segunda-feira, 27 de abril de 2015

Mises à jour

Dado o lapso de tempo entre a última entrada e o dia de hoje, achei por bem fazer-vos um apanhado dos acontecimentos mais relevantes dos últimos 15 dias.

Começo por vos contar que na semana que se seguiu à "perseguição" ao Coca, o meu pequeno príncipe ficou doente. Nada de extraordinário - apenas uma constipação - mas como teve febre, não pôde ir à creche. A solução de emergência foi ficar em casa do avô.
É um regalo para os dois! O neto faz tudo o que quer - seja comer pintarolas, ovinhos de chocolate, pintar as paredes, brincar com o telemóvel, ver televisão.... - e o avô desfruta de tempo com o piolho.
Claro que eu muito agradeço esta disponibilidade do meu pai, e se não achasse que ficam bem os dois, ficava eu em casa para cuidar do filho que, afinal de contas, é da minha responsabilidade.

Com o avô, o pequenito fez não apenas tudo o que já brevemente citei acima, como viu as máquinas a trabalhar (uma das suas recentes paixões) e iam juntos dar couves às galinhas. Os cócós do avô já não o assustam.

No sábado que se seguiu a essa semana de convalescença, o avô e o padrinho vieram a nossa casa para instalar os candeeiros e trouxeram a priminha para brincarem juntos. Divertiram-se muito com o comboio, as bolas e os popós. Claro que no grande popó a prima não teve muita oportunidade de andar porque o meu filho quase não larga o carro e, mal a viu chegar, correu para o Porsche, não fosse a prima apoderar-se dele...

Bem tento incutir-lhe o sentido da partilha, mas vejo que ele é bastante possessivo em relação aos seus brinquedos. Muitas vezes, agarra tudo o que pode nos braços e foge para um canto, para brincar só ele.

Este último sábado tivemos a visita de um casal - pais da namoradinha do meu menino (brincadeira nossa, de mães, que andávamos grávidas ao mesmo tempo) - e bem observei o desespero do meu filho, quando a menina se colocou em cima do carrito. Estava ansioso que ela saísse, só não a arrancando de lá porque lhe disse que não havia razão para não emprestar o seu popó e que deveria esperar que a amiguinha o abandonasse, para ele pode andar. Assim que a miúda saiu do carro, correu em largada para o recuperar e assapar a toda a velocidade.
Acho que há aqui uma certa vaidade do fedelho. Na forma como anda e domina o veículo, quando comparado com os amiguinhos, dá-lhes um festival! Muita prática :)

Outra novidade destes dias aconteceu na hora do pequeno almoço. Em casa, ao fim de semana, costumámos comer torradas com café com leite. O meu filho tem por hábito comer apenas o miolo do pão, fazendo grandes buracos no meio das fatias. No fim de semana passado, e seguindo o meu exemplo, quis molhar o pão dentro do leite, o que só faz sentido se molhar a parte da côdea (o miolo desfaz-se todo).
Mais do que aprovar o facto de não desperdiçar comida, achei muito engraçado o seu jeitinho a molhar o pão para, ato contínuo, se queixar que está com os dedos molhados. "Molhalho", diz ele. 

Para colmatar, ontem foi a festinha dos 3 anos da minha afilhadinha (e dos 33 do meu irmão)! Prova inequívoca de como o tempo passa a voar. Calma tempo! Vamos com calma! Eu quero viver muito ainda. Quero aproveitar esta nova vida que começou quando decidimos ter um filho. É que: a três é que é bom! 


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