do molhe. Os cabelos ao vento dos transeuntes advertiram-nos que o tempo não estava para mimos. Mas fizemo-nos de fortes e avançamos para a praia.
Nunca levei com tanta chapada de areia na cara em toda a minha vida :P
Ainda assim, valeu bem a pena para voltar a ver o mar e a sua grandiosidade. Mas não para ficar por ali o resto do dia.
No caminho de regresso a casa passaríamos necessariamente por Bruxelas. E porque não almoçar por lá?
Assim foi. Estacionamos bem lá no centro, e, em menos de 3 m, estávamos na Grand Place. Foto shooting do pequeno príncipe :) Seguiu-se a não menos tradicional passagem pela estátua de Everard t'Serclaes (para dar sorte) e o Manneken Pis (vestido para festejar a Saint Patrick). Almoçamos o quê? Moules com batata frita, pois claro! Ainda tivemos tempo para uma espreitadela às galerias Saint-Hubert. E regressamos a casa.
A três é que é bom!
O nascimento de um filho revoluciona uma casa! Os dias ganham uma nova vida e a vida ganha novos dias, sempre cheios, sempre plenos. A transbordar de amor!... E de muitas outras coisinhas, às vezes grandes, outras vezes miudinhas. É de tudo isso e disso tudo que vamos falar neste blog. Porque, acreditem em mim: A TRÊS É QUE É BOM! :)
terça-feira, 21 de março de 2017
quinta-feira, 16 de março de 2017
Purim - Carnaval
Quando se vive fora de Portugal, a possibilidade de contacto com outras culturas/religiões é, naturalmente, maior. Mas quando esse país de acolhimento é o Luxemburgo, essa probabilidade aumenta exponencialmente.
Acontece que o meu pequeno príncipe frequenta ,desde os 10 meses de idade, uma creche que pertence a uma Associação Judia. Escolhi esta creche pela proximidade do meu trabalho e por boas referências de uma amiga e uma educadora. E, apesar de aberta a todas as crianças, os miúdos são maioritariamente judeus e as celebrações anuais também são judias.
Ontem foi o dia em que celebraram a Purim - a wikipedia explica a origem e tradição - que, para o meu pequenote significou: dia de se mascarar!
E o disfarce para a "festa de carnaval" da creche estava escolhido há muito tempo: Spiderman!
Quanto entusiasmo.
A correr de um lado para o outro, a lançar teias e a trepar aos muros. A jogar às apanhadas ou a fazer fila indiana no escorrega. A jogar à bola ou simplesmente a rirem todos juntos como tolinhos, foi um final de tarde animado.
O meu filhote só sossegou quando viu chegar comida. Alapou-se logo numa mesa do jardim a enfardar bolinhos e bolachas. Para comer, aposta pai :)
Numa altura em que anda um tantinho implicante e rabugento, foi bom vê-lo divertido e a aproveitar o lado bom da vida.
As suas gargalhadas são música para os meus ouvidos. E nada me enche tanto o coração como a sua felicidade.
A três é que é bom!
Acontece que o meu pequeno príncipe frequenta ,desde os 10 meses de idade, uma creche que pertence a uma Associação Judia. Escolhi esta creche pela proximidade do meu trabalho e por boas referências de uma amiga e uma educadora. E, apesar de aberta a todas as crianças, os miúdos são maioritariamente judeus e as celebrações anuais também são judias.
Ontem foi o dia em que celebraram a Purim - a wikipedia explica a origem e tradição - que, para o meu pequenote significou: dia de se mascarar!
E o disfarce para a "festa de carnaval" da creche estava escolhido há muito tempo: Spiderman!
Quanto entusiasmo.
A correr de um lado para o outro, a lançar teias e a trepar aos muros. A jogar às apanhadas ou a fazer fila indiana no escorrega. A jogar à bola ou simplesmente a rirem todos juntos como tolinhos, foi um final de tarde animado.
O meu filhote só sossegou quando viu chegar comida. Alapou-se logo numa mesa do jardim a enfardar bolinhos e bolachas. Para comer, aposta pai :)
Numa altura em que anda um tantinho implicante e rabugento, foi bom vê-lo divertido e a aproveitar o lado bom da vida.
As suas gargalhadas são música para os meus ouvidos. E nada me enche tanto o coração como a sua felicidade.
A três é que é bom!
quinta-feira, 9 de março de 2017
O Primeiro
O peixe morre pela boca.
E, não raras vezes, já me vi censurar a mim própria por pensamentos e palavras que outrora tive face a comportamentos de criaturas que julguei inadmissíveis e que - pasmem-se - agora me acontecem a mim.
Uma dessas cenas terríveis que os miúdos (todos!) fazem é: eu sou o primeiro!
O que eu já me chateei com isto. Mas que raio de mania. E como contrariar? Pois... não sei. E nem mesmo o Dr. Mário Cordeiro - na rúbrica da Rádico Comercial "Mas tem mesmo de ser assim?" - me conseguiu elucidar.
Claro que devemos explicar que só é o primeiro aquele que se esforça muito e que trabalha para isso, que na vida nem todos vencem e que, desde que tenhamos dado o nosso melhor, não temos de ficar tristes por isso... bla bla bla (não escrevo isto num sentido crítico mas de plena concordância).
Não obstante, fica por esclarecer como é que moldamos/atenuamos essa ânsia de ganhar todas as vezes, com direito a grande beicinho em caso de desfeita (sim, às vezes não ganha - para se habituar à frustração de perder...).
Provavelmente o tempo ajudará. Inevitavelmente.
Devo confessar, contudo, que esse espírito competitivo do meu rebento me tem "dado jeito" em momentos críticos como seja a hora de ir para o banho. Nada mais eficaz do que: "vamos ver quem tira a roupa primeiro?". Em três tempos temos príncipe descascado a correr pela casa, orgulhoso por ter sido o primeiro e por me ter ganho outra vez...
É caso para dizer: se não os podes vencer, junta-te a eles :)
A três é que é bom!
E, não raras vezes, já me vi censurar a mim própria por pensamentos e palavras que outrora tive face a comportamentos de criaturas que julguei inadmissíveis e que - pasmem-se - agora me acontecem a mim.
Uma dessas cenas terríveis que os miúdos (todos!) fazem é: eu sou o primeiro!
O que eu já me chateei com isto. Mas que raio de mania. E como contrariar? Pois... não sei. E nem mesmo o Dr. Mário Cordeiro - na rúbrica da Rádico Comercial "Mas tem mesmo de ser assim?" - me conseguiu elucidar.
Claro que devemos explicar que só é o primeiro aquele que se esforça muito e que trabalha para isso, que na vida nem todos vencem e que, desde que tenhamos dado o nosso melhor, não temos de ficar tristes por isso... bla bla bla (não escrevo isto num sentido crítico mas de plena concordância).
Não obstante, fica por esclarecer como é que moldamos/atenuamos essa ânsia de ganhar todas as vezes, com direito a grande beicinho em caso de desfeita (sim, às vezes não ganha - para se habituar à frustração de perder...).
Provavelmente o tempo ajudará. Inevitavelmente.
Devo confessar, contudo, que esse espírito competitivo do meu rebento me tem "dado jeito" em momentos críticos como seja a hora de ir para o banho. Nada mais eficaz do que: "vamos ver quem tira a roupa primeiro?". Em três tempos temos príncipe descascado a correr pela casa, orgulhoso por ter sido o primeiro e por me ter ganho outra vez...
É caso para dizer: se não os podes vencer, junta-te a eles :)
A três é que é bom!
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