Apesar disso, e embora tivesse já várias naninhas sem uso, decidimos comprar, tinha ele quase 6 meses, aquele que para nós nos pareceu o companheiro ideal - O Tigger, do Winnie the Pooh - e, além de vaguear lá por casa, passámos a levá-lo connosco nas curtas e longas saídas.
O rebento, à força de o ver em todo o lado, acabou por lhe achar alguma graça e adotou-o. Com o decorrer do tempo essa afeição foi aumentando.
Aliás, fruto desse amor maior, já moram lá em casa 5 tigres, de diferentes tamanhos e roupagens distintas. Mas apenas um - com uns 20 cm - lhe merece especial afeto e o acompanha da cama para a creche, da creche para casa :)
Desde que voltámos de férias, demonstra pelo raio do peluche uma adoração sem limites. Ora o aperta como se não houvesse amanhã, ora lhe morde o nariz - que era rosado, antes dos maus tratos, e agora tem uma tonalidade escura e deslavada - ora o atira para bem longe, mas sempre o procura nos momentos mais dificeis.
A situação mais engraçada - e complicada de gerir - que nos aconteceu por culpa do Tigger ocorreu esta semana.
Levei para casa um daqueles catálogos fantásticos, a transbordar de brinquedos, para a criançada fazer pedidos ao pai natal (e arruinar o orçamento familiar) e dei-o ao meu pequenote para ele se entreter (pensei eu que acharia engraçado aquele emaranhado de cores - sempre tem mais que ver do que os livros que volta e meia me espalha pelo chão).
Enganei-me!
Logo no primeiro folhear de página, quem é que ele encontrou? Sim, esse mesmo - O Tigger! E convencê-lo de que aquilo não passava de uma imagem impressa e de que não nos seria possível arrancá-lo do papel? Foi um 31. Chorou baba e ranho, só sossegando um pouquinho quando esmagou o Tigger - o verdadeiro - nos braços.
Conclusão: ontem, quando fomos às compras, lá viemos com outro Tigger - o sexto!
Histórias giras, não são? A três é que é bom! ;)