Eu cresci na aldeia. Correr de pés descalços na rua, entrar e sair de casa a todo o momento, conhecer pelo nome todos os meus vizinhos... nada disto me é estranho.
Contudo o meu pequeno príncipe sempre viveu na cidade. A porta fecha-se quando entramos em casa. Os vizinhos conhecemos de vista. A rua não é local para brincar.
No fim de semana passado fomos à santa terrinha para visitar a família e matar saudades do cheiro a pinheiro.
Para o meu pequenote equivaleu a uma aterragem no paraíso! Nunca o tinha visto tão excitado com tudo e com todos. Parecia um recluso em liberdade.
Era um correr desnorteado em todos os sentidos. Um beijar desenfreado a conhecidos e desconhecidos. Um palrar sem limites e por vezes até sem nexo. Um vrum vrum com os popós em todo o lado.
Passou três dias quase sem descansar, ansioso por correr, brincar, conhecer, descobrir, conquistar... Dos três foi ele quem mais aproveitou. Despreocupado e altamente entusiasmando, não nos deu sossego.
Não tivemos sorte com o tempo - frio e de chuva, pior do que os dias agradavelmente amenos que deixáramos para trás.
Contudo, o carinho e afeto daqueles que nos querem bem foram o suficiente para nos aquecer o coração.
Na sexta e no sábado ficámos pela terra Natal, com visita à família e amigos (não todos, que tempo foi curto).
No domingo, dia de aniversário da mamã, tínhamos previsto passar o dia no zoo com as tias e primos emprestados. As ameaças de chuva obrigaram-nos a alterar os planos. Fomos todos conhecer o D. Manuel I no World of Discoveries, na cidade invicta. Gosto tanto do Porto, carago! :)
Todo o tempo teria sido pouco para matar toda a saudade.
E porque nunca é demais dizê-lo: a três é que é bom!
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